Por
Deiber Nunes Martins
A
terrível batalha de Aljubarrota, vencida pelo exército português em 14 de
agosto de 1385, foi na verdade um grande feito obtido pela intercessão de Nossa
Senhora. O exército de Dom João I era cinco vezes menor ao de Castela e mesmo
assim os portugueses saíram vitoriosos. Motivados, os portugueses partiram para
a conquista da Mauritânia em 1415.
Na
Mauritânia, os portugueses derrotaram os mouros numa cidade chamada Ceuta,
diante do Mar Mediterrâneo, próximo a Gibraltar. Nessa época, os mouros
dominavam todo o norte da África e o sul da Espanha. Esta vitória foi um feito
extraordinário. Em ação de graças, Dom João colocou o cetro real na mão direita
da imagem de Nossa Senhora, na igreja de Ceuta. Com o gesto, o imperador
português oferecia à Virgem Maria o comando das tropas portuguesas. E a partir
daquela vitória na Mauritânia, iniciou-se a expansão ultramarina para Portugal.
Surgia
assim a devoção a Nossa Senhora de Ceuta.
OREMOS:
Mãezinha
do Céu, Mãe do puro amor, Jesus é Teu Filho. Eu também o sou! Ajudai-me, oh Mãe
a reconhecer o amor de Deus por mim em todos os momentos do meu dia. Ajudai-me
a perceber as maravilhas do Céu, em cada passo que eu der e mesmo quando eu
vacilar, que minha vida esteja nas mãos de Nosso Senhor.
Junto
ao meu Anjo da Guarda e a toda Milícia Celeste, Virgem Mãe, governe a minha
vida!
Nossa
Senhora de Ceuta, velai por nós!
REFERÊNCIA:
BERALDI,
Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo:
Ed. Ave Maria, 2012.
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