Por Deiber Nunes Martins
Encerrando o Ano Santo de 1954, o Papa
Pio XII escreveu a encíclica Ad caeli
Reginam, que quer dizer: “Para a Rainha do Céu”. As razões do Papa foram
motivadas pela realeza de Maria, expressa nos Congressos Marianos que
precederam aquele ano santo, que comemorava o centenário do dogma da Imaculada
Conceição. No ano seguinte, o Sumo Pontífice instituiu a festa de Nossa Senhora
Rainha, a 22 de agosto, oito dias depois da festa da Assunção.
Era mais que natural a Igreja
proclamar Nossa Senhora como Rainha. A realeza de Cristo, por si só, impunha a
realeza de Maria. Mas assim como Cristo veio ao mundo para estabelecer seu Reino,
Sua Mãe tem a mesma missão. A realeza expressa soberania sobre os súditos e as
virtudes de Nossa Senhora a colocam num patamar acima da humanidade.
Deste modo, a realeza de Maria não a
diviniza, mas explicita o seu valor para os homens. Maria nos leva a Cristo. Conforme
nos diz o livro de Samuel, o povo de Israel, desagradou a Deus, pedindo ao
profeta um rei que os governasse. Assim, desprezaram a realeza do Senhor.
Somente com Cristo é que a governança do Senhor sobre os povos é reconhecida
pela humanidade. E nesse aspecto, o papel de Nossa Senhora é essencial. Por meio
de seu “Sim”, ela permite ao Senhor fazer a obra acontecer em meio aos homens.
Por isso, Maria é Rainha.
OREMOS:
Oh Mãe, pela realeza de Vosso Filho,
sois a Nossa Rainha também! Intercedas por nós, para que possamos buscar a verdadeira
conversão e assim alcançar vosso Reino.
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ALVES, Aparecida Matilde. Maria de
Todos os Povos: Um mês com Nossa Senhora. São Paulo: Ed. Paulinas, 2013.
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101
Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os
Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de
Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed.
Paulus, 2014.
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