quarta-feira, 24 de maio de 2017

144º dia, Nossa Senhora Auxiliadora


Por Deiber Nunes Martins
Três fatos de suma relevância na história da humanidade, fizeram com que a Mãe de Jesus ficasse conhecida como a Auxiliadora dos Cristãos.
O primeiro deles, no ano 626, a cidade de Constantinopla foi atacada pelos persas. O patriarca Sérgio, invocou a Santíssima Virgem e no 11º de invasão persa, uma bela senhora, acompanhada de duas ajudantes, foi vista saindo da Igreja e seguindo rumo ao lugar onde se alojavam os soldados persas. A princípio, o povo pensou tratar-se da imperatriz de Constantinopla, mas logo se teve notícia de que ela se encontrava no palácio. Enquanto perguntavam quem era a senhora a seguir na direção do inimigo, ouviram muita agitação vinda do meio dos persas. Em seguida, as tropas persas foram vistas abandonando Constantinopla. O povo então deu crédito aquela vitória, à Nossa Senhora Auxiliadora, que sempre acorre seu povo.
O segundo feito de Nossa Senhora Auxiliadora foi no século XVI, quando as tropas do imperador Selim I partiram para conquistar todo o continente europeu. Com o intuito de salvar os países católicos daquela invasão, o Papa Pio V, conseguiu fazer com que a Espanha e Veneza fizessem um acordo de cooperação. E esta aliança, fez com que os muçulmanos liderados por Selim I, fossem derrotados em Lepanto, na Grécia, no dia 7 de outubro de 1571.
O terceiro feito de Maria Santíssima, aconteceu no início do século XIX, quando o imperador francês Napoleão I, impôs à Igreja um pesado jugo. Sob protesto, o Papa Pio VII excomungou Napoleão e este o prendeu no castelo de Fontainebleau, onde o Pontífice passou por toda espécie de sofrimentos e humilhações, por cinco anos. Neste tempo, a Igreja sempre manteve-se em comunhão pelo Papa. Todos elevavam suas preces a Deus, inclusive o Papa, que prometeu coroar a imagem de Nossa Senhora em Savona, lugar onde havia sido preso por Napoleão. Em 1813, de forma surpreendente, as tropas napoleônicas foram vencidas pelos exércitos aliados, na Batalha de Leipzig. Pressionado, Napoleão teve de libertar o Papa. Pio VII, em cumprimento da sua promessa, foi até Savona, onde coroou a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora. No dia 24 de maio de 1824, o Papa fez sua entrada triunfante em Roma. E a partir desse dia, passou-se a festejar todos os anos, a Virgem Auxiliadora dos cristãos.
Esta devoção, tomou grandes proporções quando São João Bosco e os salesianos que o seguiam, acolheram Nossa Senhora Auxiliadora como patrona. Por meio dos salesianos, esta devoção ganhou corpo.
A imagem de Nossa Senhora Auxiliadora traz Maria de pé, segurando o Menino Jesus no braço esquerdo, usando uma capa presa ao pescoço, que cobre as pernas do Menino. Traz a Virgem em seu braço direito estendido, o cetro de ferro.
OREMOS:
Oh Maria concebida sem pecado original. Quero amar-vos toda vida, com ternura filial. Vosso olhar, a nós volvei. Vossos filhos, protegei. Oh, Maria! Oh Maria! Vossos filhos protegei!
Guia-nos, Mãe Auxiliadora, pelos caminhos de Vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ajuda-nos, nas dificuldades desta vida, para que possamos ser instrumentos do amor do Pai na vida de nossos irmãos. Nestes tempos tão difíceis, Mãe, não nos deixai perecer. Fazei com que tenhamos serenidade e firmeza para tudo suportar, por amor a Jesus. Auxiliai-nos, Mãe querida, a sermos fiéis e firmes em nosso propósito cristão.
Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.
ROMAN, Ernesto N. Aparições de Nossa Senhora: Suas mensagens e milagres. São Paulo: Ed. Paulus, 2015.
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.





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