Por
Deiber Nunes Martins
No
século IV, Santo Eusébio, fugindo da perseguição dos arianos, refugiou-se nas
montanhas do Vale d’Oropa, na província de Piemonte. Levava com ele uma imagem
de Nossa Senhora, que se distinguia das imagens conhecidas. Talhada em cedro
negro, fazia parte das “madonas pretas” que eram veneradas nas capelas da
Alemanha e da França. Nas montanhas, o santo depositou a imagem mariana num
casebre abandonado, que foi ao longo do tempo reformado, tornando-se anos mais
tarde o santuário de Nossa Senhora da Oropa.
No
Vale d’Oropa, Santo Eusébio reuniu discípulos dispostos a viver segundo a regra
de São Bento. Estes discípulos tornaram-se os guardiões do santuário,
preservando-o dos ataques bárbaros e de tantos perigos que afligiram a região
de Piemonte ao longo dos anos.
A
devoção à Virgem d’Oropa difundiu-se por toda a região, sobretudo na cidade de
Biella, vizinha ao vale d’Oropa. Nesta cidade, a população pediu a intercessão
de Nossa Senhora contra o flagelo da peste, entre os séculos XVI e XVII. Foram
atendidos e a peste foi controlada na região. Em agradecimento, passaram a
fazer anualmente a peregrinação ao santuário de Oropa. E assim é feito
anualmente.
Os
padres eremitas cuidaram do santuário até o final do século XV, quando padres
seculares, seguidores de Santo Eusébio, tomaram pra si a função, sendo
suplantados a partir de 1918 por missionários e padres redentoristas.
Ao
longo da história da devoção de Nossa Senhora da Oropa, um fato chama a atenção:
por volta do século XVI, tentaram levar a imagem do santuário nas montanhas,
para uma igreja na cidade de Biella. No entanto, segundo conta a tradição, no
meio do caminho, a imagem teria tomado um peso que lhe fazia impossível de ser
carregada. Resolveram então retornar com a imagem ao santuário nas montanhas e
ela teria com isso voltado ao seu peso normal. Para recordarem o fato e o
milagre, construíram no local onde haviam parado com a imagem de Maria, uma
capela, a que chamaram de capela do transporte.
OREMOS:
Nossa Senhora da Oropa, inúmeras são as graças que tencionamos pedir. No entanto, reconhecemos que a maior graça que podemos receber por meio de vossa intercessão é a saúde. Livrai-nos dos males do corpo e da alma, oh Mãe, para que possamos louvar e exaltar a presença de Deus em meio ao mundo. Ajuda-nos a suportar as dores e o peso da enfermidade, quando ela nos acometer, para que por meio de nossa condição física, possamos testemunhar o amor de Deus por seus filhos. Cuidai, oh Mãe da saúde de vossos filhos.
Nossa Senhora da Oropa, inúmeras são as graças que tencionamos pedir. No entanto, reconhecemos que a maior graça que podemos receber por meio de vossa intercessão é a saúde. Livrai-nos dos males do corpo e da alma, oh Mãe, para que possamos louvar e exaltar a presença de Deus em meio ao mundo. Ajuda-nos a suportar as dores e o peso da enfermidade, quando ela nos acometer, para que por meio de nossa condição física, possamos testemunhar o amor de Deus por seus filhos. Cuidai, oh Mãe da saúde de vossos filhos.
Nossa
Senhora da Oropa, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI,
Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
ZANON,
Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos
Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.
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