sexta-feira, 30 de junho de 2017

181º dia, Nossa Senhora de Montagnaga

Por Deiber Nunes Martins
“Maria, Jesus, ajudai-me!”, foram essas as palavras de súplica de Domenica Tarza, quando na cidade de Montagnaga, no Alto Ádice na Itália, as ovelhas que pastoreava se agitaram e saíram em disparada, sem que a jovem pastora as pudesse controlar. Imediatamente à súplica, a Virgem Maria lhe apareceu dizendo que a ajudaria. Disse também a Mãe de Jesus, que Domenica havia prometido ir ao Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio e que não era preciso, bastando apenas ir à festa da Ascensão de Cristo na capela de Sant’Ana em Montagnaga e rezar diante da imagem da Virgem do Caravaggio lá depositada.
A jovem foi obediente à Virgem e no domingo, dia da festa, foi até a Capela de Sant’Ana, conforme lhe fora orientado. Enquanto Domenica rezava, a Virgem Maria apareceu-lhe belíssima e lhe disse:
“Eu sou Maria, a Mãe do Senhor. Suplico-te que fales dessa aparição ao padre do lugar. Não tenhas medo. Não te acontecerá nada de mal. Eu estarei contigo. Em meu nome deves comunicar que em cada ano, neste dia, seja celebrada uma festa”.
Domenica fez conforme lhe fora pedido. Mas poucos acreditaram nela. E o padre, mostrou-se bem desconfiado da história que a pastora de ovelhas lhe contara.
Nossa Senhora então tornou a aparecer à Domenica, dizendo:
“Eu escolhi este lugar como trono da minha misericórdia. Quem vier rezar aqui com fé não retornará para casa com as mãos vazias. Interesse-se para que seja construída uma espaçosa igreja para os meus devotos, que virão em grande número”.
Finalmente, em 1730 o padre e a comunidade local deram crédito à Domenica e o Santuário foi construído, sendo inaugurado em 1750.
OREMOS:
Virgem de Montagnaga, que em nossa casa, faça-se vossa morada. Que a vossa misericórdia, a Misericórdia do Senhor, seja nossa confiança e nosso penhor, diante de tanta inconsequência e tanta falta de perdão entre vossos filhos, meus irmãos. Ajudai-nos a sermos mais cordiais uns com os outros e cheios de misericórdia e compaixão. Que paremos de olhar o irmão com olhar de juiz e com preconceito, mas que possamos conviver em harmonia e santidade, pois só assim é que poderemos fazer neste mundo a Civilização do Amor, que Cristo tanto espera.
Nossa Senhora de Montagnaga, velai por nós!
REFERÊNCIAS:
ROMAN, Ernesto N. Aparições de Nossa Senhora: suas mensagens e milagres. São Paulo: Ed. Paulus, 2015.
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.
Site Derradeiras Graças – Obra do Espírito Santo, disponível em http://www.derradeirasgracas.com/4.%20Apari%C3%A7%C3%B5es%20de%20N%20Senhora/Nossa%20Senhora%20em%20Montagnaga.htm, acessado em 29 de junho de 2017 às 11h50min.


quarta-feira, 28 de junho de 2017

180º dia, Nossa Senhora do Vale

Por Deiber Nunes Martins
O título Nossa Senhora do Vale remonta a duas devoções distintas: uma na Freguesia de Erra, em Portugal, a outra na Província de Tucumán, na Argentina.
Na região Portuguesa de Erra, um costume devocional é bastante difundido: pessoas fazem um colar com cinco folhas de aroeira e o usam, para pedir intercessão à Virgem Maria. A tradição teria sido iniciada por conta de um milagre que os freis franciscanos de Erra haviam obtido. Por conta disso, as pessoas depositavam os colares, denominados “colares milagrosos de Nossa Senhora do Vale” numa ermida construída em um local, onde a imagem de Maria teria aparecido. Os “colares de Nossa Senhora do Vale” são deixados na ermida após obterem a graça que pedem.
Na Argentina, a devoção a Nossa Senhora do Vale teria surgido após a imagem mariana ter sido encontrada no vale de Catamarca, região provincial de Tucumán. Quando da colonização da região, os espanhóis que ali aportavam, tiveram dificuldades com os indígenas. Visando evangelizá-los, o governador de Tucumán, Juan Ramirez de Velasco, tomou consigo o padre jesuíta Alonso de Bárcena e percorreu todas as vilas e aldeias da região, logrando êxito na catequização e na conquista dos índios, que recebiam o novo governo e o serviam, sem oferecer resistência.
Os índios catequizados costumavam rezar em uma gruta onde havia uma imagem da Imaculada Conceição. Faziam isso em segredo, sem nenhum alarde, até que um dia, um índio, a serviço do explorador Manuel de Salazar, viu outros índios entrarem às escondidas na gruta e contou a seu amo. O explorador, mesmo diante dos protestos dos índios, pegou a imagem e levou-a para casa.
A Virgem Maria, por meio de alguns milagres, fez-se conhecer seu desejo, de não ser venerada em uma casa particular, mas sim em uma capela, onde estaria acessível a todos os seus devotos, espanhóis e indígenas. Assim, construíram-lhe a capela, onde a imagem ficou por muitos anos.
Até que o colonizador espanhol, em atos de desatino, provocou a ira dos índios calchaquíes e estes atacaram  a minoria de espanhóis e simpatizantes, residentes dos Vales de Catamarca e El Viejo. Foi neste momento que a Mãe de Jesus se fez perceber e interveio no conflito, fazendo com que os índios fugissem atemorizados da presença da Mãe de Nosso Senhor. A Virgem Maria então proclamou, por meio de sua imagem milagrosa, venerada há muito tempo na gruta do Vale de Catamarca e depois na capela construída em sua honra, que defenderia toda a província de Tucumán e seus vales. Por esta razão, ficou conhecida na Argentina como Nossa Senhora do Vale.
OREMOS:
Nossa Senhora do Vale, vós que sois a patrona tanto de Argentinos quanto de Portugueses, olhai também pelo nosso Brasil. Intercedei pelos vossos filhos, oh Mãe e por este país que tanto tem sofrido com os desatinos e as ganâncias dos poderosos. Convertei os corações dos homens e das mulheres, para que entendam que a desonestidade e a irresponsabilidade do “jeitinho brasileiro”, só ampliam as injustiças e desigualdades no país. Fazei com que os brasileiros possam voltar a ter orgulho de sua pátria. E que possamos aprender com Vosso Filho Jesus Cristo, a fazermos a vontade do Pai.
Nossa Senhora do Vale, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

179º dia, Nossa Senhora das Três Mãos


Por Deiber Nunes Martins
O período iconoclasta foi um triste momento para a cristandade na Europa. Durante este tempo, imagens cristãs eram destruídas, e os seus portadores eram perseguidos. Um desses defensores dos ícones cristãos, São João Damasceno, foi duramente perseguido e por ordem do imperador Leão Isáurico teve a mão direita cortada e exposta ao povo.
Depois de muita oração, João prometeu diante do ícone de Nossa Senhora, que usaria a mão direita eternamente para honrar Maria Santíssima. Suas preces foram atendidas e o santo teve a mão recuperada de forma milagrosa. Em agradecimento, mandou fazer uma mão de prata, que depositou ao colo de Nossa Senhora. Surgiu ali, o ícone de Nossa Senhora das Três Mãos.
De origem oriental, o ícone foi presenteado ao metropolita da Sérvia no século XIII. Tempos mais tarde, quando a Sérvia foi invadida pelos turcos, o ícone foi levado para o monte Athos e hoje se encontra no Mosteiro de Kilandari. Algumas cópias do ícone mariano foram feitas e enviadas às igrejas no Oriente. Hoje se encontram nas igrejas na Rússia, Grécia e Sérvia.
OREMOS:
Nossa Senhora das Três Mãos, vós sois a mão amorosa de Deus Pai a nos segurar e a nos consolar, nos momentos de dor e angústia. Afastai de nós toda desesperança e aumentai a nossa fé. Que por meio da oração, possamos perceber as obras de Deus em nossa vida e a vossa intercessão poderosa.
Nossa Senhora das Três Mãos, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

História de Nossa Senhora das Três Mãos. Postada no Portal A12, Academia Marial de Aparecida, disponível em http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/nossa-senhora-das-tres-maos, acessada em 27 de junho de 2017 às 14h30min.

terça-feira, 27 de junho de 2017

178º dia, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Por Deiber Nunes Martins
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um belíssimo ícone bizantino, pintado provavelmente no século XIV, alguns acreditam até que por São Lucas. Este ícone ficava em uma igreja, na ilha de Creta, na Grécia. O nome “Perpétuo Socorro” faz referência ao momento em que Jesus na cruz, entrega sua Mãe aos cuidados de João, e o apóstolo, aos cuidados de sua Mãe.
O belíssimo quadro de Nossa Senhora tinha a fama de milagroso. Por isso, foi sentida sua perda, quando um desonesto negociante roubou o quadro e o embarcou num navio para Roma. Porém, uma forte tempestade impedia a embarcação de zarpar. A tripulação, em desespero, começou a rezar pra Maria Santíssima interceder pelo fim da tempestade. Não imaginavam eles que a imagem mariana estava ali, escondida em meio às mercadorias embarcadas. A Mãe de Jesus então, atendeu aos pedidos e o mar se acalmou, e assim a embarcação pôde zarpar.
Arrependido do roubo, o comerciante desonesto morreu, logo que chegou a Roma. Isto fez com que a imagem ficasse por um tempo desaparecida. Por meio de sonhos, Nossa Senhora falou a vários fiéis que era Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e onde estava escondida. A Mãe de Jesus também pedia que fosse levado seu ícone para a Igreja de São Mateus, em Roma.
No entanto, uma teimosa senhora detinha a imagem em seu poder e a guardava em sua casa. Mesmo sob os pedidos insistentes da Virgem, insistia em guardar tão precioso tesouro em casa. Até que Nossa Senhora apareceu a filha dessa mulher, uma menina de 6 anos e disse-lhe:
“Dize a tua mãe e a teu avô que Santa Maria do Perpétuo Socorro vos admoesta que a leveis de vossa casa para uma igreja, senão morrerei s dentro em pouco”.
Temerosa, a mulher resolveu cumprir o pedido de Maria e entregou o ícone aos padres agostinianos, que moravam na igreja de São Mateus. Os padres prepararam uma grande festa para a entronização da imagem na igreja. Por muito tempo, a igreja de São Mateus se tornou um centro de peregrinações e devoção mariana.
Contudo, alguns séculos depois, por conta de revoluções, guerras e toda espécie de perseguições aos cristãos e às imagens sacras, os religiosos esconderam novamente a imagem do Perpétuo Socorro. Em 1812 a igreja de São Mateus foi destruída.
Algumas décadas mais tarde, o Papa Pio IX convidou os padres redentoristas a firmarem morada em Roma. E os padres escolheram o lugar onde outrora existia a igreja de São Mateus. Estes padres, pesquisando a história do lugar, descobriram entre os documentos dos padres agostinianos, relatos da imagem de Nossa Senhora. Com interesse e após investigarem, descobriram que a imagem se encontrava escondida em um asilo. Pediram então ao Santo Padre que concedesse a eles a posse e a guarda do ícone. O Papa atendeu o pedido e em 26 de abril de 1866, a imagem foi reconduzida à então igreja de Santo Afonso, onde antes era a igreja de São Mateus.
Ao longo dos séculos, a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi preservada de diversos ataques dos inimigos de Cristo. E mesmo quando o mal se aproximara da imagem mariana, Deus interveio, operando prodígios que a resguardaram a devoção. O que dizer da ilha de Creta, que tão logo a imagem de Maria lhe fora roubada, os exércitos muçulmanos empreenderam um terrível ataque sobre a ilha, destruindo igrejas e lugares de devoção cristã? Ou mesmo ao longo do tempo, quando sob ameaça, a imagem foi escondida, para que se mantivesse intacta.
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro , a partir do século XIX, foi amplamente difundida pelos Redentoristas. Foi assim que ela chegou ao Brasil e onde hoje tem, milhares de devotos.
Este é um título que denota todo carinho da Mãe de Nosso Senhor por seus filhos. Por isso, se preserva ao longo dos tempos. A imagem do Perpétuo Socorro é representada pela Virgem Maria segurando o Menino Jesus em seus braços. Cheia de significado, a imagem ou o ícone destacam a paixão de Cristo e a intercessão de Nossa Senhora em favor da humanidade.
OREMOS:
Santa Maria do Perpétuo Socorro, socorrei vossos filhos e filhas. Abençoai as famílias, os doentes nos hospitais, as pessoas desempregadas. Socorrei, Mãe, todos que passam por aflições, por situações difíceis e até desesperadoras. Afastai de vossos filhos, os embustes malignos e toda espécie de tentações que o pai da mentira coloca diante de cada um de nós.
Dai-nos, Mãezinha, um coração puro e sensível às realidades dos irmãos. Que possamos nos encher de um espírito generoso e fraterno e assim, fazer acontecer a vontade de Deus em nossas casas, em nossas famílias e a todos os nossos irmãos.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

177º dia, Nossa Senhora de Avioth


Por Deiber Nunes Martins
O pequeno vilarejo de Avioth, na França, ganhou este nome graças ao local onde no ano de 1100, um grupo de lavradores achou uma imagem de Nossa Senhora escondida em um matagal. O local do encontro chamava-se D’avyo e daí o nome Avioth, que tempos depois nomeou a vila. A imagem de madeira, trazia Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo e um cetro na mão.
Surpresos com a imagem que haviam encontrado, os lavradores decidiram depositá-la na Igreja de Saint Brice. No entanto, a imagem desapareceu de Saint Brice, voltando a ser encontrada no matagal em D’avyo. Os lavradores então entenderam que ali deveria ser erguido uma Igreja em honra a Nossa Senhora.
A partir de então vários milagres começaram a acontecer em Avioth, chamando a atenção de São Bernardo de Claraval, o fundador dos monges cirtercienses e devoto fervoroso de Maria. Conforme os milagres e as curas iam acontecendo, mais e mais pessoas peregrinavam até Avioth.
É interessante frisar que o vilarejo de Avioth não possui mais que 300 habitantes. No entanto, a igreja que construíram para Nossa Senhora de Avioth cabe mais que 3 vezes a população do vilarejo. A razão para desproporcionalidade se deve ao fato de que nos séculos XIII e XIV, Avioth era um dos lugares mais visitados na Europa, por conta de Nossa Senhora.
Por tradição, desde a Idade Média, a oração da Salve Rainha é rezada ao final da Santa Missa em Avioth.
OREMOS:
Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre! Oh clemente, oh piedosa, oh doce e sempre, Virgem Maria!
Rogai por nós santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amém.
REFERÊNCIA:

Página do site Luzeiro, disponível em http://luzeirosantamaria.blogspot.com.br/2008/10/n-sr-de-avioth.html, último acesso em 23 de junho de 2017 às 11h25min.

domingo, 25 de junho de 2017

176º dia, Nossa Senhora de Ceuta


Por Deiber Nunes Martins
A terrível batalha de Aljubarrota, vencida pelo exército português em 14 de agosto de 1385, foi na verdade um grande feito obtido pela intercessão de Nossa Senhora. O exército de Dom João I era cinco vezes menor ao de Castela e mesmo assim os portugueses saíram vitoriosos. Motivados, os portugueses partiram para a conquista da Mauritânia em 1415.
Na Mauritânia, os portugueses derrotaram os mouros numa cidade chamada Ceuta, diante do Mar Mediterrâneo, próximo a Gibraltar. Nessa época, os mouros dominavam todo o norte da África e o sul da Espanha. Esta vitória foi um feito extraordinário. Em ação de graças, Dom João colocou o cetro real na mão direita da imagem de Nossa Senhora, na igreja de Ceuta. Com o gesto, o imperador português oferecia à Virgem Maria o comando das tropas portuguesas. E a partir daquela vitória na Mauritânia, iniciou-se a expansão ultramarina para Portugal.
Surgia assim a devoção a Nossa Senhora de Ceuta.
OREMOS:
Mãezinha do Céu, Mãe do puro amor, Jesus é Teu Filho. Eu também o sou! Ajudai-me, oh Mãe a reconhecer o amor de Deus por mim em todos os momentos do meu dia. Ajudai-me a perceber as maravilhas do Céu, em cada passo que eu der e mesmo quando eu vacilar, que minha vida esteja nas mãos de Nosso Senhor.
Junto ao meu Anjo da Guarda e a toda Milícia Celeste, Virgem Mãe, governe a minha vida!
Nossa Senhora de Ceuta, velai por nós!
REFERÊNCIA:

BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.

sábado, 24 de junho de 2017

175º dia, Nossa Senhora Rainha da Paz


Por Deiber Nunes Martins
Rainha da Paz é o título pelo qual Nossa Senhora é mais conhecida em Medjugorje, na Bósnia-Herzegovina, onde ela aparece com maior frequência. Desde 24 de junho de 1981, que Nossa Senhora aparece aos jovens Matija Pavlovic, Mirjana e Ivan Dragicevic, Ivanka e Vicka Ivankovic e Jancov Colo. Em suas aparições desde então, ela tem pedido aos jovens conversão e paz. Nestas aparições, a Virgem Maria sempre se apresentou como a Rainha da Paz. E repetidas vezes ela pede a seus filhos a paz.
“Paz, paz, paz, reconciliai-vos!”, nos diz a Mãe de Deus e continua: “Paz com Deus e entre vós!”, este é o conselho da Mãe a seus filhos, um conselho que pode soar como uma ordem, tendo em vista que dez anos depois de sua primeira aparição, a guerra civil entre a Iugoslávia e a Bósnia destruiu este país.
Antes da guerra civil que destruiu o país, o povo bósnio era controlado pelas leis comunistas da Iugoslávia. Essas leis proibiam manifestações religiosas, de modo que os jovens videntes da Rainha da Paz passaram a ser perseguidos e tiveram de contar com a proteção do pároco local.
Um dos grandes sinais da aparição da Rainha da Paz em Medjugorje foi a inscrição no céu, da palavra “MIR”, que quer dizer “PAZ”. A partir de então, as pessoas começaram a compreender o pedido de Nossa Senhora para seus filhos.
OREMOS:
Maria, Rainha da Paz, guia-nos a paz. Que saibamos encontrá-la, primeiramente em cada um de nós, em nosso interior, para assim alimentarmos aos outros da nossa paz. Que saibamos conviver em harmonia e fraternidade com os irmãos, refreando sempre em nós, os impulsos de nosso temperamento e dos nossos desejos que nem sempre confluem com o vosso testemunho de amor para a humanidade.
Nossa Senhora Rainha da Paz, rogai por nós!
REFERÊNCIA:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes. Orações e história de 260 títulos marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.


sexta-feira, 23 de junho de 2017

174º dia, Nossa Senhora Conquistadora


Por Deiber Nunes Martins
Originada no Rio Grande do Sul, a devoção a Nossa Senhora Conquistadora surgiu no século XVII, mais precisamente no ano de 1626. Nesta época, o padre Roque Gonzáles, jesuíta, iniciou no período colonial, a evangelização dos povos indígenas. Percorrendo o extremo oeste do Estado gaúcho, os jesuítas reorganizaram os índios em comunidades chamadas reduções. A estas reduções, os padres catequizavam e levavam a fé cristã.
Mas o começo do trabalho junto às aldeias só obtinha êxito, se o apoio dos caciques fosse conquistado. Neste intento o padre percorreu as aldeias indígenas levando uma imagem da Imaculada Conceição. Neste percurso, conseguiu conquistar o apoio de dois caciques e a partir daí, nomeou a imagem que trazia consigo na canoa de Nossa Senhora Conquistadora.
A primeira redução formada pelo Pe. Gonzáles, teve erguida uma igreja de pau a pique, coberta de palha, dedicada a Nossa Senhora da Candelária. Nesta igreja foi celebrada a primeira missa no Rio Grande do Sul. A Virgem Conquistadora foi o primeiro título mariano a chegar ao Rio Grande do Sul. Por conta disso, tornou-se a protetora deste Estado.
OREMOS:
Nossa Senhora Conquistadora, vós conquistastes o indígena e tantos outros povos, tantas outras raças e culturas diferentes. Com humildade e mansidão, se achegaste aos corações mais endurecidos e resistentes ao Cristo, Verbo de Deus. Acolhe, oh Mãe, nossos pedidos de conversão. Conversão a nós mesmos, conversão aos povos de cerviz dura, que promovem a maldade e a desunião. Conquiste Mãe, os corações mais distantes de Deus.
Nossa Senhora Conquistadora, rogai por nós!
REFERÊNCIA:
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.


quinta-feira, 22 de junho de 2017

173º dia, Nossa Senhora de Laus


Por Deiber Nunes Martins
No ano de 1664, a jovem Benôite Rencurel, com então 16 anos, conduzia um rebanho, rumo as montanhas de São Miguel, quando ouviu de uma pessoa mais velha, instruções que a deixaram perplexa:
“Amanhã deves ir ao vale de Santo Estêvão; aí verás uma bela senhora, que é a Mãe de Deus”.
Intrigada, Benôite responde:
“A Mãe de Deus está no céu. Como é que poderei vê-la aqui na terra?”
“Ela está no Céu, mas vem à terra sempre que quer”, foi à resposta que obteve.
A partir dali, Nossa Senhora começou a aparecer para a jovem, no início em uma pequena capela. Tempos depois, em uma capela maior, construída em honra a Maria. Por 54 anos a Mãe de Nosso Senhor preparou Benôite, para que ela fosse sua aliada, na urgente luta pela conversão dos pecadores.
Muitos padres presenciaram a ocorrência de fatos sobrenaturais no interior da capela. Ao longo dos anos, perfumes celestiais se espalhavam aos quatro cantos da capela, enquanto se praticavam atos devocionais, ou durante a celebração da Santa Missa.
Benôite Rencurel faleceu em 28 de dezembro de 1718, em odor de santidade, após sofrer inúmeras afrontas para defender a Virgem Maria e fazer cumprir a missão que lhe fora dada.
Num intervalo inferior a um ano, desde as primeiras aparições à Benôite Rencurel, inúmeros milagres e prodígios aconteceram em Laus, cidade dos Alpes, situada à diocese francesa de Gap. Tais milagres de Nossa Senhora, fizeram com que a 25 de março de 1665, cerca de 35 paróquias da região, se reunissem no lugar onde Maria teria aparecido.
Em 4 de maio de 2008, Dom Jean Michel Di Falco, bispo de Gap, declara a aprovação oficial da Igreja, às aparições de Nossa Senhora de Laus. Diz o bispo:
“Reconheço a origem sobrenatural das aparições e os fatos e ditos, experimentados e narrados por Benôite Rencurel. Animo a todos os fiéis a vir e orar, e procurar renovação espiritual neste santuário.
OREMOS:
Santa Maria, Mãe de Deus. Muito precisamos do teu amparo, do teu apoio, em nossas batalhas espirituais. Assim como nos diz Paulo, o bem que desejamos nem sempre o fazemos e até fazemos o contrário, desejando acertar. Erramos, quando na verdade, nosso desejo é acertar. Acertar o caminho rumo a Deus Pai. Nesta empreitada, Virgem Mãe, ajuda-nos a fazer a vontade do Pai e a fugir do pecado. Ajuda-nos em nossa caminhada, em nosso processo de conversão.
Nossa Senhora de Laus, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
CASTRO, Maria Alice Soares de. Nossa Senhora de Laus. Artigo publicado no Portal A12, disponível em http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/nossa-senhora-de-laus, acessado em 20 de junho de 2017 às 16h06min.
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.


quarta-feira, 21 de junho de 2017

172º dia, Nossa Senhora de Celles

Por Deiber Nunes Martins
No ano de 1686, na cidade de Celles, ao sul da França, a Virgem Maria apareceu a um jovem chamado João Astrié. Assim como em outras aparições marianas, a Mãe de Jesus pediu ao jovem que fizesse penitência, assim como todos os seus conterrâneos.
Segundo conta o abade Rouzand em seus estudos sobre Nossa Senhora, João Astrié andava no campo quando foi surpreendido por uma pombinha que parecia acompanhá-lo pelo caminho. Num dado momento da caminhada, a pombinha tomou-lhe a dianteira, como que guiando o rapaz.
De repente, a avezinha tomou, diante do jovem, o aspecto de uma mulher, assombrando João Astrié. Para acalmá-lo, a mulher disse: “Sou eu, a Virgem Maria”. E a seguir pediu que ele e toda a humanidade fizessem penitência.
A partir da aparição de Nossa Senhora, ficou seu título: Nossa Senhora de Celles, dado à imagem de Maria venerada no santuário da cidade. Numerosas procissões passaram a ser organizadas em Celles. Também numerosos prodígios foram experienciados na região, como curas e diversos prodígios, sobretudo em relação às moléstias dos olhos.
OREMOS:
Mãe puríssima, libertai-nos de todos os males do corpo e da alma. Afastai de nós as ocasiões de pecado e dai-nos, pela Luz do Espírito Santo, o discernimento necessário para fugirmos de tudo o que nos afasta do Pai.
Nossa Senhora de Celles, velai por nós!
REFERÊNCIA:

ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.

terça-feira, 20 de junho de 2017

171º dia, Nossa Senhora Consolata


Por Deiber Nunes Martins
A origem da devoção a Nossa Senhora Consolata vem do século V, quando Santo Eusébio, fugindo da Palestina, expulso que fora pelo imperador Constâncio, leva a imagem de Nossa Senhora a seu amigo, São Máximo.
São Máximo colocou a imagem em uma capela dedicada ao apóstolo Santo André, em Turim, na Itália. Ao longo do tempo, Maria foi derramando graças e mais graças aos fiéis que a chamavam de Nossa Senhora Consoladora ou popularmente Consolata. E por quatro séculos a devoção a Nossa Senhora Consolata ganhou força e uma infinidade de devotos.
No século IX, a crise iconoclasta trouxe uma ameaça a devoção em Nossa Senhora Consolata. Isso porque os iconoclastas, em um surto herético, destruíam todas as imagens de santos que adornavam as igrejas. Em 820, os religiosos de Turim resolveram esconder a imagem nos subterrâneos da igreja, onde ficou escondida por mais de um século. Tempo suficiente para as pessoas perderem a referência a Virgem Consolata e a devoção se enfraquecer, e os religiosos que esconderam a imagem, morrerem sem revelar onde ela estava escondida.
Foi no ano de 1014, que o Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, teve uma visão de Maria e nesta visão, Nossa Senhora lhe pediu que construísse para ela três capelas, sendo uma na cidade de Turim. Logo após a visão, o marquês ficou curado e atendeu ao pedido da Mãe de Jesus.  Ao começarem a construção, durante as escavações, encontraram intacto o quadro de Nossa Senhora Consolata.
O povo se encheu de alegria e festa, ao devolver a imagem a Igreja de Santo André. Porém as frequentes guerras daquele tempo destruíram esta Igreja e a capela que abrigava a imagem de Nossa Senhora, que novamente desapareceu nas ruínas ficando sumida por cerca de 80 anos.
Somente quando João Ravache, um cego da cidade francesa de Briançon, teve uma visão de Maria, que lhe prometera devolver-lhe a visão caso encontrasse sua imagem nas ruínas da Igreja de Santo André, é que a imagem foi reencontrada outra vez. Para atender ao pedido da Virgem, João Ravache partiu com muita dificuldade da França para Turim, onde conseguiu sensibilizar o bispo Mainardo que o acolheu e ajudou. Em 20 de junho de 1014, finalmente encontraram a imagem da Virgem Consolata, mais uma vez intacta e a levaram ao cego que imediatamente recuperou a visão. O bispo, impressionado com o milagre, invocou Maria, dizendo: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!”
A partir de então consolidava-se a devoção a Nossa Senhora Consolata, cuja festa sempre é comemorada a 20 de junho.
OREMOS:
Virgem Consolata, tantos foram os desencontros entre vossa imagem milagrosa e o vosso povo, vossos filhos. Ajudai, oh Mãe a seus filhos a encontrarem na fé a certeza da vitória em Cristo Jesus! Mostrai-nos a todo momento que nem tudo está perdido, para que revigorados pela fé, possamos sempre deixar no mundo um olhar de esperança que o renove.
Nossa Senhora Consolata, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.
Portal A12 disponível em http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/nossa-senhora-consolata-1


segunda-feira, 19 de junho de 2017

170º dia, Nossa Senhora Refúgio dos Pecadores


Por Deiber Nunes Martins
Em Savona, na Itália, na manhã de 15 de março de 1536, um camponês, Antônio Botta, assustou-se, quando ouviu uma voz junto às parreiras de uva. A voz lhe dizia: “Não temas! Eu sou a Virgem Maria.” Tempos depois, Nossa Senhora voltou a aparecer ao camponês e como mensagem disse que o mundo teria sérios problemas e seria duramente castigado se não se voltasse à oração e as obras de caridade. Após ouvirem do camponês o recado, houve grande mudança de vida entre o povo e inúmeras conversões.
A partir daí, Maria passou a ser conhecida como Refúgio dos Pecadores.
Tempos mais tarde, em 1745, na cidade de Bruchhansen, na Alemanha, a imagem de Nossa Senhora Refúgio dos Pecadores por diversas vezes, verteu lágrimas, gerando grande repercussão entre os moradores da cidade.
OREMOS:
Nossa Senhora Refúgio dos Pecadores, é aos teus pés que venho, com desejo de mudar de vida, renovar minha relação com o Senhor. Ajuda-me neste propósito, pois anseio ter uma vida nova, livre das amarras do pecado e dos vícios. Ajuda-me oh Mãe, a evitar o caminho do pecado a todo custo e sempre me mostre o caminho para Deus. Que eu possa ser instrumento do Pai, para as outras pessoas e que assim possa ser luz para o mundo.
Nossa Senhora Refúgio dos Pecadores, velai por nós!

REFERÊNCIA:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes – Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.


domingo, 18 de junho de 2017

169º dia, Nossa Senhora da Meditação

Por Deiber Nunes Martins
A imagem de Nossa Senhora da Meditação é venerada na Catedral de Frankfurt e representa Nossa Senhora em postura de profunda contemplação. Esta imagem de Nossa Senhora, convida os fiéis a um momento de profunda meditação, contemplação e recolhimento interior. É por meio da meditação dos passos de Jesus e Maria, que se alcança uma fé vida e aprofundada.
Lembremos da vida de Maria, que em todas as situações, não se exasperava, mas guardava tudo no coração. E no silêncio do coração, portante lição da Mãe de Jesus: o silêncio. Pois quando calamos nossa voz, escutamos Deus nos falar.
OREMOS:
Oh Senhora da Meditação, ensina-nos a alcançar uma espiritualidade viva, onde por meio da contemplação e da meditação da Palavra de Deus e comunicava-se de forma eloquente com o Criador. Esta é uma imdos passos de Seu Filho, nos achegamos verdadeiramente no colo de Deus, lugar ideal do nosso repouso e da nossa vida. Oh Maria concebida sem pecado, abra em nós o sentido contemplativo que adora em espírito e verdade o nosso Deus.
Nossa Senhora da Meditação, velai por nós!
REFERÊNCIA:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes. Orações e história de 260 títulos marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.


sábado, 17 de junho de 2017

168º dia, Nossa Senhora de Watsonville


Por Deiber Nunes Martins
Em 17 de junho de 1993, Anita Contreras, uma imigrante, ajoelhou-se para rezar por seus filhos quando a imagem de Nossa Senhora apareceu em um carvalho a sua frente. O fato aconteceu na cidade de Watsonville, no Estado da Califórnia.
A devoção a Nossa Senhora tem forte apelo entre os mexicanos. Apesar de ser uma cidade americana, Watsonville é uma cidade em sua maioria de imigrantes. Mais de 60 por cento da população é mexicana. E os mexicanos nutrem um carinho todo especial por Nossa Senhora, muito por conta do culto a Nossa Senhora de Guadalupe. Por esta razão, muito rapidamente, a aparição a Anita Contreras fez com que milhares de peregrinos se dirigissem ao local e rezassem junto a casca do pé de carvalho.
Em honra a Nossa Senhora, ergueram um altar para ela em Lake County Park. Muitas pessoas acorrem ao local, buscando o auxílio da Virgem Maria.
OREMOS:
Senhora de Watsonville, rogai pelos milhões de imigrantes mexicanos e de outras nações, que agora passaram a ser alvo de perseguições do governo americano. Que o governo americano volte atrás em suas polêmicas decisões contra os imigrantes e que a insegurança destas pessoas dê lugar ao cenário de paz que um dia estas pessoas almejaram ao pensar no sonho americano.
Nossa Senhora de Watsonville, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

Site “Nossa Senhora de Watsonville” disponível em http://brazil.skepdic.com/watsonville.html último acesso em 17 de fevereiro de 2017 às 16h36min.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

167º dia, Nossa Senhora da Arábia

Por Deiber Nunes Martins
Também conhecida como Rainha da Arábia, esta denominação é bem recente, do século XX, mais precisamente do ano de 1948. Neste tempo, o Administrador Apostólico da Arábia Saudita, endossou o título, desejoso que por intermédio de Maria Santíssima, graças e bênçãos fossem derramadas à pequenina Igreja situada em um território predominantemente muçulmano.
A imagem da Virgem da Arábia foi encomendada pelo Pe. Ubaldo Teofano Stella. Feita na Itália, em 1949, a imagem foi abençoada pelo Papa Pio XII no Palácio do Vaticano. Em seguida a imagem foi enviada a Arábia Saudita, sendo colocada no altar principal da Igreja em Al Ahmadi.
Alguns anos mais tarde, o agora bispo Dom Teofano Stella pediu à Santa Sé que promulgasse Nossa Senhora da Arábia, a padroeira do Vicariato Apostólico do Kuwait. Em resposta, o Papa Pio XII a declarou padroeira da Arábia.
Apesar de pequena, a Igreja Católica no território árabe vive com intenso fervor, amparada pela Mãe de Cristo, conhecida na região como Nossa Senhora da Arábia.
OREMOS:
Mãe de todos os povos, Senhora da Arábia, olhai pelos povos no Oriente Médio. Olhai pelas vítimas dos constantes embates entre judeus e muçulmanos. Fazei com que os povos de diferentes doutrinas religiosas, promovam a paz e a concórdia entre si. Que judeus e árabes percebam que o caminho do entendimento e da convivência harmônica é a única possibilidade para ambos.
Nossa Senhora da Arábia, velai por nós!
REFERÊNCIAS:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

Site da Rádio Aliança FM, disponível em http://www.alianca.fm.br/aliancacrianca/3102, último acesso em 12 de junho de 2017 às 17h13min.