Pe. André Luna, SCJ
Conte uma história de felicidade
Fale dos tempos de amor
Quando os dias demoravam a passar
E as horas se perdiam...
Lembra aquele dia, sem correr
Antes de a gente levantar
Com jeito de domingo
Todo mundo, o cheiro do café
E a vontade de ficar mais um pouco...
Quero voltar no tempo e lembrar
A vida simples de um dia só
Pois eu preciso respirar de novo
O que foi bom faz bem a vida inteira
Os sentimentos não voltam, eu sei
Mas a gente muda
Levanta, é hora de acordar! Só falta você!
É triste quando a gente perde tempo
Não sabendo, viver
É bem melhor, quando se ama de verdade
E aproveita uma vida só
Porque a vida pode não dar outra chance...
E aproveita uma vida só
Porque a vida pode não dar outra chance...
Amigos, a letra desta música é a minha mensagem de final de ano. Eu quero que esta letra seja o meu lema de vida em 2008. Uma vida só, um dia de cada vez, na simplicidade, na humildade e a alegria em Cristo Jesus. Problemas, teremos. Fracassos, teremos. Erros, teremos. Mas acima de tudo isso, teremos o amor de Deus Pai a nos embalar neste ano e nos outros também. E este amor, é o meu desejo real para 2008. A felicidade que espero. Feliz 2008!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
O Jardineiro
Texto de Rabindranath Tagore
SERVO: Tem piedade deste humilde servo, amada rainha!
RAINHA: A audiência terminou, e meus servos todos já se foram. Por que vieste assim tarde?
SERVO: Minha hora chega quando terminas de atender os outros. Venho te perguntar o que restou para teu último servo.
RAINHA: E o que esperas, assim tão tarde?
SERVO: Torna-me o jardineiro do teu jardim...
RAINHA: Como? Ficaste louco?
SERVO: Não... Eu deixarei todas as outras coisas. Deporei a espada e a lança no chão. Não me mandes a cortes distantes, nem me peças novas conquistas. Torna-me o jardineiro de teu jardim...
RAINHA: E o que farias?
SERVO: Eu te serviria em teus dias ociosos. Manteria verde a grama do caminho por onde andas de manhã, e a cada passo teus pés seriam abençoados pelas flores que anseiam morrer. Eu te embalaria no balanço preso aos galhos do saptaparna, e a lua do anoitecer se esforçaria para beijar tua roupa voando entre as folhas. Renovaria a lamparina de teu quarto com óleo perfumado, e enfeitaria o estrado de teu trono com figuras de sândalo e açafrão...
RAINHA: E o que desejas como pagamento?
SERVO: Que me deixes tomar nas mãos o botão de lótus de teus punhos e enlaçar teus pulsos com pulseiras de flores; que me deixes pintar seus pés com suco das flores de ashoka (1) e sugar com meus beijos o pó que neles por acaso se apegar...
RAINHA: Está bem, meu servo! Teu desejo foi atendido. De agora em diante, és o jardineiro de meu jardim...
_______
(1) Ashoka - (sânscrito)= ausência de sofrimento.
SERVO: Tem piedade deste humilde servo, amada rainha!
RAINHA: A audiência terminou, e meus servos todos já se foram. Por que vieste assim tarde?
SERVO: Minha hora chega quando terminas de atender os outros. Venho te perguntar o que restou para teu último servo.
RAINHA: E o que esperas, assim tão tarde?
SERVO: Torna-me o jardineiro do teu jardim...
RAINHA: Como? Ficaste louco?
SERVO: Não... Eu deixarei todas as outras coisas. Deporei a espada e a lança no chão. Não me mandes a cortes distantes, nem me peças novas conquistas. Torna-me o jardineiro de teu jardim...
RAINHA: E o que farias?
SERVO: Eu te serviria em teus dias ociosos. Manteria verde a grama do caminho por onde andas de manhã, e a cada passo teus pés seriam abençoados pelas flores que anseiam morrer. Eu te embalaria no balanço preso aos galhos do saptaparna, e a lua do anoitecer se esforçaria para beijar tua roupa voando entre as folhas. Renovaria a lamparina de teu quarto com óleo perfumado, e enfeitaria o estrado de teu trono com figuras de sândalo e açafrão...
RAINHA: E o que desejas como pagamento?
SERVO: Que me deixes tomar nas mãos o botão de lótus de teus punhos e enlaçar teus pulsos com pulseiras de flores; que me deixes pintar seus pés com suco das flores de ashoka (1) e sugar com meus beijos o pó que neles por acaso se apegar...
RAINHA: Está bem, meu servo! Teu desejo foi atendido. De agora em diante, és o jardineiro de meu jardim...
_______
(1) Ashoka - (sânscrito)= ausência de sofrimento.
Luz Divina
Roberto Carlos
Luz que me ilumina o caminho e
que me ajuda a seguir
Sol que brilha à noite e
a qualquer hora
Me fazendo sorrir
Claridade, fonte de amor
que me acalma e seduz
Essa luz ,
Só pode ser Jesus
Essa luz
Raio duradouro que orienta
O navegante perdido
Força dos humildes, dos aflitos
Paz dos arrependidos
Brilho das estrelas do universo
O seu olhar me conduz
Essa luz
É claro que é Jesus
Essa luz
Sigo em paz no caminho da
vida porque
O caminho a verdade a vida
é você
Por isso eu te sigo
Jesus meu amigo
Quero caminhar do seu lado
E segurar sua mão
Mão que me abençoa e
me perdoa
E afaga o meu coração
Estrela que nos guia luz divina
O seu amor nos conduz
Essa luz
É claro que é Jesus
Essa luz
ESTRIBILHO
É claro que é Jesus
Essa luz
É claro que é Jesus
Essa luz
Só pode ser Jesus
(Só pode ser Jesus)
Essa luz (Essa luz)
Só pode ser Jesus
(Só pode ser Jesus)
Essa luz (Quero ver Jesus)
É claro que é Jesus
Essa luz divina
Essa luz...
É claro que é Jesus
Essa luz (Luz divina)
É claro que é Jesus
(É claro que é Jesus)
Essa luz
Luz que me ilumina o caminho e
que me ajuda a seguir
Sol que brilha à noite e
a qualquer hora
Me fazendo sorrir
Claridade, fonte de amor
que me acalma e seduz
Essa luz ,
Só pode ser Jesus
Essa luz
Raio duradouro que orienta
O navegante perdido
Força dos humildes, dos aflitos
Paz dos arrependidos
Brilho das estrelas do universo
O seu olhar me conduz
Essa luz
É claro que é Jesus
Essa luz
Sigo em paz no caminho da
vida porque
O caminho a verdade a vida
é você
Por isso eu te sigo
Jesus meu amigo
Quero caminhar do seu lado
E segurar sua mão
Mão que me abençoa e
me perdoa
E afaga o meu coração
Estrela que nos guia luz divina
O seu amor nos conduz
Essa luz
É claro que é Jesus
Essa luz
ESTRIBILHO
É claro que é Jesus
Essa luz
É claro que é Jesus
Essa luz
Só pode ser Jesus
(Só pode ser Jesus)
Essa luz (Essa luz)
Só pode ser Jesus
(Só pode ser Jesus)
Essa luz (Quero ver Jesus)
É claro que é Jesus
Essa luz divina
Essa luz...
É claro que é Jesus
Essa luz (Luz divina)
É claro que é Jesus
(É claro que é Jesus)
Essa luz
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Cercanias do Meu Ser
Por Deiber Nunes Martins
Alguns textos revelam um pouco da nossa essência de vida. Outros, até bem mais. E a maioria do que escrevemos nos revela por inteiro, tudo aquilo que somos e que passamos para o papel. Não dá pra fingir uma coisa que não somos, porque nas pequenas coisas, nas pequenas frases, palavras, revelamos o que realmente somos. E aí, cai ao chão toda máscara. É por essas e outras que eu amo escrever. Porque escrevendo, eu revelo a mim mesmo. E assim, também, me conheço um pouco mais.
No final de semana, recebi uma crítica sobre o texto "Mes Raisons". Uma amiga me criticou pela frase: "É assim que vai ser, e é assim que é." Em sua visão, ela entendeu ser esta frase de um autoritarismo sem tamanho. E que de minha parte, isso não combinava. Resolvi passar o natal pensando nesta frase e no texto em que ela estava inserida. Realmente, descobri que minha amiga, está com razão.
Dou a mão à palmatória pra reconhecer que aquele texto está carregado de parte de mim que não me pertence. Eu não o fingi. Mas, por engano tracei linhas que não me pertencem. Por engano, relatei um amor que não vivi. Um sentimento que não me pertenceu. E que por isso, não há razão de ser.
Amiga minha, esqueça o texto. Em breve, vou refazê-lo. Poderia apagá-lo, retirar do meu blog. Mas não vou. Deixarei ele exposto para me lembrar o quanto sou humano e quando somos acometidos por erros. Tudo naquele texto foi um erro. Inclusive o contexto no qual estava inserido e que passo a relatar agora.
As minhas razões eram pra ser as mais nobres possíveis. Era pra ser um amor a ser vivido. Mas não passou de ilusão. Na verdade, eu confundi as coisas. Confundi os momentos, e os sentimentos. Felizmente, foi passado. E não me machuquei. Embora, tenha experimentado sentimentos bem humanos como o ódio e o rancor. Felizmente também, estes estão superados.
Sendo assim, "Mes Raisons" e "Ma Fleur" representam devaneios de minha mente. E como devaneios, mesmo sendo essência minha, não me pertencem. Assim como todo aquele sentimento não me pertece. Graças ao Bom Deus, que me prepara o melhor.
Não sou autoritário, mas o bordão "É assim que vai ser e é assim que é" representa uma vontade que se tem de sentir o que não se controla, o que não se aprende, o que não se ordena, o que não se entende, o que não se conta, o que não se descreve, mas se escreve: o amor. Uma vontade minha de encontrar a amada de minha vida. Mesmo que por vezes, eu a fantasie por demais. Mas está certo, atendendo a inúmeros pedidos, vou parar de fantasiar...
Até mesmo porque a mulher daquele texto, idealizada, era a mulher perfeita. E a amada de minha vida, não pode ser perfeita, porque perfeição não existe. Só Deus é perfeito. Só em Deus reside a perfeição. Mas eu naquele momento, acreditei nas coisas simples que eu via. E me encantei com a simplicidade que eu via e vivia.
Enfim, talvez eu tenha mesmo sido autoritário. Mas foi no sentido de querer o melhor para minha vida, e não querer que este melhor passasse. Mas o meu erro foi acreditar que o melhor era o que eu via apenas com os olhos. Nem sempre o melhor é o que vemos com os olhos. O melhor vem do coração. Por isso eu não sentia. Em meu pragmatismo fui autoritário, este é o meu mea culpa. Mas que atire a primeira pedra quem nunca errou, se prendendo à razão e se esquecendo do coração...
Acho que são estas as cercanias do meu ser. Este ser que anseia por amar sem medida. Este Homem que anseia por um mundo novo, anseia por viver a vida simples de um dia só. Este ser que anseia por amar incondicionalmente e poder dizer neste amor que:
É assim que vai ser e é assim que é.
Alguns textos revelam um pouco da nossa essência de vida. Outros, até bem mais. E a maioria do que escrevemos nos revela por inteiro, tudo aquilo que somos e que passamos para o papel. Não dá pra fingir uma coisa que não somos, porque nas pequenas coisas, nas pequenas frases, palavras, revelamos o que realmente somos. E aí, cai ao chão toda máscara. É por essas e outras que eu amo escrever. Porque escrevendo, eu revelo a mim mesmo. E assim, também, me conheço um pouco mais.
No final de semana, recebi uma crítica sobre o texto "Mes Raisons". Uma amiga me criticou pela frase: "É assim que vai ser, e é assim que é." Em sua visão, ela entendeu ser esta frase de um autoritarismo sem tamanho. E que de minha parte, isso não combinava. Resolvi passar o natal pensando nesta frase e no texto em que ela estava inserida. Realmente, descobri que minha amiga, está com razão.
Dou a mão à palmatória pra reconhecer que aquele texto está carregado de parte de mim que não me pertence. Eu não o fingi. Mas, por engano tracei linhas que não me pertencem. Por engano, relatei um amor que não vivi. Um sentimento que não me pertenceu. E que por isso, não há razão de ser.
Amiga minha, esqueça o texto. Em breve, vou refazê-lo. Poderia apagá-lo, retirar do meu blog. Mas não vou. Deixarei ele exposto para me lembrar o quanto sou humano e quando somos acometidos por erros. Tudo naquele texto foi um erro. Inclusive o contexto no qual estava inserido e que passo a relatar agora.
As minhas razões eram pra ser as mais nobres possíveis. Era pra ser um amor a ser vivido. Mas não passou de ilusão. Na verdade, eu confundi as coisas. Confundi os momentos, e os sentimentos. Felizmente, foi passado. E não me machuquei. Embora, tenha experimentado sentimentos bem humanos como o ódio e o rancor. Felizmente também, estes estão superados.
Sendo assim, "Mes Raisons" e "Ma Fleur" representam devaneios de minha mente. E como devaneios, mesmo sendo essência minha, não me pertencem. Assim como todo aquele sentimento não me pertece. Graças ao Bom Deus, que me prepara o melhor.
Não sou autoritário, mas o bordão "É assim que vai ser e é assim que é" representa uma vontade que se tem de sentir o que não se controla, o que não se aprende, o que não se ordena, o que não se entende, o que não se conta, o que não se descreve, mas se escreve: o amor. Uma vontade minha de encontrar a amada de minha vida. Mesmo que por vezes, eu a fantasie por demais. Mas está certo, atendendo a inúmeros pedidos, vou parar de fantasiar...
Até mesmo porque a mulher daquele texto, idealizada, era a mulher perfeita. E a amada de minha vida, não pode ser perfeita, porque perfeição não existe. Só Deus é perfeito. Só em Deus reside a perfeição. Mas eu naquele momento, acreditei nas coisas simples que eu via. E me encantei com a simplicidade que eu via e vivia.
Enfim, talvez eu tenha mesmo sido autoritário. Mas foi no sentido de querer o melhor para minha vida, e não querer que este melhor passasse. Mas o meu erro foi acreditar que o melhor era o que eu via apenas com os olhos. Nem sempre o melhor é o que vemos com os olhos. O melhor vem do coração. Por isso eu não sentia. Em meu pragmatismo fui autoritário, este é o meu mea culpa. Mas que atire a primeira pedra quem nunca errou, se prendendo à razão e se esquecendo do coração...
Acho que são estas as cercanias do meu ser. Este ser que anseia por amar sem medida. Este Homem que anseia por um mundo novo, anseia por viver a vida simples de um dia só. Este ser que anseia por amar incondicionalmente e poder dizer neste amor que:
É assim que vai ser e é assim que é.
Uma Vez que Vieste
Por Autor Desconhecido
Senhor Jesus, uma vez que vieste até nós numa verdadeira casa de homens, entre animais e instrumentos de trabalho, e talvez de muita desordem, peço-te humildemente que venhas também morar em minha casa.
Senhor Jesus, uma vez que vieste num presépio de madeira rústica e de palha, peço-te humildemente que não rejeites minha baixeza.
Senhor Jesus, uma vez que nasceste da linhagem humana cheia de impurezas e de contradições, peço-te humildemente por minha família e por meus parentes, pelos que estão longe e pelos que estão bem perto, pelos que me precederam e pelos que me seguem, por todos aqueles que vão nascer até o fim dos tempos.
Senhor Jesus, uma vez que és o Filho de Deus e que muitos não o reconheceram, abre nossos olhos para que te conheçamos e coloca a graça em nossas vidas. Amém.
Senhor Jesus, uma vez que vieste até nós numa verdadeira casa de homens, entre animais e instrumentos de trabalho, e talvez de muita desordem, peço-te humildemente que venhas também morar em minha casa.
Senhor Jesus, uma vez que vieste num presépio de madeira rústica e de palha, peço-te humildemente que não rejeites minha baixeza.
Senhor Jesus, uma vez que nasceste da linhagem humana cheia de impurezas e de contradições, peço-te humildemente por minha família e por meus parentes, pelos que estão longe e pelos que estão bem perto, pelos que me precederam e pelos que me seguem, por todos aqueles que vão nascer até o fim dos tempos.
Senhor Jesus, uma vez que és o Filho de Deus e que muitos não o reconheceram, abre nossos olhos para que te conheçamos e coloca a graça em nossas vidas. Amém.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Where The Streets Have No Name
(U2)
I wanna run, I want to hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside.
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name.
I wanna feel sunlight on my face.
I see the dust-cloud
Disappear without a trace.
I wanna take shelter
From the poison rain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.
We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).
The city's a flood, and our love turns to rust.
We're beaten and blown by the wind
Trampled in dust.
I'll show you a place
High on a desert plain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.
We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).
I wanna run, I want to hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside.
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name.
I wanna feel sunlight on my face.
I see the dust-cloud
Disappear without a trace.
I wanna take shelter
From the poison rain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.
We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).
The city's a flood, and our love turns to rust.
We're beaten and blown by the wind
Trampled in dust.
I'll show you a place
High on a desert plain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.
We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).
Reconciliação
Por Deiber Nunes Martins
O final do ano se aproxima e em questão de dias será o Natal. É um tempo de alegria, onde se comemora a vinda de Jesus. Um tempo onde o que é imperfeito precisa dar lugar a perfeição de Deus. E por ser um tempo de alegria e paz entre os homens, é um tempo de reconciliação também. Reconciliação do homem consigo mesmo e com o irmão.
O fim de ano nos permite fazer um balanço da nova vida, sob o prisma do ano que termina e recarregar as baterias para o ano que começa. Sempre começamos do zero, mas também sempre levamos para o ano que começa alguma coisa do ano que passou. Muita coisa boa vem na lembrança, como reminiscências de uma vida. Mas também muita coisa ruim vai no pacote.
Neste mês, às vésperas do natal, foi acometido de um desapontamento tal por uma pessoa que cometi o erro de odiar a mim mesmo pela chance que dei a ela de se aproximar de mim. Neste sentimento, matei-a dentro de mim mesmo, querendo me livrar de todo e qualquer resquício de vida que esta pessoa me transmitia. A mágoa foi muito grande e talvez o seja porque quanto mais confiamos, mas esperamos a certeza da fidelidade. E quando esta certeza não vem, sofremos muito, pois a quem julgamos diferente de tudo e todos, não passa de mais do mesmo.
Hoje, passados alguns dias do ocorrido, com o sangue mais frio, vejo a possibilidade de voltar atrás. Não vou receber esta pessoa de braços abertos em minha vida, uma vez que partiu dela a iniciativa de refutar toda e qualquer aproximação de minha parte. De mais a mais, os sentimentos não voltam e a gente muda a todo o tempo. Não sinto por ela, mais que a gratidão por ela ter me dado a oportunidade de ver que todos nós somos humanos. Até mesmo aqueles a quem no inconscientes colocamos acima do bem e do mal. O meu voltar atrás entretanto, me permite reconciliar comigo mesmo.
Nesta reconciliação, eu decido por ressuscitar esta pessoa em minha vida. Decido por apagar toda possibilidade de vendetta que possa haver entre ela e eu. Decido por deixar que Deus abrande meu coração, fazendo com que se eu a encontre numa destas vielas da vida, eu não a trate como morta. E se ela, arrependida, me pedir o perdão, eu decido por perdoá-la.
Faço isso por ela, por mim e por um Deus que me alimenta. Um Deus que se mostra Senhor da minha vida, Senhor dos meus dias. Um Deus que me ama tão incondicionalmente que o mínimo que eu posso fazer por Ele é retribuir a este amor. Sei o quanto me custa fazer isso, ressuscitar em meu coração, uma pessoa que não considerou, meu coração. O preço é alto, mas Ele, o aniversariante do mês, pagou com a Cruz pelas vezes que eu não considero o coração Dele.
Que neste Natal, as pessoas voltem-se para a realidade que nos move: Jesus Cristo. Que Ele não seja o coadjuvante nos festejos, mas o ator central de uma trama que nos leva a alegria e a felicidade, sem perder a santidade, amém.
O final do ano se aproxima e em questão de dias será o Natal. É um tempo de alegria, onde se comemora a vinda de Jesus. Um tempo onde o que é imperfeito precisa dar lugar a perfeição de Deus. E por ser um tempo de alegria e paz entre os homens, é um tempo de reconciliação também. Reconciliação do homem consigo mesmo e com o irmão.
O fim de ano nos permite fazer um balanço da nova vida, sob o prisma do ano que termina e recarregar as baterias para o ano que começa. Sempre começamos do zero, mas também sempre levamos para o ano que começa alguma coisa do ano que passou. Muita coisa boa vem na lembrança, como reminiscências de uma vida. Mas também muita coisa ruim vai no pacote.
Neste mês, às vésperas do natal, foi acometido de um desapontamento tal por uma pessoa que cometi o erro de odiar a mim mesmo pela chance que dei a ela de se aproximar de mim. Neste sentimento, matei-a dentro de mim mesmo, querendo me livrar de todo e qualquer resquício de vida que esta pessoa me transmitia. A mágoa foi muito grande e talvez o seja porque quanto mais confiamos, mas esperamos a certeza da fidelidade. E quando esta certeza não vem, sofremos muito, pois a quem julgamos diferente de tudo e todos, não passa de mais do mesmo.
Hoje, passados alguns dias do ocorrido, com o sangue mais frio, vejo a possibilidade de voltar atrás. Não vou receber esta pessoa de braços abertos em minha vida, uma vez que partiu dela a iniciativa de refutar toda e qualquer aproximação de minha parte. De mais a mais, os sentimentos não voltam e a gente muda a todo o tempo. Não sinto por ela, mais que a gratidão por ela ter me dado a oportunidade de ver que todos nós somos humanos. Até mesmo aqueles a quem no inconscientes colocamos acima do bem e do mal. O meu voltar atrás entretanto, me permite reconciliar comigo mesmo.
Nesta reconciliação, eu decido por ressuscitar esta pessoa em minha vida. Decido por apagar toda possibilidade de vendetta que possa haver entre ela e eu. Decido por deixar que Deus abrande meu coração, fazendo com que se eu a encontre numa destas vielas da vida, eu não a trate como morta. E se ela, arrependida, me pedir o perdão, eu decido por perdoá-la.
Faço isso por ela, por mim e por um Deus que me alimenta. Um Deus que se mostra Senhor da minha vida, Senhor dos meus dias. Um Deus que me ama tão incondicionalmente que o mínimo que eu posso fazer por Ele é retribuir a este amor. Sei o quanto me custa fazer isso, ressuscitar em meu coração, uma pessoa que não considerou, meu coração. O preço é alto, mas Ele, o aniversariante do mês, pagou com a Cruz pelas vezes que eu não considero o coração Dele.
Que neste Natal, as pessoas voltem-se para a realidade que nos move: Jesus Cristo. Que Ele não seja o coadjuvante nos festejos, mas o ator central de uma trama que nos leva a alegria e a felicidade, sem perder a santidade, amém.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Canção Nova III - Evangelização
Por Deiber Nunes Martins
Uma das coisas que mais impressionam na CN é a sua capacidade evangelizadora. A evangelização é tratada em todos os meios de comunicação. Se evangeliza por meio de livros, revistas, CD's, DVD's, brindes, e toda a espécie de material possível e imaginável. Também se evangeliza por meio da dança, do teatro, música e afins. A evangelização está presente nos quatro cantos da Canção Nova.
As pessoas se sentem tocadas por Deus, no carisma das outras pessoas, na alegria da acolhida, e na animação do ambiente. Em tudo o Espírito Santo habita e impressionam os momentos vivenciados naquele lugar.
O chamado Rincão novo é um Centro de Evangelização. Um espaço com capacidade para mais de cinqüenta mil pessoas. E durante o Hosana estava lotado. As pregações foram muito boas. Infelizmente, devido aos contratempos descritos na viagem, acabamos por perder várias palestras, inclusive a homenagem que foi feita ao saudoso Padre. Léo, falecido no início deste ano.
No domingo pela manhã, logo cedo, às oito horas, tivemos a Santa Missa. Mais uma vez presidida pelo Monsenhor Jonas. Em sua homilia, ele falou sobre a necessidade que temos de estar em sintonia com o Espírito Santo e de clamarmos a todo o tempo pelo Batismo no Espírito. Este, precisa ser renovado dia a dia, ele falava. No decorrer da Santa Missa, sentíamos como o poder de Deus atua em nós. Ficou claro o tempo todo isso. Em um dado momento, houve um testemunho dado por um médico da CN de que um senhor havia ficado de pé após receber a Eucaristia, na Missa do sábado. Detalhe, ele havia perdido o movimento das pernas após sofrer um AVC.
O Espírito Santo se manifestou prontamente na Missa de Domingo. Seja na chuva que caiu sem ser esperada, no ventinho que inundou todo o rincão ou na riqueza da pregação do Monsenhor Jonas que disse que o nosso batismo no Espírito é como uma toalha imersa em uma vasilha com água. Esta toalha encharcada é o que o Espírito Santo faz com a gente: Ele nos encharca com sua luz e com seu poder. E assim não somos mais nós a agirmos, mas Deus que age em nós, pela ação do Espírito Santo.
Após a Santa Missa, tivemos a adoração ao Santíssimo Sacramento, iniciada com uma linda procissão, por todo o Centro de Evangelização. Durante a procissão, uma senhora com problemas de locomoção tentou tocar a arca onde estava Jesus Eucarístico, mas não conseguiu. Ela não dobrava a perna e não conseguia caminhar. A vontade de se aproximar de Jesus e de tocá-lo aliada a sua fé falaram mais alto: alguns minutos após a arca com Jesus ter sido colocada sobre o altar, ela chegou a este, caminhando. Então, sua filha adotiva, contou toda a história, emocionando a todos ali. E Monsenhor Jonas Abib a conduziu até Jesus, satisfazendo a sua vontade de se aproximar do Senhor.
A veracidade dos testemunhos, os olhares cintilantes e extasiados, a euforia das pessoas após os momentos de oração, confirmam todo o carisma evangelizador da CN. O Espírito de Deus repousa sobre cada um daqueles que por ali passam. E por isso não há como não ser tocado,
Deus Pai Todo Poderoso, permita-nos inebriar cada vez mais da ação do Espírito Santo para que não fechemos nosso coração às realidades de nossas vidas. E que as maravilhas vistas na Canção Nova não sejam apenas a Canção Nova, mas sejam também a extensão da nossa vida. Amém.
Uma das coisas que mais impressionam na CN é a sua capacidade evangelizadora. A evangelização é tratada em todos os meios de comunicação. Se evangeliza por meio de livros, revistas, CD's, DVD's, brindes, e toda a espécie de material possível e imaginável. Também se evangeliza por meio da dança, do teatro, música e afins. A evangelização está presente nos quatro cantos da Canção Nova.
As pessoas se sentem tocadas por Deus, no carisma das outras pessoas, na alegria da acolhida, e na animação do ambiente. Em tudo o Espírito Santo habita e impressionam os momentos vivenciados naquele lugar.
O chamado Rincão novo é um Centro de Evangelização. Um espaço com capacidade para mais de cinqüenta mil pessoas. E durante o Hosana estava lotado. As pregações foram muito boas. Infelizmente, devido aos contratempos descritos na viagem, acabamos por perder várias palestras, inclusive a homenagem que foi feita ao saudoso Padre. Léo, falecido no início deste ano.
No domingo pela manhã, logo cedo, às oito horas, tivemos a Santa Missa. Mais uma vez presidida pelo Monsenhor Jonas. Em sua homilia, ele falou sobre a necessidade que temos de estar em sintonia com o Espírito Santo e de clamarmos a todo o tempo pelo Batismo no Espírito. Este, precisa ser renovado dia a dia, ele falava. No decorrer da Santa Missa, sentíamos como o poder de Deus atua em nós. Ficou claro o tempo todo isso. Em um dado momento, houve um testemunho dado por um médico da CN de que um senhor havia ficado de pé após receber a Eucaristia, na Missa do sábado. Detalhe, ele havia perdido o movimento das pernas após sofrer um AVC.
O Espírito Santo se manifestou prontamente na Missa de Domingo. Seja na chuva que caiu sem ser esperada, no ventinho que inundou todo o rincão ou na riqueza da pregação do Monsenhor Jonas que disse que o nosso batismo no Espírito é como uma toalha imersa em uma vasilha com água. Esta toalha encharcada é o que o Espírito Santo faz com a gente: Ele nos encharca com sua luz e com seu poder. E assim não somos mais nós a agirmos, mas Deus que age em nós, pela ação do Espírito Santo.
Após a Santa Missa, tivemos a adoração ao Santíssimo Sacramento, iniciada com uma linda procissão, por todo o Centro de Evangelização. Durante a procissão, uma senhora com problemas de locomoção tentou tocar a arca onde estava Jesus Eucarístico, mas não conseguiu. Ela não dobrava a perna e não conseguia caminhar. A vontade de se aproximar de Jesus e de tocá-lo aliada a sua fé falaram mais alto: alguns minutos após a arca com Jesus ter sido colocada sobre o altar, ela chegou a este, caminhando. Então, sua filha adotiva, contou toda a história, emocionando a todos ali. E Monsenhor Jonas Abib a conduziu até Jesus, satisfazendo a sua vontade de se aproximar do Senhor.
A veracidade dos testemunhos, os olhares cintilantes e extasiados, a euforia das pessoas após os momentos de oração, confirmam todo o carisma evangelizador da CN. O Espírito de Deus repousa sobre cada um daqueles que por ali passam. E por isso não há como não ser tocado,
Deus Pai Todo Poderoso, permita-nos inebriar cada vez mais da ação do Espírito Santo para que não fechemos nosso coração às realidades de nossas vidas. E que as maravilhas vistas na Canção Nova não sejam apenas a Canção Nova, mas sejam também a extensão da nossa vida. Amém.
Canção Nova II - A Música
Por Deiber Nunes Martins
O final de semana foi mesmo pra guardar na memória. É muito bom sentir a presença do Espírito Santo e isto na Canção Nova é o mais natural. Ao adentrar Canção Nova, você sente nas pessoas o brilho no olhar, a alegria das pessoas contagiando todo o ambiente. É lógico que você vê também as pessoas da maneira como são. Na Canção Nova, assim como em qualquer outro lugar, você encontra pessoas mal humoradas, estressadas, algumas até grosseiras. Acho que tudo isso, fruto do calor intenso que faz em Cachoeira e que esquenta por demais a moleira dos que ali estão. Mas o Espírito Santo é tão bom e tão presente que acaba fazendo com que sejamos mais tolerantes com estas pessoas, e fazendo também que usemos toda a nossa empatia.
No sábado à noite, fomos assistir ao show de lançamento do CD “Deus me Abraça”, do Pe. Cleidimar Moreira, membro da Comunidade Canção Nova. Antes de falar do show é necessário dizer que CN se destaca por seu carisma musical. Existem grandes músicos na comunidade e todos eles têm um propósito único: servir ao Senhor com a música que fazem. CN está mostrando ao mundo a música católica. Uma música de qualidade que toca os corações e revoluciona o modo de pensar cristão. Digo isso, porque sinto que a música católica renovada tem feito maravilhas junto as pessoas. Tenho visto ao longo do tempo nossos irmãos evangélicos mais fervorosos cantando músicas feitas made in Cachoeira Paulista, pelos músicos da Canção Nova. Também vejo o mesmo acontecer com pessoas que não praticam a religião católica e por outros irmãos de outras religiões. É impressionante o poder da música da evangelização. E sobre a evangelização, cabe até mesmo um tópico à parte sobre a Canção Nova.
Se a música é o destaque da CN, é preciso dizer sobre os músicos da comunidade. Todos eles são muito bons, sem exceção alguma. Porém, os de minha preferência, pela ordem são: Pe. Fábio de Melo, Diácono Nelsinho Correa, Monsenhor Jonas Abib, Adriana, Pe. Cleidimar Moreira, e Marcio Todeschini. Este último, fiquei conhecendo agora e gostei de todas as músicas de seu CD, “Deus vai Além”.
Confesso também ter ficado impressionado com o talento musical do Pe. Cleidimar Moreira. Sua voz imperiosa adentra nossos ouvidos nos transportando para uma outra dimensão. Uma dimensão onde o amor de Deus reside e tudo cura. Com letras fortes, Pe. Cleidimar nos mostra o amor de Deus em sua perfeição e nos ensina a amar a Deus também. As músicas dele também nos remetem à catequese, nos fazendo sentir como crianças ao encontro de um Deus Amor que nos abraça, que nos acolhe, que nos ama.
Não há como não se impressionar com a performance musical do padre. O show que conta com a abertura dos músicos da CN interpretando outras canções do padre, do seu primeiro CD “Neste Nome Há Poder” é marcado pela ousadia nas interpretações, pela afinação dos músicos, e pela singeleza do cenário. Quem dirigiu o show quis destacar o talento musical do Pe. Cleidimar e com isso, quem ganhou foi o público que deixou o Rincão velho, onde o show aconteceu, extasiado e emocionado com a poesia e a música. É a CN em seu melhor momento, nos contagiando pela música e pelos sentimentos que nos movem.
Que Deus em sua infinita bondade, possa nos revelar a todo o tempo as maravilhas que ouvimos na Canção Nova, a música que nos santifica e nos ensina que o céu também é feito de música. Amém.
O final de semana foi mesmo pra guardar na memória. É muito bom sentir a presença do Espírito Santo e isto na Canção Nova é o mais natural. Ao adentrar Canção Nova, você sente nas pessoas o brilho no olhar, a alegria das pessoas contagiando todo o ambiente. É lógico que você vê também as pessoas da maneira como são. Na Canção Nova, assim como em qualquer outro lugar, você encontra pessoas mal humoradas, estressadas, algumas até grosseiras. Acho que tudo isso, fruto do calor intenso que faz em Cachoeira e que esquenta por demais a moleira dos que ali estão. Mas o Espírito Santo é tão bom e tão presente que acaba fazendo com que sejamos mais tolerantes com estas pessoas, e fazendo também que usemos toda a nossa empatia.
No sábado à noite, fomos assistir ao show de lançamento do CD “Deus me Abraça”, do Pe. Cleidimar Moreira, membro da Comunidade Canção Nova. Antes de falar do show é necessário dizer que CN se destaca por seu carisma musical. Existem grandes músicos na comunidade e todos eles têm um propósito único: servir ao Senhor com a música que fazem. CN está mostrando ao mundo a música católica. Uma música de qualidade que toca os corações e revoluciona o modo de pensar cristão. Digo isso, porque sinto que a música católica renovada tem feito maravilhas junto as pessoas. Tenho visto ao longo do tempo nossos irmãos evangélicos mais fervorosos cantando músicas feitas made in Cachoeira Paulista, pelos músicos da Canção Nova. Também vejo o mesmo acontecer com pessoas que não praticam a religião católica e por outros irmãos de outras religiões. É impressionante o poder da música da evangelização. E sobre a evangelização, cabe até mesmo um tópico à parte sobre a Canção Nova.
Se a música é o destaque da CN, é preciso dizer sobre os músicos da comunidade. Todos eles são muito bons, sem exceção alguma. Porém, os de minha preferência, pela ordem são: Pe. Fábio de Melo, Diácono Nelsinho Correa, Monsenhor Jonas Abib, Adriana, Pe. Cleidimar Moreira, e Marcio Todeschini. Este último, fiquei conhecendo agora e gostei de todas as músicas de seu CD, “Deus vai Além”.
Confesso também ter ficado impressionado com o talento musical do Pe. Cleidimar Moreira. Sua voz imperiosa adentra nossos ouvidos nos transportando para uma outra dimensão. Uma dimensão onde o amor de Deus reside e tudo cura. Com letras fortes, Pe. Cleidimar nos mostra o amor de Deus em sua perfeição e nos ensina a amar a Deus também. As músicas dele também nos remetem à catequese, nos fazendo sentir como crianças ao encontro de um Deus Amor que nos abraça, que nos acolhe, que nos ama.
Não há como não se impressionar com a performance musical do padre. O show que conta com a abertura dos músicos da CN interpretando outras canções do padre, do seu primeiro CD “Neste Nome Há Poder” é marcado pela ousadia nas interpretações, pela afinação dos músicos, e pela singeleza do cenário. Quem dirigiu o show quis destacar o talento musical do Pe. Cleidimar e com isso, quem ganhou foi o público que deixou o Rincão velho, onde o show aconteceu, extasiado e emocionado com a poesia e a música. É a CN em seu melhor momento, nos contagiando pela música e pelos sentimentos que nos movem.
Que Deus em sua infinita bondade, possa nos revelar a todo o tempo as maravilhas que ouvimos na Canção Nova, a música que nos santifica e nos ensina que o céu também é feito de música. Amém.
Canção Nova I
Por Deiber Nunes Martins
Há muito conheço de ouvir dizer, de ouvir falar, a Comunidade Canção Nova. É bem certo que no início do ano, lá estive, em Cachoeira Paulista, de passagem, voltando de Aparecida do Norte. Naquela tarde de domingo não foi possível me inteirar da essência daquele lugar, a não ser simplesmente conhecê-lo. Ver onde as coisas acontecem mas não ver como acontecem. E que coisas lá acontecem. Neste último final de semana, foi diferente.
Tive a oportunidade de viajar para Cachoeira Paulista, para participar do Hosana Brasil, um mega-evento que acontece todos os anos na Canção Nova. Várias atrações eram aguardadas, entre elas, o show de lançamento do CD Deus Me Abraça do Pe. Cleidimar Moreira, da Comunidade.
A viagem que começou cheia de atropelos. Para começar, um dilúvio tomou conta do final de tarde em Belo Horizonte, e com isso atrasou tudo. Viagem atrasada, alguns contratempos que quase impediram o sonho de acontecer. Um motorista que não conhecia Belo Horizonte (assustador para o início de uma viagem, não?) e uma confusão enorme na chegada, com ninguém sabendo onde ficaria hospedado. Tudo isso, dava pra imaginar o pior. Ali, naquele momento achei que era o pior momento, achei que a viagem seria um fracasso total. Alguns acontecimentos paralelos, que prefiro não entrar em detalhes, davam sinal que o passeio não seria bom. Por volta das onze da manhã de sábado, ainda estávamos esperando vagas para hospedagem. O nosso grupo dissipou e devido a uma falta de organização, muitos correram para uma mesma pousada, ocupando as vagas dos demais, inclusive a minha.
Naquele momento, eu achei que o passeio tinha ido para o espaço. E já pensava em traçar um plano de volta a Belo Horizonte. Estava com o coração apertado. Pensei, “Meu Deus, eu cheguei até aqui, será que terei de voltar assim do nada? Será que os percalços do caminho, a chuva, o trânsito, as dificuldades do motorista, será que tudo isso eram sinais de que a viagem tinha de ser abortada e eu não os percebi?” Um mundo de idéias passou pela minha cabeça. Mas ultimamente, por obra de Deus, um mundo de idéias apenas têm passado pela minha cabeça. Graças a le bon Dieu!
Aos poucos as coisas foram se ajeitando, e por volta do meio dia, conseguimos todos nos instalar. O dia então começava para nós. Minhas expectativas eram inúmeras. Mas o dia passava rápido e quando percebi, estava no meio do Rincão – uma arena enorme com capacidade para dezenas de milhares de pessoas – para a Santa Missa das 17 horas. Era dia de Nossa Senhora da Conceição, da qual sou devoto a Missa seria festiva.
Presidida por Monsenhor Jonas Abib, o fundador da Comunidade Canção Nova, a Santa Missa começou a me dar mostras do que estava para acontecer no fim de semana. Em sua homilia, Monsenhor Jonas, cheio do Espírito Santo, disse:
“Deus quis precisar de você. Mas o seu fazer não é nada, sem a presença de Deus.”
Estas palavras levam a meu trabalho. Em algum momento da história, Deus quis precisar de mim naquilo que eu faço. E também a cada um dos meus colegas de trabalho. Deus quis precisar de todos nós. Mas o nosso fazer não é nada sem a presença de Deus, a conduzir da melhor maneira nossos trabalhos. Deus vai à frente de tudo e isto ficou claro em toda a Santa Missa.
Ficou claro também o quanto Deus age e cura no meio de nós. A importância de estarmos firmes em oração porque não sabemos quando mais precisaremos orar. Deus se faz presente no meio de nós não apenas nos momentos bonitos, nos grandes eventos e naquelas horas, que só Ele é a resposta as nossas aflições. Deus se faz presente todo o tempo e é assim que devemos entender. Esta é só a primeira parte de tudo o que aconteceu neste final de semana. Ainda tenho muito a partilhar e nos próximos textos, o farei. Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar e que a presença do seu Santo Espírito seja mais que real, em nossas vidas. Amém.
Há muito conheço de ouvir dizer, de ouvir falar, a Comunidade Canção Nova. É bem certo que no início do ano, lá estive, em Cachoeira Paulista, de passagem, voltando de Aparecida do Norte. Naquela tarde de domingo não foi possível me inteirar da essência daquele lugar, a não ser simplesmente conhecê-lo. Ver onde as coisas acontecem mas não ver como acontecem. E que coisas lá acontecem. Neste último final de semana, foi diferente.
Tive a oportunidade de viajar para Cachoeira Paulista, para participar do Hosana Brasil, um mega-evento que acontece todos os anos na Canção Nova. Várias atrações eram aguardadas, entre elas, o show de lançamento do CD Deus Me Abraça do Pe. Cleidimar Moreira, da Comunidade.
A viagem que começou cheia de atropelos. Para começar, um dilúvio tomou conta do final de tarde em Belo Horizonte, e com isso atrasou tudo. Viagem atrasada, alguns contratempos que quase impediram o sonho de acontecer. Um motorista que não conhecia Belo Horizonte (assustador para o início de uma viagem, não?) e uma confusão enorme na chegada, com ninguém sabendo onde ficaria hospedado. Tudo isso, dava pra imaginar o pior. Ali, naquele momento achei que era o pior momento, achei que a viagem seria um fracasso total. Alguns acontecimentos paralelos, que prefiro não entrar em detalhes, davam sinal que o passeio não seria bom. Por volta das onze da manhã de sábado, ainda estávamos esperando vagas para hospedagem. O nosso grupo dissipou e devido a uma falta de organização, muitos correram para uma mesma pousada, ocupando as vagas dos demais, inclusive a minha.
Naquele momento, eu achei que o passeio tinha ido para o espaço. E já pensava em traçar um plano de volta a Belo Horizonte. Estava com o coração apertado. Pensei, “Meu Deus, eu cheguei até aqui, será que terei de voltar assim do nada? Será que os percalços do caminho, a chuva, o trânsito, as dificuldades do motorista, será que tudo isso eram sinais de que a viagem tinha de ser abortada e eu não os percebi?” Um mundo de idéias passou pela minha cabeça. Mas ultimamente, por obra de Deus, um mundo de idéias apenas têm passado pela minha cabeça. Graças a le bon Dieu!
Aos poucos as coisas foram se ajeitando, e por volta do meio dia, conseguimos todos nos instalar. O dia então começava para nós. Minhas expectativas eram inúmeras. Mas o dia passava rápido e quando percebi, estava no meio do Rincão – uma arena enorme com capacidade para dezenas de milhares de pessoas – para a Santa Missa das 17 horas. Era dia de Nossa Senhora da Conceição, da qual sou devoto a Missa seria festiva.
Presidida por Monsenhor Jonas Abib, o fundador da Comunidade Canção Nova, a Santa Missa começou a me dar mostras do que estava para acontecer no fim de semana. Em sua homilia, Monsenhor Jonas, cheio do Espírito Santo, disse:
“Deus quis precisar de você. Mas o seu fazer não é nada, sem a presença de Deus.”
Estas palavras levam a meu trabalho. Em algum momento da história, Deus quis precisar de mim naquilo que eu faço. E também a cada um dos meus colegas de trabalho. Deus quis precisar de todos nós. Mas o nosso fazer não é nada sem a presença de Deus, a conduzir da melhor maneira nossos trabalhos. Deus vai à frente de tudo e isto ficou claro em toda a Santa Missa.
Ficou claro também o quanto Deus age e cura no meio de nós. A importância de estarmos firmes em oração porque não sabemos quando mais precisaremos orar. Deus se faz presente no meio de nós não apenas nos momentos bonitos, nos grandes eventos e naquelas horas, que só Ele é a resposta as nossas aflições. Deus se faz presente todo o tempo e é assim que devemos entender. Esta é só a primeira parte de tudo o que aconteceu neste final de semana. Ainda tenho muito a partilhar e nos próximos textos, o farei. Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar e que a presença do seu Santo Espírito seja mais que real, em nossas vidas. Amém.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Sedução - Parte Três
Por Deiber Nunes Martins
Chegou a hora de finalizar a trilogia sobre a sedução. E deixo para o final as idéias mais conhecidas sobre o tema. Não há como voltar-se para o tema, sem destacar que a sedução é uma arma genuinamente feminina. E por assim dizer, são elas as especialistas no assunto. Minha experiência neste, é como vítima. Se é que se pode dizer vítima...
Os homens não possuem os atributos femininos, na arte da conquista. Além disso, as mulheres tem uma maneira bem peculiar de lidar com o desejo. Diferente dos homens que perdem numa boa cruzada de pernas a la "Instinto Selvagem". É importante frisar isso porque falar da sedução masculina é até um pecado diante das infinitas possibilidades femininas. De qualquer forma, resume-se em um pequeno parágrafo a habilidade masculina em seduzir. Apenas se faz pertinente dizer que o homem precisa conhecer e bem a mulher alvo de sua conquista, para então imprimir sua estratégia. Antes de mais nada, é preciso ser inteligente e ter muito bom humor. As vezes até paciência porque tem mulheres que são mesmo difíceis. O bom de tudo é que Deus criou as fáceis para que os homens mais obtusos tivessem a quem conquistar.
A mulher ao longo da história mostra como consegue convencer usando seus inúmeros atributos. Como os homens ao longo da história, sempre foram fáceis demais, então a mulher sempre teve mais êxito em seu intento de seduzir, embora usasse bem pouco esta habilidade. Talvez em função da opressão masculina, que sempre exigia das mulheres uma postura submissa, sem a exposição de idéias próprias. Todavia, as grandes damas da história, usaram e muito bem, suas armas de sedução.
Particularmente, prefiro o jogo de charme que uma mulher faz. Uma mulher inteligente, sabe o que dizer sem palavras. O uso do corpo é uma habilidade irrestível da mulher. E por isso, não há delícia maior que observá-las. Em pouco tempo, se consegue saber as reações femininas e conhecer um pouco sobre elas também.
As mulheres sedutoras, não são aquelas que se vestem de modo vulgar, exagerando nas transparências, decotes e roupas curtas. São na verdade, aquelas que se vestem de modo discreto, porém sensual, num jogo de esconde-mostra que aguça a imaginação masculina. Porque a mulher sedutora é aquela que mexe com o imaginário masculino. Nem sempre é a mais formosa, mas é aquela que certamente se faz desejar.
São armas femininas, a mão no cabelo, a cruzada de pernas, imortalizada com Sharon Stone, no filme "Instinto Selvagem", o olhar penetrante e inquisidor de muitas mulheres e o sorriso espontâneo de outras tantas. Armas que nós homens não somos capazes de resistir.
Enfim, a mulher é a mestra na arte da sedução. Mesmo que nós homens sejamos presas bem fáceis, as mulheres sabem como nos conquistar. O interessante da sedução é que muitas vezes, ela tem por objetivo despertar um sentimento oculto em nós. Algo que sentimos, sem saber. Muitas vezes, o alvo da sedução é quem já possui as marcas da sedução embaixo da pele. E por assim dizer, a sedução é uma das armas do amor.
Chegou a hora de finalizar a trilogia sobre a sedução. E deixo para o final as idéias mais conhecidas sobre o tema. Não há como voltar-se para o tema, sem destacar que a sedução é uma arma genuinamente feminina. E por assim dizer, são elas as especialistas no assunto. Minha experiência neste, é como vítima. Se é que se pode dizer vítima...
Os homens não possuem os atributos femininos, na arte da conquista. Além disso, as mulheres tem uma maneira bem peculiar de lidar com o desejo. Diferente dos homens que perdem numa boa cruzada de pernas a la "Instinto Selvagem". É importante frisar isso porque falar da sedução masculina é até um pecado diante das infinitas possibilidades femininas. De qualquer forma, resume-se em um pequeno parágrafo a habilidade masculina em seduzir. Apenas se faz pertinente dizer que o homem precisa conhecer e bem a mulher alvo de sua conquista, para então imprimir sua estratégia. Antes de mais nada, é preciso ser inteligente e ter muito bom humor. As vezes até paciência porque tem mulheres que são mesmo difíceis. O bom de tudo é que Deus criou as fáceis para que os homens mais obtusos tivessem a quem conquistar.
A mulher ao longo da história mostra como consegue convencer usando seus inúmeros atributos. Como os homens ao longo da história, sempre foram fáceis demais, então a mulher sempre teve mais êxito em seu intento de seduzir, embora usasse bem pouco esta habilidade. Talvez em função da opressão masculina, que sempre exigia das mulheres uma postura submissa, sem a exposição de idéias próprias. Todavia, as grandes damas da história, usaram e muito bem, suas armas de sedução.
Particularmente, prefiro o jogo de charme que uma mulher faz. Uma mulher inteligente, sabe o que dizer sem palavras. O uso do corpo é uma habilidade irrestível da mulher. E por isso, não há delícia maior que observá-las. Em pouco tempo, se consegue saber as reações femininas e conhecer um pouco sobre elas também.
As mulheres sedutoras, não são aquelas que se vestem de modo vulgar, exagerando nas transparências, decotes e roupas curtas. São na verdade, aquelas que se vestem de modo discreto, porém sensual, num jogo de esconde-mostra que aguça a imaginação masculina. Porque a mulher sedutora é aquela que mexe com o imaginário masculino. Nem sempre é a mais formosa, mas é aquela que certamente se faz desejar.
São armas femininas, a mão no cabelo, a cruzada de pernas, imortalizada com Sharon Stone, no filme "Instinto Selvagem", o olhar penetrante e inquisidor de muitas mulheres e o sorriso espontâneo de outras tantas. Armas que nós homens não somos capazes de resistir.
Enfim, a mulher é a mestra na arte da sedução. Mesmo que nós homens sejamos presas bem fáceis, as mulheres sabem como nos conquistar. O interessante da sedução é que muitas vezes, ela tem por objetivo despertar um sentimento oculto em nós. Algo que sentimos, sem saber. Muitas vezes, o alvo da sedução é quem já possui as marcas da sedução embaixo da pele. E por assim dizer, a sedução é uma das armas do amor.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Notas Sobre Um Encontro
Por Dalton González*
Eu ainda não entendo o que aconteceu aquela noite. Noite fria, gelada, chovia. Chovia em minha alma. Nosso encontro foi tão fugidio, tão sem nexo que eu não percebi nada. Apenas senti aquela dor aguda no coração. Uma dor lancinante que nascia pequena, e morria atroz, nefasta. Tão nefasta quanto a frieza do teu olhar, a secura do teu beijo.
Ainda não entendo o porquê daquele encontro. Não querias me ver. Por que mantiveste o combinado? Era melhor eu ir pra casa, tomar meu banho, meu conhaque, depois a xícara de chocolate quente na cabeceira da cama e dormir. Seria melhor do que sentir a indiferença de um encontro que não aconteceu, ou que prefiro que não tenha acontecido. Seria melhor ser melhor que tudo e passar sem sentir por tudo aquilo.
A noite seguia rápida e fria. E no compasso da espera, esperei longo tempo por ti. Cheguei a perceber que não viria. Liguei. Você, com seu ar de sabida, eu pressenti, confirmou o encontro. Estavas chegando. Esperei mais um pouco. Que custava?
Estavas linda! Que mulher linda você é! Sua beleza me contagia, me encanta, me faz ser bonito também! Mas não estavas radiante como de todas as vezes. Seu olhar perdido trazia um recolhimento que não entendia muito bem. Uma postura belicosa que não combinava com você. Passaste todo o jantar respondendo minhas perguntas tolas. Comeste quase nada e evitaste o meu carinho. Lógico, você disfarçava, mas eu não percebi que fazias força para receber meus afagos, meus beijos. Que estava acontecendo?
Tão logo terminaste de comer, foste incisiva: "Peça a conta. Precisamos ir." Quem precisava ir? Eu não tinha pressa. Você? O que queria fazer? Onde queria ir? Perguntas que me fiz e não tive resposta naquele momento.
Deixei-te em casa ainda bem cedo. Nem bem freei o carro, quiseste abrir a porta para sair. Que desatino! Evitei a custo, para que não fosse brusca sua saída, mas partiste meu coração. Após aquele seu intento, nunca havia desejado estar distante de você. Queria que soubesse que não senti vontade de te segurar ali nem mais um pouquinho. Então você me disse que estava indisposta e que no dia seguinte, não me veria, porque faria compras com as amigas. Amigas e amigos que sempre prezaram minha companhia. E agora, você os abstinha de mim. Rapidamente, abriu a porta do carro sem dar explicações. E com um selinho seu, fechamos a noite. Você entrou sem ao menos olhar para trás.
Ainda não entendo a vontade que tive. Ainda não entendo o nada que senti. Apenas sei que não me fiz merecedor de tanta indiferença. Pode parecer natural a qualquer um, mas em nossa história de amor, a falta de carinho nunca teve lugar. Sinto-me sozinho mas sei que é passageiro. O que eu não sei é o motivo. Sofro. Porque eu queria mais. Eu mereço mais.
Mas é como me dizem os homens mais experientes. Não se pode dar tanto carinho a uma mulher. Mulheres enjoam fácil do que é doce. Gostam do sabor amargo do amor. Um lugar onde tenham de exercitar a verve combativa contra nós, pobres homens. Mulher não gosta de trova, romantismo todo dia. Mulher gosta de arroubos. Arroubos funestos de quem não se importa, como elas não se importam. Por isso, os canalhas sempre se dão bem. Porque não se preocupam. Porque não amam. Mulher gosta disso, de não ser amada todo dia. Só as carentes anseiam um amor doce. As demais não gostam. Querem o gostinho da desconfiança, querem o cheiro da lascívia e da lábia que todo homem tem. Ao pensar em agradar uma mulher, não pense como homem, mas como mulher, agradando outra mulher, ou seja, com o sarcasmo de sempre. Mulheres se tratam sempre com sarcasmo. E por isso são tão leais, tão amigas umas das outras, tão corporativas. Este é o mistério. O mistério que homem nenhum entende. Eu também não entendo.
_______________
* Amigo meu, mora em Valparaíso, no Chile. E assim como eu, é um amante das palavras. (Deiber//)
Eu ainda não entendo o que aconteceu aquela noite. Noite fria, gelada, chovia. Chovia em minha alma. Nosso encontro foi tão fugidio, tão sem nexo que eu não percebi nada. Apenas senti aquela dor aguda no coração. Uma dor lancinante que nascia pequena, e morria atroz, nefasta. Tão nefasta quanto a frieza do teu olhar, a secura do teu beijo.
Ainda não entendo o porquê daquele encontro. Não querias me ver. Por que mantiveste o combinado? Era melhor eu ir pra casa, tomar meu banho, meu conhaque, depois a xícara de chocolate quente na cabeceira da cama e dormir. Seria melhor do que sentir a indiferença de um encontro que não aconteceu, ou que prefiro que não tenha acontecido. Seria melhor ser melhor que tudo e passar sem sentir por tudo aquilo.
A noite seguia rápida e fria. E no compasso da espera, esperei longo tempo por ti. Cheguei a perceber que não viria. Liguei. Você, com seu ar de sabida, eu pressenti, confirmou o encontro. Estavas chegando. Esperei mais um pouco. Que custava?
Estavas linda! Que mulher linda você é! Sua beleza me contagia, me encanta, me faz ser bonito também! Mas não estavas radiante como de todas as vezes. Seu olhar perdido trazia um recolhimento que não entendia muito bem. Uma postura belicosa que não combinava com você. Passaste todo o jantar respondendo minhas perguntas tolas. Comeste quase nada e evitaste o meu carinho. Lógico, você disfarçava, mas eu não percebi que fazias força para receber meus afagos, meus beijos. Que estava acontecendo?
Tão logo terminaste de comer, foste incisiva: "Peça a conta. Precisamos ir." Quem precisava ir? Eu não tinha pressa. Você? O que queria fazer? Onde queria ir? Perguntas que me fiz e não tive resposta naquele momento.
Deixei-te em casa ainda bem cedo. Nem bem freei o carro, quiseste abrir a porta para sair. Que desatino! Evitei a custo, para que não fosse brusca sua saída, mas partiste meu coração. Após aquele seu intento, nunca havia desejado estar distante de você. Queria que soubesse que não senti vontade de te segurar ali nem mais um pouquinho. Então você me disse que estava indisposta e que no dia seguinte, não me veria, porque faria compras com as amigas. Amigas e amigos que sempre prezaram minha companhia. E agora, você os abstinha de mim. Rapidamente, abriu a porta do carro sem dar explicações. E com um selinho seu, fechamos a noite. Você entrou sem ao menos olhar para trás.
Ainda não entendo a vontade que tive. Ainda não entendo o nada que senti. Apenas sei que não me fiz merecedor de tanta indiferença. Pode parecer natural a qualquer um, mas em nossa história de amor, a falta de carinho nunca teve lugar. Sinto-me sozinho mas sei que é passageiro. O que eu não sei é o motivo. Sofro. Porque eu queria mais. Eu mereço mais.
Mas é como me dizem os homens mais experientes. Não se pode dar tanto carinho a uma mulher. Mulheres enjoam fácil do que é doce. Gostam do sabor amargo do amor. Um lugar onde tenham de exercitar a verve combativa contra nós, pobres homens. Mulher não gosta de trova, romantismo todo dia. Mulher gosta de arroubos. Arroubos funestos de quem não se importa, como elas não se importam. Por isso, os canalhas sempre se dão bem. Porque não se preocupam. Porque não amam. Mulher gosta disso, de não ser amada todo dia. Só as carentes anseiam um amor doce. As demais não gostam. Querem o gostinho da desconfiança, querem o cheiro da lascívia e da lábia que todo homem tem. Ao pensar em agradar uma mulher, não pense como homem, mas como mulher, agradando outra mulher, ou seja, com o sarcasmo de sempre. Mulheres se tratam sempre com sarcasmo. E por isso são tão leais, tão amigas umas das outras, tão corporativas. Este é o mistério. O mistério que homem nenhum entende. Eu também não entendo.
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* Amigo meu, mora em Valparaíso, no Chile. E assim como eu, é um amante das palavras. (Deiber//)
A Espera
Por Deiber Nunes Martins
Não é raro ao percebermos uma pessoa, escandalizada diante de uma notícia aterradora, ouvirmos ela dizer: "Jesus, misericórdia, volta logo!" Em sua maioria, são os nossos irmãos evangélicos os que mais proferem estas palavras. Mas também no meio católico, dentro da Renovação Carismática e nos seguimentos mais conservadores da Igreja, costuma-se ouvir tal frase, tal chamado: "Jesus, volta logo!" Clama-se a volta de Jesus, num momento em que estamos inertes, diante dos absurdos a que estamos presenciando. O mundo tem se imiscuído num completo estado de caos, onde a razão vai dando lugar a uma insanidade visceral, a um completo desamor. Neste cenário, clama-se desesperadamente pelo Deus Amor. No entanto, acredito que podemos fazer mais. Esperar a volta de Cristo, não é sensato. É necessário ir além da nossa letargia.
Creio que a vida pode ser bem mais vivida se nos entregamos com vontade ao propósito do Pai, onde nos amamos, uns aos outros. Acredito que é possível fazer o nosso melhor e a cada dia, amarmos mais. E o amor é a saída mais concreta para a barbárie. Desta forma, acredito que o amor é a melhor forma de combatermos o mal que nos escandaliza. Sem dúvida alguma, tem-se alguma coisa a fazer além de clamar pela segunda vinda de Cristo.
Um exemplo é nos voltarmos para as necessidades do outro. Fazermos o bem, agirmos com caridade para quem precisa. Há muitas maneiras de praticar o amor e quando o fazemos, não nos calamos diante do absurdo, porque o amor requer também de nós uma postura combativa, uma postura de ataque diante daquilo que nos oprime. Não é um ataque violento, mas um ataque consciente, uma reação a tudo que nos sufoca. Fazer o bem e ser exemplos vivos do amor doação de Deus é uma maneira de reação.
O mistério salvífico de Cristo requer uma dedicação nossa às obras que nos levam a Eternidade. Não é só um esperar. É bem mais. Quem quer o céu tem de estar inquieto com o estado de coisas que oprimem o mundo. Tem que combater o bom combate, como quis dizer Paulo. A própósito, Paulo em seu exemplo de vida, nunca ficou esperando a chegada de Deus. Mesmo quando combatia os cristãos daquele tempo, fiel à sua fé farisaica, Paulo se mantinha por fidelidade, aos princípios que norteavam sua vida. Quando Cristo surge a ele, então uma nova realidade se forma. Novos paradigmas são formados e Paulo se mantém fiel agora a sua nova realidade, seu novo mundo, seu novo Eu: Cristo Jesus.
A fidelidade de Paulo deve nos servir de exemplo para que não fiquemos esperando por Cristo, diante das atrocidades que se fazem aos nossos irmãos. Revoltar-se, indignar-se é forma de fazer política, mas não resolve o problema. O mal começa a ser combatido dentro de nós, quando além de nos revoltarmos e clamarmos por Deus, pensamos. E após pensarmos, buscamos entender o que Deus quer de nós. A realidade é bem simples. Mas nem sempre temos tempo de entendê-la. Precisamos sair da condição letárgica que nos anestesia ao mal. E combatê-lo firmemente com o Bem. Deus tem este propósito para nós, porque Ele acredita em nós.
E aí, vamos ficar esperando? Ou vamos arregaçar as mangas e trabalhar?
Não é raro ao percebermos uma pessoa, escandalizada diante de uma notícia aterradora, ouvirmos ela dizer: "Jesus, misericórdia, volta logo!" Em sua maioria, são os nossos irmãos evangélicos os que mais proferem estas palavras. Mas também no meio católico, dentro da Renovação Carismática e nos seguimentos mais conservadores da Igreja, costuma-se ouvir tal frase, tal chamado: "Jesus, volta logo!" Clama-se a volta de Jesus, num momento em que estamos inertes, diante dos absurdos a que estamos presenciando. O mundo tem se imiscuído num completo estado de caos, onde a razão vai dando lugar a uma insanidade visceral, a um completo desamor. Neste cenário, clama-se desesperadamente pelo Deus Amor. No entanto, acredito que podemos fazer mais. Esperar a volta de Cristo, não é sensato. É necessário ir além da nossa letargia.
Creio que a vida pode ser bem mais vivida se nos entregamos com vontade ao propósito do Pai, onde nos amamos, uns aos outros. Acredito que é possível fazer o nosso melhor e a cada dia, amarmos mais. E o amor é a saída mais concreta para a barbárie. Desta forma, acredito que o amor é a melhor forma de combatermos o mal que nos escandaliza. Sem dúvida alguma, tem-se alguma coisa a fazer além de clamar pela segunda vinda de Cristo.
Um exemplo é nos voltarmos para as necessidades do outro. Fazermos o bem, agirmos com caridade para quem precisa. Há muitas maneiras de praticar o amor e quando o fazemos, não nos calamos diante do absurdo, porque o amor requer também de nós uma postura combativa, uma postura de ataque diante daquilo que nos oprime. Não é um ataque violento, mas um ataque consciente, uma reação a tudo que nos sufoca. Fazer o bem e ser exemplos vivos do amor doação de Deus é uma maneira de reação.
O mistério salvífico de Cristo requer uma dedicação nossa às obras que nos levam a Eternidade. Não é só um esperar. É bem mais. Quem quer o céu tem de estar inquieto com o estado de coisas que oprimem o mundo. Tem que combater o bom combate, como quis dizer Paulo. A própósito, Paulo em seu exemplo de vida, nunca ficou esperando a chegada de Deus. Mesmo quando combatia os cristãos daquele tempo, fiel à sua fé farisaica, Paulo se mantinha por fidelidade, aos princípios que norteavam sua vida. Quando Cristo surge a ele, então uma nova realidade se forma. Novos paradigmas são formados e Paulo se mantém fiel agora a sua nova realidade, seu novo mundo, seu novo Eu: Cristo Jesus.
A fidelidade de Paulo deve nos servir de exemplo para que não fiquemos esperando por Cristo, diante das atrocidades que se fazem aos nossos irmãos. Revoltar-se, indignar-se é forma de fazer política, mas não resolve o problema. O mal começa a ser combatido dentro de nós, quando além de nos revoltarmos e clamarmos por Deus, pensamos. E após pensarmos, buscamos entender o que Deus quer de nós. A realidade é bem simples. Mas nem sempre temos tempo de entendê-la. Precisamos sair da condição letárgica que nos anestesia ao mal. E combatê-lo firmemente com o Bem. Deus tem este propósito para nós, porque Ele acredita em nós.
E aí, vamos ficar esperando? Ou vamos arregaçar as mangas e trabalhar?
Noite de Outono - Unhappy Song
Noite de Outono – Unhappy Song
Deiber Nunes Martins
Naquela noite de outono ela me fez correr
Fez-me ver, tudo o que eu não queria
E ela sabia, que havia o risco de morrer
E ao me esquecer, aos poucos, eu morria.
Naquela noite de outono, estavas bela
Tão singela, que’u não pude resistir
E ao sorrir, só podia ser ela
Um amor tão grande que’u amava sem sentir.
Naquela noite de outono, eu podia caminhar
E partilhar, verdades do bem e do mal
E por sinal, foi com ela que’u aprendi a chorar
E por azar, era ela, meu ideal.
Naquela noite de outono, a conquista de minha vida
Doce querida, amada dona do meu amor
Estranha cor, insana voz da partida
Tua palavra sentida, oh quão amarga dor.
Naquela noite de outono, fostes embora
E por mundo afora, levastes minha alegria
Meu dia, virou noite, no sono de aurora
Lembranças de outrora, quando eu vivia.
Naquela noite de outono, perdi a beleza de mim
E assim, solitário me pus a caminhar
A outro lugar, onde a dor pudesse ter fim
E enfim, uma vida eu pudesse sonhar.
Naquela noite de outono, infeliz quimera
Quisera eu, vencer aquela tortura
Vontade pura, de voltar a primavera
Quem dera, tivesse eu, tal ventura.
Foi numa noite de outono, que eu perdi
A amada de minha vida, a mulher dos meus dias
Ainda posso sentir seu olhar furtivo
Percorrendo tudo, fugindo do meu olhar,
Fugindo do meu amor, correndo pra outro lugar
Buscando um outro coração que não o meu
Ainda choro ao me lembrar, mas vai passar
Qual patativo, que se alegra ao cantar
A melodia de sua amada.
Outra noite de outono vai chegar
E com ela, o meu sofrer vai se enamorar
Um dia, o amor vai passar
E noutro dia, a página vai virar.
Belo Horizonte, 26 de Novembro de 2007.
Deiber Nunes Martins
Naquela noite de outono ela me fez correr
Fez-me ver, tudo o que eu não queria
E ela sabia, que havia o risco de morrer
E ao me esquecer, aos poucos, eu morria.
Naquela noite de outono, estavas bela
Tão singela, que’u não pude resistir
E ao sorrir, só podia ser ela
Um amor tão grande que’u amava sem sentir.
Naquela noite de outono, eu podia caminhar
E partilhar, verdades do bem e do mal
E por sinal, foi com ela que’u aprendi a chorar
E por azar, era ela, meu ideal.
Naquela noite de outono, a conquista de minha vida
Doce querida, amada dona do meu amor
Estranha cor, insana voz da partida
Tua palavra sentida, oh quão amarga dor.
Naquela noite de outono, fostes embora
E por mundo afora, levastes minha alegria
Meu dia, virou noite, no sono de aurora
Lembranças de outrora, quando eu vivia.
Naquela noite de outono, perdi a beleza de mim
E assim, solitário me pus a caminhar
A outro lugar, onde a dor pudesse ter fim
E enfim, uma vida eu pudesse sonhar.
Naquela noite de outono, infeliz quimera
Quisera eu, vencer aquela tortura
Vontade pura, de voltar a primavera
Quem dera, tivesse eu, tal ventura.
Foi numa noite de outono, que eu perdi
A amada de minha vida, a mulher dos meus dias
Ainda posso sentir seu olhar furtivo
Percorrendo tudo, fugindo do meu olhar,
Fugindo do meu amor, correndo pra outro lugar
Buscando um outro coração que não o meu
Ainda choro ao me lembrar, mas vai passar
Qual patativo, que se alegra ao cantar
A melodia de sua amada.
Outra noite de outono vai chegar
E com ela, o meu sofrer vai se enamorar
Um dia, o amor vai passar
E noutro dia, a página vai virar.
Belo Horizonte, 26 de Novembro de 2007.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
A Sedução - Parte Dois
Por Deiber Nunes Martins
Na parte um do texto sobre a sedução, explorei de modo geral, as finalidades da sedução. Neste texto, tenho por objetivo, trabalhar com a sedução em suas formas menos comuns. A sedução para o bem, ou para as práticas boas. Seduzir com o intuito de conseguir da outra pessoa, um gesto de conversão, um gesto de caridade, ou simplesmente alguma forma de traduzir o bem.
E no tocante ao amor na sua forma mais pura e simples, ninguém foi mais sedutor que Jesus. Ou melhor, ninguém é. Ninguém tem a capacidade de seduzir multidões, como Jesus o faz. Suas palavras, a explicação do projeto salvífico de Deus é algo tão claro e límpido nas mãos Dele que não há como não ser arrebatado para uma realidade melhor que a do mundo.
Se o mundo se faz sedutor com suas fontes de prazer e alívio, Cristo seduz com a fonte inesgotável do amor. Amor que gera felicidade e não apenas uma fonte de alívio, como o mundo demonstra. A felicidade descrita por Cristo, baseada no amor ao próximo é sedutora porque nos aproxima do amor do Pai. A realidade é simples: Deus nos ama. Partindo desta premissa, percebemos que o amor de Deus nos basta, enxuga nossas lágrimas e nos faz sentirmos bem. Deus é fonte de amor e cura para todos os nossos males. E desta forma, com estes argumentos, Jesus quer nos seduzir.
A sedução de Cristo ultrapassa os limites da retórica. Ele é Deus e como Deus vai além de todo o entendimento humano. Assim, sua porção divina é sedutora não por nos demonstrar o Poder Divino, mas sim, por nos mostrar que Ele quis ser como nós e viver como nós, pra nos mostrar que a felicidade é possível, que a vida inteira repleta de amor, é possível. Diante de um Deus que se fez humano a uma humanidade perplexa por seu egoísmo barato, entendemos a sedução como o mecanismo de persuasão mais eficaz. Não se trata apenas de jogar charme ou mostrar atributos que possam atrair a atenção, mas é algo mais. É algo que nos faz mover o coração, algo que nos é capaz de mudar por completo. E mudando nossa trajetória, nos permite a conversão.
Se hoje somos melhores em nossa fé, há um Deus que nos une por detrás disso. E este Deus quer nos seduzir cada vez mais, para a realidade de vida que Ele tem para nós. Uma realidade que extrapola os limites do mundo e se faz presente dentro de nós. A esta realidade, Deus nos convida a todo tempo, a todo dia. Ele quer te seduzir, deixa-te seduzir. E a vida será vivida na melhor perfeição.
Na parte um do texto sobre a sedução, explorei de modo geral, as finalidades da sedução. Neste texto, tenho por objetivo, trabalhar com a sedução em suas formas menos comuns. A sedução para o bem, ou para as práticas boas. Seduzir com o intuito de conseguir da outra pessoa, um gesto de conversão, um gesto de caridade, ou simplesmente alguma forma de traduzir o bem.
E no tocante ao amor na sua forma mais pura e simples, ninguém foi mais sedutor que Jesus. Ou melhor, ninguém é. Ninguém tem a capacidade de seduzir multidões, como Jesus o faz. Suas palavras, a explicação do projeto salvífico de Deus é algo tão claro e límpido nas mãos Dele que não há como não ser arrebatado para uma realidade melhor que a do mundo.
Se o mundo se faz sedutor com suas fontes de prazer e alívio, Cristo seduz com a fonte inesgotável do amor. Amor que gera felicidade e não apenas uma fonte de alívio, como o mundo demonstra. A felicidade descrita por Cristo, baseada no amor ao próximo é sedutora porque nos aproxima do amor do Pai. A realidade é simples: Deus nos ama. Partindo desta premissa, percebemos que o amor de Deus nos basta, enxuga nossas lágrimas e nos faz sentirmos bem. Deus é fonte de amor e cura para todos os nossos males. E desta forma, com estes argumentos, Jesus quer nos seduzir.
A sedução de Cristo ultrapassa os limites da retórica. Ele é Deus e como Deus vai além de todo o entendimento humano. Assim, sua porção divina é sedutora não por nos demonstrar o Poder Divino, mas sim, por nos mostrar que Ele quis ser como nós e viver como nós, pra nos mostrar que a felicidade é possível, que a vida inteira repleta de amor, é possível. Diante de um Deus que se fez humano a uma humanidade perplexa por seu egoísmo barato, entendemos a sedução como o mecanismo de persuasão mais eficaz. Não se trata apenas de jogar charme ou mostrar atributos que possam atrair a atenção, mas é algo mais. É algo que nos faz mover o coração, algo que nos é capaz de mudar por completo. E mudando nossa trajetória, nos permite a conversão.
Se hoje somos melhores em nossa fé, há um Deus que nos une por detrás disso. E este Deus quer nos seduzir cada vez mais, para a realidade de vida que Ele tem para nós. Uma realidade que extrapola os limites do mundo e se faz presente dentro de nós. A esta realidade, Deus nos convida a todo tempo, a todo dia. Ele quer te seduzir, deixa-te seduzir. E a vida será vivida na melhor perfeição.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
O Perdão é uma Forma de Amor
Por Deiber Nunes Martins
As pessoas sofrem por falta de perdão. Grande parte dos sofrimentos, das depressões e amarguras do dia a dia, são causadas pela falta de perdão nas relações humanas. Por vezes, perdemos a oportunidade de estarmos de bem com todo mundo em razão do nosso orgulho em aceitar a ofensa como peça inerente da vida. Mas somos humanos e passíveis de erro. Assim como somos ofendidos também ofendemos a todo o tempo. Assim como precisamos perdoar, também precisamos do perdão a todo tempo.
Muitas enfermidades nos derrubam devido a um coração amargurado, cheio de ressentimentos que carregamos por toda a vida. Quantos casos de câncer poderiam ser evitados se as partes se voltassem a um entendimento e se dessem ao perdão! Um perdão que salva vidas! Um coração cheio de rancor e mágoa é o canal de uma série de doenças, entre elas o câncer. Muito das enfermidades que nos acometem tem razão psicológica e espiritual. Dentro dessas causas que os médicos explicam muito bem, estão o estresse do dia a dia, as aflições, os medos, as angústias e as mágoas que carregamos com nós mesmos. Tudo aquilo que carregamos conosco vai causando o desgaste físico também e aí quando vemos, estamos doentes. Muitas vezes, é tarde demais...
Quando perdoamos, nossa alma e o nosso coração ficam mais leves. E somos libertos de um mal que nos acomete a todo tempo. Se nossa vida é um inferno, ao darmos o perdão, este inferno dá lugar ao Céu. Um lindo Céu. Por isso, o perdão é uma das formas de amor. Perdoar é dizer ao demônio que Ele não tem poder sobre nós, que ele não impera sobre nós. Somos fortes em Cristo e por isso podemos perdoar.
Por mais difícil que possa parecer, por mais cruel que uma pessoa tenha sido conosco, sempre podemos perdoá-la. Desde que ela esteja arrependida. Arrepender-se é dar oportunidade do Céu se abrir dentro de nós. Então, se o perdão é uma via de mão dupla, não podemos nos privar desta via de amor.
Que Deus possa abrandar nossos corações nos fortalecendo para o perdão. Que possamos levar Deus a frente de nossas ações, para que assim o amor possa florescer em nossas vidas. E assim, possamos trabalhar o perdão em nós.
As pessoas sofrem por falta de perdão. Grande parte dos sofrimentos, das depressões e amarguras do dia a dia, são causadas pela falta de perdão nas relações humanas. Por vezes, perdemos a oportunidade de estarmos de bem com todo mundo em razão do nosso orgulho em aceitar a ofensa como peça inerente da vida. Mas somos humanos e passíveis de erro. Assim como somos ofendidos também ofendemos a todo o tempo. Assim como precisamos perdoar, também precisamos do perdão a todo tempo.
Muitas enfermidades nos derrubam devido a um coração amargurado, cheio de ressentimentos que carregamos por toda a vida. Quantos casos de câncer poderiam ser evitados se as partes se voltassem a um entendimento e se dessem ao perdão! Um perdão que salva vidas! Um coração cheio de rancor e mágoa é o canal de uma série de doenças, entre elas o câncer. Muito das enfermidades que nos acometem tem razão psicológica e espiritual. Dentro dessas causas que os médicos explicam muito bem, estão o estresse do dia a dia, as aflições, os medos, as angústias e as mágoas que carregamos com nós mesmos. Tudo aquilo que carregamos conosco vai causando o desgaste físico também e aí quando vemos, estamos doentes. Muitas vezes, é tarde demais...
Quando perdoamos, nossa alma e o nosso coração ficam mais leves. E somos libertos de um mal que nos acomete a todo tempo. Se nossa vida é um inferno, ao darmos o perdão, este inferno dá lugar ao Céu. Um lindo Céu. Por isso, o perdão é uma das formas de amor. Perdoar é dizer ao demônio que Ele não tem poder sobre nós, que ele não impera sobre nós. Somos fortes em Cristo e por isso podemos perdoar.
Por mais difícil que possa parecer, por mais cruel que uma pessoa tenha sido conosco, sempre podemos perdoá-la. Desde que ela esteja arrependida. Arrepender-se é dar oportunidade do Céu se abrir dentro de nós. Então, se o perdão é uma via de mão dupla, não podemos nos privar desta via de amor.
Que Deus possa abrandar nossos corações nos fortalecendo para o perdão. Que possamos levar Deus a frente de nossas ações, para que assim o amor possa florescer em nossas vidas. E assim, possamos trabalhar o perdão em nós.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Um Novo Dia
Por Deiber Nunes Martins
Demos boas novas a um novo dia
Que alimente os sonhos com alegria
Um novo dia pra fazer diferente
E balançar o coração da gente.
Há um mundo novo a seguir
E em seus dias de sol e calor
Você não espera o porvir
Você se exaspera no amor.
Os dias passam rodando
A vida segue voando
Nada é como antes
E o futuro permanece distante.
Quando o sangue está na garganta
Quando se chega ao instante derradeiro
O que fazer não mais adianta
Bem que se quis amar primeiro.
Mas há uma verdade a chegar
Um novo dia a começar
Que seja bom e proveitoso
Sereno, suave e glorioso.
Eu quero de novo começar
E de partida está meu coração
Uma vida nova está no ar
E felicidade em cada estação.
Tem de haver fogo na alma
E teu olhar leva minha calma
Eu vou ao novo dia
Com teus sorrisos, esperança e alegria...
Belo Horizonte, 08 de novembro de 2007.
Demos boas novas a um novo dia
Que alimente os sonhos com alegria
Um novo dia pra fazer diferente
E balançar o coração da gente.
Há um mundo novo a seguir
E em seus dias de sol e calor
Você não espera o porvir
Você se exaspera no amor.
Os dias passam rodando
A vida segue voando
Nada é como antes
E o futuro permanece distante.
Quando o sangue está na garganta
Quando se chega ao instante derradeiro
O que fazer não mais adianta
Bem que se quis amar primeiro.
Mas há uma verdade a chegar
Um novo dia a começar
Que seja bom e proveitoso
Sereno, suave e glorioso.
Eu quero de novo começar
E de partida está meu coração
Uma vida nova está no ar
E felicidade em cada estação.
Tem de haver fogo na alma
E teu olhar leva minha calma
Eu vou ao novo dia
Com teus sorrisos, esperança e alegria...
Belo Horizonte, 08 de novembro de 2007.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Tropa de Elite
Por Deiber Nunes Martins
O filme nacional mais polêmico do ano, ganhou as ruas antes de chegar às telonas de cinema. Não é o filme mais pirateado do ano, como dizem os desavisados, mas é o exemplo mais direto desta praga que assolou o meio cultural brasileiro: a pirataria.
Mas o negócio é o filme, e não dar cartaz aos piratas. E falando de filme, o filme de José Padilha é de alto nível em todos os aspectos. Os mais destacáveis são: ser realmente um filme nacional de ação; quebrar falsos conceitos e ideologias; ter uma trilha sonora de destaque; ter ótimas seqüências de ação aliadas a efeitos de som perturbadores e fotografia bem feita. Isto para não se alongar mais nos predicativos do filme.
Tropa de Elite é um filme nervoso e por isso agrada ao público mais jovem. Seu começo é atraente e consegue prender a atenção do espectador mais disperso. A narrativa em voz off do narrador, o Capitão Nascimento é a garantia de que fortes emoções virão. Ele sempre termina seu texto com um gancho ou com um índice que nos leva a esperar as ações. Estes recursos, além de prenderem o público são atraentes à narrativa de ação.
O filme relata a estrutura podre da polícia no Rio de Janeiro. A ambientação do filme no ano de 1997, é um sinal de que as coisas estão hoje assim, eram assim e se não se fizer nada, continuarão assim. O filme quer deixar explícita que a questão da violência no Brasil parte de uma elite omissa e corrupta para pequenos burgueses falidos e obcecados por dinheiro e mais dinheiro. O filme atinge em cheio o objetivo principal, mostrar a violência do outro lado, o lado da polícia, que por algumas questões nunca é mostrado em narrativas brasileiras. Parece que o lado do policial no Brasil não interessa à classe média, não interessa a elite burguesa e aos donos do capital. Por que será?
Talvez seja essa a questão mais polêmica desnudada pelo filme. O policial Matias, interpretado por um negro, dá o tom de preconceito da elite branca sobre o negro e policial. É interessante o jogo de ações dos personagens. Outro ponto alto do filme.
Ao desmascarar uma estrutura policial falida, uma sociedade corrompida e preconceituosa, quebra a ideologia dos donos do capital no Brasil e defendida pela imprensa de faz-de-conta do Brasil. A TV que exalta com verdadeiras odes às epopéias dos meninos do tráfico, bandidos bonzinhos e favelas glamurosas, Tropa de Elite destrói, mandando “por no saco” sem nenhum pudor e receio. Mais um ponto na conta do filme.
De qualidade técnica surpreendente para um filme nacional, Tropa de Elite alia a ação sempre nervosa do BOPE com uma trilha sonora de “responsa”, efeitos sonoros também nervosos realçando o binômio ação-violência. Completando e arrematando o bom trabalho de José Padilha tem-se um roteiro conciso, enxuto, sem falhas ou buracos que agrada e sintetiza toda a história, nos guiando a um herói típico do Brasil, um cidadão como qualquer outro brasileiro, sem nenhum super-poder mas com a alma de um povo batalhador, que anseia por dias melhores, que ainda acredita no Brasil. Por isso, já circula pela internet uma série de spams pedindo: “CAPITÃO NASCIMENTO PARA PRESIDENTE”.
Por tratar-se de um assunto atual, por desmascarar certos pilares da sociedade brasileira, por denunciar e simplesmente narrar a realidade do policial no Brasil, Tropa de Elite vem até o momento como o melhor filme brasileiro do ano. Correto o filme não fica devendo em nada a grandes produções do gênero, podendo inclusive ser um contraponto a altura do elogiadíssimo Cidade de Deus. Tem “saco” suficiente pra brigar pelo Oscar...
O filme nacional mais polêmico do ano, ganhou as ruas antes de chegar às telonas de cinema. Não é o filme mais pirateado do ano, como dizem os desavisados, mas é o exemplo mais direto desta praga que assolou o meio cultural brasileiro: a pirataria.
Mas o negócio é o filme, e não dar cartaz aos piratas. E falando de filme, o filme de José Padilha é de alto nível em todos os aspectos. Os mais destacáveis são: ser realmente um filme nacional de ação; quebrar falsos conceitos e ideologias; ter uma trilha sonora de destaque; ter ótimas seqüências de ação aliadas a efeitos de som perturbadores e fotografia bem feita. Isto para não se alongar mais nos predicativos do filme.
Tropa de Elite é um filme nervoso e por isso agrada ao público mais jovem. Seu começo é atraente e consegue prender a atenção do espectador mais disperso. A narrativa em voz off do narrador, o Capitão Nascimento é a garantia de que fortes emoções virão. Ele sempre termina seu texto com um gancho ou com um índice que nos leva a esperar as ações. Estes recursos, além de prenderem o público são atraentes à narrativa de ação.
O filme relata a estrutura podre da polícia no Rio de Janeiro. A ambientação do filme no ano de 1997, é um sinal de que as coisas estão hoje assim, eram assim e se não se fizer nada, continuarão assim. O filme quer deixar explícita que a questão da violência no Brasil parte de uma elite omissa e corrupta para pequenos burgueses falidos e obcecados por dinheiro e mais dinheiro. O filme atinge em cheio o objetivo principal, mostrar a violência do outro lado, o lado da polícia, que por algumas questões nunca é mostrado em narrativas brasileiras. Parece que o lado do policial no Brasil não interessa à classe média, não interessa a elite burguesa e aos donos do capital. Por que será?
Talvez seja essa a questão mais polêmica desnudada pelo filme. O policial Matias, interpretado por um negro, dá o tom de preconceito da elite branca sobre o negro e policial. É interessante o jogo de ações dos personagens. Outro ponto alto do filme.
Ao desmascarar uma estrutura policial falida, uma sociedade corrompida e preconceituosa, quebra a ideologia dos donos do capital no Brasil e defendida pela imprensa de faz-de-conta do Brasil. A TV que exalta com verdadeiras odes às epopéias dos meninos do tráfico, bandidos bonzinhos e favelas glamurosas, Tropa de Elite destrói, mandando “por no saco” sem nenhum pudor e receio. Mais um ponto na conta do filme.
De qualidade técnica surpreendente para um filme nacional, Tropa de Elite alia a ação sempre nervosa do BOPE com uma trilha sonora de “responsa”, efeitos sonoros também nervosos realçando o binômio ação-violência. Completando e arrematando o bom trabalho de José Padilha tem-se um roteiro conciso, enxuto, sem falhas ou buracos que agrada e sintetiza toda a história, nos guiando a um herói típico do Brasil, um cidadão como qualquer outro brasileiro, sem nenhum super-poder mas com a alma de um povo batalhador, que anseia por dias melhores, que ainda acredita no Brasil. Por isso, já circula pela internet uma série de spams pedindo: “CAPITÃO NASCIMENTO PARA PRESIDENTE”.
Por tratar-se de um assunto atual, por desmascarar certos pilares da sociedade brasileira, por denunciar e simplesmente narrar a realidade do policial no Brasil, Tropa de Elite vem até o momento como o melhor filme brasileiro do ano. Correto o filme não fica devendo em nada a grandes produções do gênero, podendo inclusive ser um contraponto a altura do elogiadíssimo Cidade de Deus. Tem “saco” suficiente pra brigar pelo Oscar...
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Sobre a Sedução
Por Deiber Nunes Martins
Segundo o dicionário Aurélio, sedução quer dizer mais ou menos o seguinte, ato de atrair algúem fazendo com que este (a) se submeta à sua vontade. Pois bem, este é um conceito adequado a retórica que pretendo defender. O ato de seduzir requer contato com o outro e requer habilidade para se conseguir do outro, o efeito esperado.
Na arte dramática, as ações de um personagem remetem as reações de outro. Assim, a sedução é um elemento de arte dramático, e um elemento poderoso. A partir do momento em que nossa ação gera reação em outrem, mudamos o curso da história, fazemos a diferença.
A sedução, por si só equivocadamente, é taxada como mal. Porém, é mal, seduzir para o mal. Seduzir para o bem, não. É sobre este tipo de sedução que eu quero tratar.
Vejo as mulheres como as mestres na arte de sedução. Uma mulher inteligente, seduz qualquer homem, seduz qualquer coisa. E não é só com os atributos físicos. Estes, também são importantes e muitas vezes, as únicas armas em um jogo de sedução. Mas existem outras. Nada tão sedutor quanto a um sorriso ou a um olhar. Lançados no momento certo, arrebatam corações. Mas também uma palavra certa no momento certo pode ser uma arma de sedução poderosíssima. O restante, as mulheres sabem muito bem, a roupa certa, o uso do corpo, a linguagem, tudo isso e mais um pouco...
Na Bíblia, há uma passagem belíssima que se diz: "Seduziste-me e me deixei seduzir" Esta passagem bíblica nos ensina que Deus usou da sedução para tocar nossa vida. De alguma forma fomos seduzidos por Ele. Uma sedução boa. Uma mulher, com seu charme, seduz para o mal, em proveito próprio, ou para o bem. Para o mal, quando é causa de adultério. Para o bem, quando leva seu esposo para Deus. E quantas mulheres têm levado seus maridos para Deus? Muitas. Sedutoras do bem...
Um homem, certo dia seduziu muitas pessoas em prol de uma realidade improvável, já naquela época: Amar-vos uns aos outros. Este homem, Jesus. Jesus nos seduz a todo o tempo. Muitas vezes, diante de uma realidade que podemos mudar, Jesus age no meio de nós para nos conscientizar do que fazer. E seduzidos, fazemos. Quantos milagres nascem da perseverança dos santos, seduzidos por Deus...
A todo tempo somos chamados a seduzir. E somos seduzidos também. Devemos seduzir por novas idéias, em prol do Bem. Seduzir para o bem. Talvez não tenhamos todo o charme, nem todas as armas de sedução, mas temos o Espírito Santo em nossa vida e por intermédio dele, somos mais que sedutores. Que o Deus de bondade possa nos cumular de forças para que uma vez seduzidos por Ele, sejamos também sedutores da realidade maior, que é o Cristo.
Segundo o dicionário Aurélio, sedução quer dizer mais ou menos o seguinte, ato de atrair algúem fazendo com que este (a) se submeta à sua vontade. Pois bem, este é um conceito adequado a retórica que pretendo defender. O ato de seduzir requer contato com o outro e requer habilidade para se conseguir do outro, o efeito esperado.
Na arte dramática, as ações de um personagem remetem as reações de outro. Assim, a sedução é um elemento de arte dramático, e um elemento poderoso. A partir do momento em que nossa ação gera reação em outrem, mudamos o curso da história, fazemos a diferença.
A sedução, por si só equivocadamente, é taxada como mal. Porém, é mal, seduzir para o mal. Seduzir para o bem, não. É sobre este tipo de sedução que eu quero tratar.
Vejo as mulheres como as mestres na arte de sedução. Uma mulher inteligente, seduz qualquer homem, seduz qualquer coisa. E não é só com os atributos físicos. Estes, também são importantes e muitas vezes, as únicas armas em um jogo de sedução. Mas existem outras. Nada tão sedutor quanto a um sorriso ou a um olhar. Lançados no momento certo, arrebatam corações. Mas também uma palavra certa no momento certo pode ser uma arma de sedução poderosíssima. O restante, as mulheres sabem muito bem, a roupa certa, o uso do corpo, a linguagem, tudo isso e mais um pouco...
Na Bíblia, há uma passagem belíssima que se diz: "Seduziste-me e me deixei seduzir" Esta passagem bíblica nos ensina que Deus usou da sedução para tocar nossa vida. De alguma forma fomos seduzidos por Ele. Uma sedução boa. Uma mulher, com seu charme, seduz para o mal, em proveito próprio, ou para o bem. Para o mal, quando é causa de adultério. Para o bem, quando leva seu esposo para Deus. E quantas mulheres têm levado seus maridos para Deus? Muitas. Sedutoras do bem...
Um homem, certo dia seduziu muitas pessoas em prol de uma realidade improvável, já naquela época: Amar-vos uns aos outros. Este homem, Jesus. Jesus nos seduz a todo o tempo. Muitas vezes, diante de uma realidade que podemos mudar, Jesus age no meio de nós para nos conscientizar do que fazer. E seduzidos, fazemos. Quantos milagres nascem da perseverança dos santos, seduzidos por Deus...
A todo tempo somos chamados a seduzir. E somos seduzidos também. Devemos seduzir por novas idéias, em prol do Bem. Seduzir para o bem. Talvez não tenhamos todo o charme, nem todas as armas de sedução, mas temos o Espírito Santo em nossa vida e por intermédio dele, somos mais que sedutores. Que o Deus de bondade possa nos cumular de forças para que uma vez seduzidos por Ele, sejamos também sedutores da realidade maior, que é o Cristo.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
É Nas Pequenas Coisas Que Deus Fala
É Nas Pequenas Coisas Que Deus Fala
Existe um amor que não passa. Um amor que não vai embora. Ele vai nascendo aos poucos. Às vezes nasce de uma hora pra outra. Outras vezes demora pra acontecer, mas quando acontece é no momento certo. Eu me refiro a um amor diferente do usual, um amor em plenitude, um amor que se entrega, se doa. Um amor pra uma vida inteira e pra eternidade também.
Quando somos acometidos deste amor, nossa vida é transformada. As coisas passam a fluir de outra maneira. Nossa feição vai tomando a forma da pessoa amada, à medida que nos aproximamos dela. Entramos em contato com suas atitudes, a maneira como ela reage a determinadas situações, seu modo de falar, seus trejeitos, às vezes, sotaque... Tudo o que é relativo a esta pessoa nós incorporamos no dia-a-dia, seja em nossas ações, ou no simples ato de pensar nesta pessoa e recordar suas manias, seu jeito de ser. É quando interiorizamos o nosso sentimento, é que ele se mostra mais claramente em nosso exterior. E neste amor que não passa a vida se faz mais calma, serena. Acredito que ao tomarmos as feições da pessoa amada, agregamos uma nova maneira de pensar, de ver a vida. E isto é bom.
E em tudo isso, Deus está presente. “É nas pequenas coisas que Deus fala...” A música, revela este segredinho de Deus. Ele age em nossa vida nas pequenas coisas, aquelas mais imperceptíveis. E quantas vezes, o amor nos parece tão imperceptível? O carinho que temos com nossa mãe, por exemplo. Às vezes é tão profundo que parece ser normal demais, corriqueiro demais. A ponto de não revelarmos a ela o quanto a amamos, o quão importante ela é para nós. Temos as feições de nossas mães mas falta dizer que amamos. Penso nisso ao me lembrar do carinho de minha amada com a mãe dela. As vezes em tom de brincadeira, ela diz: “Mãe deixa eu te falar uma coisa séria. MÃE EU TE AMO!” Esta declaração de amor, assim meio que em tom de brincadeira revela a importância destas duas mulheres. A Mãe, porque gerou e criou uma Filha que sabe reconhecer o amor por sua Mãe. A Filha, porque tem a habilidade de nas pequenas coisas, deixar Deus agir em sua vida, deixar Deus revelar seu plano de amor de modo simples e sublime, na vida das pessoas.
Aproveito pra me recordar do amor em sua maior perfeição e plenitude, o amor doação, o amor Ágape. Um amor que se pensa nos dias de hoje ser inviável, ser coisa dos santos. Mas somos chamados a ser santos! O amor Ágape, é aquele que não espera paga, não espera retribuição porque ela pode não vir. É o amor de uma pessoa por outra, doente, em uma cama, impossibilitada de lhe retribuir ao amor. É o amor pelo amor, pelo prazer de amar. E não pelo prazer de ser amado. Esta entrega ao irmão, a pessoa amada é o que de mais belo e sublime pode existir no ser humano. É a virtude divina, é onde o homem se assemelha mais a divindade.
Um amor que se doa é o amor que eu quero pra mim. E por isso, estou disposto a me entregar de corpo e alma a este amor. Não importa se serei ou não correspondido. Amarei assim mesmo. E se eu não puder amar assim, então de nada terá sentido a minha vida. Mas Deus me reservou este amor. E não posso mais fazer outra coisa que não seja amar. É assim que vai ser e é assim que é...
Existe um amor que não passa. Um amor que não vai embora. Ele vai nascendo aos poucos. Às vezes nasce de uma hora pra outra. Outras vezes demora pra acontecer, mas quando acontece é no momento certo. Eu me refiro a um amor diferente do usual, um amor em plenitude, um amor que se entrega, se doa. Um amor pra uma vida inteira e pra eternidade também.
Quando somos acometidos deste amor, nossa vida é transformada. As coisas passam a fluir de outra maneira. Nossa feição vai tomando a forma da pessoa amada, à medida que nos aproximamos dela. Entramos em contato com suas atitudes, a maneira como ela reage a determinadas situações, seu modo de falar, seus trejeitos, às vezes, sotaque... Tudo o que é relativo a esta pessoa nós incorporamos no dia-a-dia, seja em nossas ações, ou no simples ato de pensar nesta pessoa e recordar suas manias, seu jeito de ser. É quando interiorizamos o nosso sentimento, é que ele se mostra mais claramente em nosso exterior. E neste amor que não passa a vida se faz mais calma, serena. Acredito que ao tomarmos as feições da pessoa amada, agregamos uma nova maneira de pensar, de ver a vida. E isto é bom.
E em tudo isso, Deus está presente. “É nas pequenas coisas que Deus fala...” A música, revela este segredinho de Deus. Ele age em nossa vida nas pequenas coisas, aquelas mais imperceptíveis. E quantas vezes, o amor nos parece tão imperceptível? O carinho que temos com nossa mãe, por exemplo. Às vezes é tão profundo que parece ser normal demais, corriqueiro demais. A ponto de não revelarmos a ela o quanto a amamos, o quão importante ela é para nós. Temos as feições de nossas mães mas falta dizer que amamos. Penso nisso ao me lembrar do carinho de minha amada com a mãe dela. As vezes em tom de brincadeira, ela diz: “Mãe deixa eu te falar uma coisa séria. MÃE EU TE AMO!” Esta declaração de amor, assim meio que em tom de brincadeira revela a importância destas duas mulheres. A Mãe, porque gerou e criou uma Filha que sabe reconhecer o amor por sua Mãe. A Filha, porque tem a habilidade de nas pequenas coisas, deixar Deus agir em sua vida, deixar Deus revelar seu plano de amor de modo simples e sublime, na vida das pessoas.
Aproveito pra me recordar do amor em sua maior perfeição e plenitude, o amor doação, o amor Ágape. Um amor que se pensa nos dias de hoje ser inviável, ser coisa dos santos. Mas somos chamados a ser santos! O amor Ágape, é aquele que não espera paga, não espera retribuição porque ela pode não vir. É o amor de uma pessoa por outra, doente, em uma cama, impossibilitada de lhe retribuir ao amor. É o amor pelo amor, pelo prazer de amar. E não pelo prazer de ser amado. Esta entrega ao irmão, a pessoa amada é o que de mais belo e sublime pode existir no ser humano. É a virtude divina, é onde o homem se assemelha mais a divindade.
Um amor que se doa é o amor que eu quero pra mim. E por isso, estou disposto a me entregar de corpo e alma a este amor. Não importa se serei ou não correspondido. Amarei assim mesmo. E se eu não puder amar assim, então de nada terá sentido a minha vida. Mas Deus me reservou este amor. E não posso mais fazer outra coisa que não seja amar. É assim que vai ser e é assim que é...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Um Coração Missionário
Um Coração Missionário
Ser missionário é ir ao encontro do outro, daquele que precisa, daquele que não conhece o plano salvífico de Deus. As missões são muitas, mas Deus caminha ao lado do missionário. E muitas vezes é Deus quem carrega a missão, quando o fardo é por demais pesado.
Escrevo sobre Missão porque estamos no mês das missões. E ontem, dia 24/10 foi o dia da Missão. Mas também escrevo, com um carinho especial em homenagem a uma missionária pelo qual tenho muito apreço: você mesma, orquídea! Sei que assim que ler, vais saber...
Vejo o trabalho de um missionário como o mais desafiador possível. Um coração missionário é também um coração que acolhe, um coração que sofre junto, um coração aventureiro, que sabe se jogar nos braços do Pai e ir aonde Ele quer que vá. E ser missionário é fazer o trabalho árduo que Paulo fez, revelando aos povos do mundo as verdades do Pai e o seu Plano de Amor.
Mas a Missão não significa ir para longe, evangelizar aqueles que nunca ouviram falar do Cristo. A Missão é muito mais. Um coração missionário é antes de tudo aquele que vê no irmão, a face de Cristo. E isto é algo que se pratica dentro de casa, nas coisas mais simples. E depois no dia a dia, no trabalho, na Igreja, na escola, faculdade... é ir de encontro ao outro e sua necessidade. O missionário sabe ouvir não só em outro idioma mas também o mesmo sotaque, uma mesma realidade. Por isso, somos missionários até parados num mesmo lugar. Um coração missionário está repleto de Cristo e o espalha onde quer que esteja.
Enfim, a missão seja pequena ou grande, fácil ou difícil nos lembra da Cruz. Nos lembra do plano salvífico de Deus e deve ser levada adiante, não importa o que aconteça. Uma missão só termina quando Deus quer. E Deus assim nos diz, quando leva o nosso coração para uma outra realidade. Parabéns Orquídea por ser missionária! E por me mostrar que eu também sou. A você, o meu beijo no coração. Em teu coração missionário.
Ser missionário é ir ao encontro do outro, daquele que precisa, daquele que não conhece o plano salvífico de Deus. As missões são muitas, mas Deus caminha ao lado do missionário. E muitas vezes é Deus quem carrega a missão, quando o fardo é por demais pesado.
Escrevo sobre Missão porque estamos no mês das missões. E ontem, dia 24/10 foi o dia da Missão. Mas também escrevo, com um carinho especial em homenagem a uma missionária pelo qual tenho muito apreço: você mesma, orquídea! Sei que assim que ler, vais saber...
Vejo o trabalho de um missionário como o mais desafiador possível. Um coração missionário é também um coração que acolhe, um coração que sofre junto, um coração aventureiro, que sabe se jogar nos braços do Pai e ir aonde Ele quer que vá. E ser missionário é fazer o trabalho árduo que Paulo fez, revelando aos povos do mundo as verdades do Pai e o seu Plano de Amor.
Mas a Missão não significa ir para longe, evangelizar aqueles que nunca ouviram falar do Cristo. A Missão é muito mais. Um coração missionário é antes de tudo aquele que vê no irmão, a face de Cristo. E isto é algo que se pratica dentro de casa, nas coisas mais simples. E depois no dia a dia, no trabalho, na Igreja, na escola, faculdade... é ir de encontro ao outro e sua necessidade. O missionário sabe ouvir não só em outro idioma mas também o mesmo sotaque, uma mesma realidade. Por isso, somos missionários até parados num mesmo lugar. Um coração missionário está repleto de Cristo e o espalha onde quer que esteja.
Enfim, a missão seja pequena ou grande, fácil ou difícil nos lembra da Cruz. Nos lembra do plano salvífico de Deus e deve ser levada adiante, não importa o que aconteça. Uma missão só termina quando Deus quer. E Deus assim nos diz, quando leva o nosso coração para uma outra realidade. Parabéns Orquídea por ser missionária! E por me mostrar que eu também sou. A você, o meu beijo no coração. Em teu coração missionário.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Ma Fleur
Ma Fleur
(Minha Flor)
São tantas coisas que tenho a te dizer, que as palavras não cabem num quase monólogo escrito e produzido por mim. Um texto cheio de variações, mas o meu amor por você é invariável. Um sentimento único que me leva a ter você em meus sonhos de criança. Sonhos tão possíveis! É por pensar em você que escrevo. É por pensar em você, minha flor que eu existo. É por pensar em você, que eu vivo. Vivo para amar-te.
Pois sem você todo verso seria sem melodia. Um doce canto, sem sabor seria sem você. Um sorriso não teria graça, a vida seria séria demais pra vivermos... Mas você existe e você é a razão do meu cantar. É a razão da minha verve, dos versos flamejantes de amor. Versos que não cabem dentro de mim e se expandem por todo o Universo. Verso que me consome, chama de amor sem fim.
Minha Flor, minha Pequena, minha Menina! Você é a razão da minha vida! Você é a estação mais bela e próxima, num caminhar rumo ao infinito. Você, minha flor, é o meu horizonte. Você, eu procurei por toda minha vida e agora viverei para te amar. Por todo o sempre. Pois é assim que vai ser e é assim que é. Fusão do futuro com o presente é a procura do passado. Minha vida e a tua têm um só destino: a felicidade.
Mesmo que percalços nos assolem pelo caminho, ainda assim viverei feliz, com você a meu lado. Mesmo que os inimigos me façam capitular, não desistirei do seu amor, não desistirei de te amar. Porque não posso desistir de mim mesmo. E sem o meu amor por você, eu não existo.
E por você, eu crio o monólogo da minha vida, destinada a você. Uma peça escrita dentro do coração, com carinho e amor incondicional. Um monólogo dedicado à Mulher que amo e a tudo o que este amor representa pra mim. Um sentimento uno, único, que me faz carregar-te e ser carregado, cuidar-te e ser cuidado. Amar-te e ser amado.
Eu amo você, amada de minha vida!
(Minha Flor)
São tantas coisas que tenho a te dizer, que as palavras não cabem num quase monólogo escrito e produzido por mim. Um texto cheio de variações, mas o meu amor por você é invariável. Um sentimento único que me leva a ter você em meus sonhos de criança. Sonhos tão possíveis! É por pensar em você que escrevo. É por pensar em você, minha flor que eu existo. É por pensar em você, que eu vivo. Vivo para amar-te.
Pois sem você todo verso seria sem melodia. Um doce canto, sem sabor seria sem você. Um sorriso não teria graça, a vida seria séria demais pra vivermos... Mas você existe e você é a razão do meu cantar. É a razão da minha verve, dos versos flamejantes de amor. Versos que não cabem dentro de mim e se expandem por todo o Universo. Verso que me consome, chama de amor sem fim.
Minha Flor, minha Pequena, minha Menina! Você é a razão da minha vida! Você é a estação mais bela e próxima, num caminhar rumo ao infinito. Você, minha flor, é o meu horizonte. Você, eu procurei por toda minha vida e agora viverei para te amar. Por todo o sempre. Pois é assim que vai ser e é assim que é. Fusão do futuro com o presente é a procura do passado. Minha vida e a tua têm um só destino: a felicidade.
Mesmo que percalços nos assolem pelo caminho, ainda assim viverei feliz, com você a meu lado. Mesmo que os inimigos me façam capitular, não desistirei do seu amor, não desistirei de te amar. Porque não posso desistir de mim mesmo. E sem o meu amor por você, eu não existo.
E por você, eu crio o monólogo da minha vida, destinada a você. Uma peça escrita dentro do coração, com carinho e amor incondicional. Um monólogo dedicado à Mulher que amo e a tudo o que este amor representa pra mim. Um sentimento uno, único, que me faz carregar-te e ser carregado, cuidar-te e ser cuidado. Amar-te e ser amado.
Eu amo você, amada de minha vida!
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Mes Raisons
Mes Raisons
(Minhas Razões)
Eu sempre tive dificuldade com o efêmero. Sempre passei pelas coisas esperando que muitas delas ficassem. Era como seu eu quisesse e muito que as coisas boas não terminassem nunca. Um sentimento por vezes egoísta, que me fazia prender tudo ao meu redor. E até hoje, me flagro agindo assim.
Mas nos últimos dias me aconteceu algo que me fez ver o efêmero de outra maneira. Eu me deparei com algo irremediável, algo que não está em minhas mãos controlar. Eu me peguei tomado de um amor que nunca havia sentido. Um amor suave que trouxe leveza a meu coração, a ponto de me fazer flutuar. Um amor maior que meu coração, um amor maior que eu.
Então, eu passei a compreender que o que é efêmero não nos preenche totalmente. O coração fica preso, arredio, na expectativa do momento da perda. Do momento em que o que é passageiro realmente passa. Termina. Se vai com o vento. Um sentimento efêmero é forte, muitas vezes mais forte que nós. Um sentimento efêmero nos faz planear o presente, o futuro e tudo o mais. Porém, sua força se revela também na maneira pela qual os planos se rompem. Os planos se destroem. O efêmero é uma paixão que nos cega. Fere a nós e ao outro. Muitas vezes bem mais o outro... Ou bem mais nós!
Eu consegui ver este amor me tomando nos braços. E dizendo, com o dedinho na palma de minha mão: "Eu estou bem aqui! Cuida de mim!" Então, preso ao efêmero eu apenas acreditei que era eu quem estava sendo cuidado. Mas não era, era mais do que isso.
Naquele momento, não era meu amor em minhas mãos tão somente. Mas eu em meu todo, nas mãos de minha Pequena. Nas mãos do meu amor. É assim que vai ser, e é assim que é.
E os acontecimentos que se seguem corroboram tudo o que escrevi. Corroboram o amor que sinto, uma vida que eu tenho para amar. Eu começo a crer na diferença que eu posso fazer. Eu posso olhar adiante e me ver perdido de amores rumo ao infinito, um lugar onde o tempo não tem hora, as horas não têm cinza, onde o efêmero não existe.
Eu termino com o trecho de uma música que tem me norteado nos últimos dias. Uma música que diz a mim mesmo que o que eu fiz valeu a pena, eu não tenho mais nada a fazer, apenas viver por mim mesmo, em busca dos meus sonhos e não dos sonhos dos outros:
"Quero voltar no tempo e lembrar
A vida inteira de um dia só
Pois eu preciso respirar de novo
O que foi bom, faz bem a vida inteira,
Os sentimentos não voltam eu sei,
Mas a gente muda,
Levanta! É hora de acordar,
Só falta você,
É triste quando a gente perde tempo
Não sabendo, viver
É bem melhor quando se ama de verdade
E aproveita uma vida só
Porque a vida pode não dar outra chance."
São estas minhas razões. E nada mais.
(Deiber Nunes Martins)
(Minhas Razões)
Eu sempre tive dificuldade com o efêmero. Sempre passei pelas coisas esperando que muitas delas ficassem. Era como seu eu quisesse e muito que as coisas boas não terminassem nunca. Um sentimento por vezes egoísta, que me fazia prender tudo ao meu redor. E até hoje, me flagro agindo assim.
Mas nos últimos dias me aconteceu algo que me fez ver o efêmero de outra maneira. Eu me deparei com algo irremediável, algo que não está em minhas mãos controlar. Eu me peguei tomado de um amor que nunca havia sentido. Um amor suave que trouxe leveza a meu coração, a ponto de me fazer flutuar. Um amor maior que meu coração, um amor maior que eu.
Então, eu passei a compreender que o que é efêmero não nos preenche totalmente. O coração fica preso, arredio, na expectativa do momento da perda. Do momento em que o que é passageiro realmente passa. Termina. Se vai com o vento. Um sentimento efêmero é forte, muitas vezes mais forte que nós. Um sentimento efêmero nos faz planear o presente, o futuro e tudo o mais. Porém, sua força se revela também na maneira pela qual os planos se rompem. Os planos se destroem. O efêmero é uma paixão que nos cega. Fere a nós e ao outro. Muitas vezes bem mais o outro... Ou bem mais nós!
Eu consegui ver este amor me tomando nos braços. E dizendo, com o dedinho na palma de minha mão: "Eu estou bem aqui! Cuida de mim!" Então, preso ao efêmero eu apenas acreditei que era eu quem estava sendo cuidado. Mas não era, era mais do que isso.
Naquele momento, não era meu amor em minhas mãos tão somente. Mas eu em meu todo, nas mãos de minha Pequena. Nas mãos do meu amor. É assim que vai ser, e é assim que é.
E os acontecimentos que se seguem corroboram tudo o que escrevi. Corroboram o amor que sinto, uma vida que eu tenho para amar. Eu começo a crer na diferença que eu posso fazer. Eu posso olhar adiante e me ver perdido de amores rumo ao infinito, um lugar onde o tempo não tem hora, as horas não têm cinza, onde o efêmero não existe.
Eu termino com o trecho de uma música que tem me norteado nos últimos dias. Uma música que diz a mim mesmo que o que eu fiz valeu a pena, eu não tenho mais nada a fazer, apenas viver por mim mesmo, em busca dos meus sonhos e não dos sonhos dos outros:
"Quero voltar no tempo e lembrar
A vida inteira de um dia só
Pois eu preciso respirar de novo
O que foi bom, faz bem a vida inteira,
Os sentimentos não voltam eu sei,
Mas a gente muda,
Levanta! É hora de acordar,
Só falta você,
É triste quando a gente perde tempo
Não sabendo, viver
É bem melhor quando se ama de verdade
E aproveita uma vida só
Porque a vida pode não dar outra chance."
São estas minhas razões. E nada mais.
(Deiber Nunes Martins)
terça-feira, 29 de maio de 2007
Um pouco de mim
Um Pouco de Mim
Um pouco do que eu sou está pelas ruas. Está nas esquinas da cidade, nas vielas, nos lugarejos por onde andei. Um pouco de mim está em mim mesmo, em meus olhares, em meu sorriso, na vida que levo e na que insiste em me levar. Um pouco de mim está nas pessoas que eu amo. Em cada olhar, em cada sorriso, uma lembrança furtiva do que eu sou...
Um pouco de mim se perde no horizonte. Se perde na imensidão deste mundo de Deus. Se perde nas pessoas que por mim passam, se perde nas reminiscências minhas. Em meu caminhar sem direção. Em minha passagem displicente pela vida.
Um pouco de mim é um pouco dos meus amores, das minhas experiências, das minhas conquistas, dos meus sabores e dissabores. É um pouco daquilo que vivo, que sinto e que produzo.
Se o mundo conhece um pouco de mim, Deus conhece-me no todo. O meu todo a Ele pertence, em cada olhar, em cada gesto meu, Deus está presente. Nem sempre feliz, porque não sou perfeito, mas sempre presente, sempre junto de mim. Um pouco de mim está nas pelas ruas, avenidas. Mas o meu Todo está em Deus.
Um pouco do que eu sou está pelas ruas. Está nas esquinas da cidade, nas vielas, nos lugarejos por onde andei. Um pouco de mim está em mim mesmo, em meus olhares, em meu sorriso, na vida que levo e na que insiste em me levar. Um pouco de mim está nas pessoas que eu amo. Em cada olhar, em cada sorriso, uma lembrança furtiva do que eu sou...
Um pouco de mim se perde no horizonte. Se perde na imensidão deste mundo de Deus. Se perde nas pessoas que por mim passam, se perde nas reminiscências minhas. Em meu caminhar sem direção. Em minha passagem displicente pela vida.
Um pouco de mim é um pouco dos meus amores, das minhas experiências, das minhas conquistas, dos meus sabores e dissabores. É um pouco daquilo que vivo, que sinto e que produzo.
Se o mundo conhece um pouco de mim, Deus conhece-me no todo. O meu todo a Ele pertence, em cada olhar, em cada gesto meu, Deus está presente. Nem sempre feliz, porque não sou perfeito, mas sempre presente, sempre junto de mim. Um pouco de mim está nas pelas ruas, avenidas. Mas o meu Todo está em Deus.
terça-feira, 8 de maio de 2007
Eu Espero
Eu Espero
Pe. Fábio de Melo
Se você soubesse o quanto
É intenso no meu peito
O amor que eu tenho por você
E o que guardo aqui dentro.
Se você voltasse sempre,
Se houvesse, intimidade
Certamente, deixaria
De implorar por outro amor.
A distância é tão difícil
Ser amigo de alguém
Olhe para mim
Eu preciso lhe dizer:
Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser, pode voltar.
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar.
Se você se aproximasse
Do meu peito transpassado
Se aos pés da Cruz ficasse
Saberia, o que é o amor.
Se o amor que me oferece
É tecido de palavras
Eu lhe estendo os meus braços
Mostro em gesto o que é o amor.
A distância é tão difícil
Ser amigo de alguém
Olhe para mim
Eu preciso lhe dizer:
Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser, pode voltar.
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar.
Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser, pode voltar.
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar.
Pe. Fábio de Melo
Se você soubesse o quanto
É intenso no meu peito
O amor que eu tenho por você
E o que guardo aqui dentro.
Se você voltasse sempre,
Se houvesse, intimidade
Certamente, deixaria
De implorar por outro amor.
A distância é tão difícil
Ser amigo de alguém
Olhe para mim
Eu preciso lhe dizer:
Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser, pode voltar.
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar.
Se você se aproximasse
Do meu peito transpassado
Se aos pés da Cruz ficasse
Saberia, o que é o amor.
Se o amor que me oferece
É tecido de palavras
Eu lhe estendo os meus braços
Mostro em gesto o que é o amor.
A distância é tão difícil
Ser amigo de alguém
Olhe para mim
Eu preciso lhe dizer:
Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser, pode voltar.
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar.
Que eu espero por você
E não me canso de esperar
A porta aberta vou deixar
Se quiser, pode voltar.
E eu espero por você
E não me canso de esperar
Meu coração se alegrará
Quando você se aproximar.
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Os Espaços Entre Nós
Os Espaços Entre Nós
Se ainda existem espaços entre nós, podemos nos achegar mais. Pois a vida foi feita para se aproximar. A vida foi feita para nos amarmos. E no amor não pode haver espaços.
Sinto que os problemas e as barreiras sempre existirão. Sempre teremos problemas, situações em que não controlamos. É natural. Mas é natural também que fiquemos juntos a todo o tempo. Então precisamos dar cabo nos espaços existentes entre nós. Precisamos nos olhar! E quando eu te olho nos olhos, eu vejo a mulher que sempre sonhei ter em minha vida. A mulher que eu amo e sempre amei! É por isso que preciso te dizer, que os espaços atrapalham!
A minha vida tem que ser ao seu lado. Eu descubro isso a todo momento, sempre. As vezes, me percebo preso em um momento ao seu lado. Me percebo preso em seus braços, sem vontade de sair. Então eu tenho a certeza de que o nosso amor é único. E eu te amo com a intensidade da minha vida, do pulsar do meu coração.
Os espaços entre nós não são nada perante o nosso amor. E por isso eu te digo que podemos mais que os nossos problemas, que as nossas angústias e medos. E ao saber que te amo, eu vejo você. Eu vejo nós dois. Sem espaços...
Se ainda existem espaços entre nós, podemos nos achegar mais. Pois a vida foi feita para se aproximar. A vida foi feita para nos amarmos. E no amor não pode haver espaços.
Sinto que os problemas e as barreiras sempre existirão. Sempre teremos problemas, situações em que não controlamos. É natural. Mas é natural também que fiquemos juntos a todo o tempo. Então precisamos dar cabo nos espaços existentes entre nós. Precisamos nos olhar! E quando eu te olho nos olhos, eu vejo a mulher que sempre sonhei ter em minha vida. A mulher que eu amo e sempre amei! É por isso que preciso te dizer, que os espaços atrapalham!
A minha vida tem que ser ao seu lado. Eu descubro isso a todo momento, sempre. As vezes, me percebo preso em um momento ao seu lado. Me percebo preso em seus braços, sem vontade de sair. Então eu tenho a certeza de que o nosso amor é único. E eu te amo com a intensidade da minha vida, do pulsar do meu coração.
Os espaços entre nós não são nada perante o nosso amor. E por isso eu te digo que podemos mais que os nossos problemas, que as nossas angústias e medos. E ao saber que te amo, eu vejo você. Eu vejo nós dois. Sem espaços...
Se o Amanhã Não Vier
SE O AMANHÃ NÃO VIER...
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
"Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: "EU TE AMO",
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro:
"Posso te ajudar em alguma coisa?"
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,
Eu gostaria de dizer
O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.
O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhâ não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida,
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo,
Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo
que acabou sendo o último desejo que ela queria.
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE.
Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer
junto de você.
Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe"
"Por favor"
"Me perdoe"
"Obrigado"
ou ainda:
"Não foi nada"
"Está tudo bem".
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo
dia de hoje.
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
"Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia."
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: "EU TE AMO",
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro:
"Posso te ajudar em alguma coisa?"
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,
Eu gostaria de dizer
O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.
O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?
Porque se o amanhâ não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida,
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo,
Porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo
que acabou sendo o último desejo que ela queria.
Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE.
Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer
junto de você.
Gaste um tempo para dizer:
"Me desculpe"
"Por favor"
"Me perdoe"
"Obrigado"
ou ainda:
"Não foi nada"
"Está tudo bem".
Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo
dia de hoje.
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Cuidar
Cuidar
A expressão “quem ama cuida” é muito conhecida. Sempre a escutamos em nossas andanças por aí. O ato de cuidar é uma das essências do amor. E muitas vezes a desprezamos. Muitas vezes ignoramos quem mais nos demonstra amor, cuidando de nós.
Cuidar de uma pessoa requer apreço, consideração e mais que isso, amor. Requer de quem cuida o ato de proteger, livrar quem é cuidado de todo o mal.
Acredito que era isso que Jesus quis nos dizer quando nos ensinou a servir. Amor é serviço. É servir ao outro, cuidar do outro. Assim sendo, o amor requer cuidados. Não é só amor pelo amor. É mais que isso. O amor Ágape, o amor divino é carregado de cuidados. Deus quando nos ama, cuida de nós. Foi assim com o povo hebreu. E é assim com nós. Quantas e quantas vezes somos salvos daquilo que não podemos prever, do perigo iminente. Somos salvos da morte. É Deus, que nos ama, nos salvando, cuidando de nós.
Gosto muito de fazer uma analogia entre o amor de Deus e o amor de um pai. O amor Ágape e o amor Filia, ou Filos. O amor de quem cuida de nós. Bom, um pai chega a dar a vida por seu filho. Acorda cedo, faça chuva ou faça sol e sai para trabalhar, para garantir o sustento, o estudo e o bem-estar de seus filhos. Uma mãe é capaz se jogar aos leões, para evitar que seu filho seja devorado. Uma mãe é capaz de dar tudo o que tem e o que não tem assim mesmo, por seu filho. Este é um amor incondicional, um amor que não tem preço. Um amor que é real. Este é um amor de cuidados.
As profissões em que se cuida do outro, são aquelas que vejo com maior carga de amor. Os enfermeiros, os médicos, aqueles que cuidam da saúde, quando o fazem por amor, quando gostam de suas profissões, cuidam dos enfermos. E assim, amam a esses enfermos. Todos nós temos a enfermidade do pecado e Deus o médico dos médicos, é quem nos cura desta enfermidade, com a sua misericórdia. Novamente, o amor de quem ama, é baseado em cuidados.
Cuidar. Palavra bonita. Um gesto de amor. Uma vida a ser cuidada. Amar é mesmo cuidar.
E quando se ama, cuida porque se tem medo de perder a quem se ama. E se a razão é mínima, podemos pensar que no amor, nos doamos e na doação há cuidado, zelo, carinho e proteção. O amor é cuidado. O amor é proteção.
Então, quem ama cuida.
A expressão “quem ama cuida” é muito conhecida. Sempre a escutamos em nossas andanças por aí. O ato de cuidar é uma das essências do amor. E muitas vezes a desprezamos. Muitas vezes ignoramos quem mais nos demonstra amor, cuidando de nós.
Cuidar de uma pessoa requer apreço, consideração e mais que isso, amor. Requer de quem cuida o ato de proteger, livrar quem é cuidado de todo o mal.
Acredito que era isso que Jesus quis nos dizer quando nos ensinou a servir. Amor é serviço. É servir ao outro, cuidar do outro. Assim sendo, o amor requer cuidados. Não é só amor pelo amor. É mais que isso. O amor Ágape, o amor divino é carregado de cuidados. Deus quando nos ama, cuida de nós. Foi assim com o povo hebreu. E é assim com nós. Quantas e quantas vezes somos salvos daquilo que não podemos prever, do perigo iminente. Somos salvos da morte. É Deus, que nos ama, nos salvando, cuidando de nós.
Gosto muito de fazer uma analogia entre o amor de Deus e o amor de um pai. O amor Ágape e o amor Filia, ou Filos. O amor de quem cuida de nós. Bom, um pai chega a dar a vida por seu filho. Acorda cedo, faça chuva ou faça sol e sai para trabalhar, para garantir o sustento, o estudo e o bem-estar de seus filhos. Uma mãe é capaz se jogar aos leões, para evitar que seu filho seja devorado. Uma mãe é capaz de dar tudo o que tem e o que não tem assim mesmo, por seu filho. Este é um amor incondicional, um amor que não tem preço. Um amor que é real. Este é um amor de cuidados.
As profissões em que se cuida do outro, são aquelas que vejo com maior carga de amor. Os enfermeiros, os médicos, aqueles que cuidam da saúde, quando o fazem por amor, quando gostam de suas profissões, cuidam dos enfermos. E assim, amam a esses enfermos. Todos nós temos a enfermidade do pecado e Deus o médico dos médicos, é quem nos cura desta enfermidade, com a sua misericórdia. Novamente, o amor de quem ama, é baseado em cuidados.
Cuidar. Palavra bonita. Um gesto de amor. Uma vida a ser cuidada. Amar é mesmo cuidar.
E quando se ama, cuida porque se tem medo de perder a quem se ama. E se a razão é mínima, podemos pensar que no amor, nos doamos e na doação há cuidado, zelo, carinho e proteção. O amor é cuidado. O amor é proteção.
Então, quem ama cuida.
Este é o meu blog. Espero que gostem e comentem.
Deiber//
Deiber//
O Mote
O Mote
O mote deste blog é criar um diálogo com o leitor sobre assuntos diversos, sempre tendo como pano de fundo uma válvula de escape para desenvolver uma de minhas paixões: a escrita. Assim, vou abordar diversos assuntos, deixar no papel o meu pensamento, e tudo o mais que desejo. Assim, vamos criar um canal de comunicação alternativo que permita uma troca de idéias.
Talvez seja um mote audacioso, mas desafios sempre são bons. A vida é um desafio, uma frase feita que esboça o pensamento de muitos. Escrever também é um desafio, então, que eu seja sempre desafiado. Mas quando o for, eu sempre estarei compelido ao aceite. E ao fazê-lo, não farei de outro modo se não pela busca pelo melhor.
Se existem aqueles que buscam a batida perfeita, eu sou o que busca a palavra perfeita. A frase mais certa, O texto mais certo, o texto perfeito. E o busco com prazer. Pois um desafio deve ser encarado com prazer. É o prazer o maior mote de uma vida. Porque com ele, você faz o que tem de fazer e o faz com paixão. Você se entrega, se escancara, sem perder a sua essência, sem perder aquilo que tem de mais pessoal. Você é você mesmo (a) e se dobra. E com isso, se aprende. Com isso se vive.
A diferença entre quem vive e quem existe é a dose de paixão que se emprega a vida. Este é mote, o melhor mote.
Este é o meu blog. Espero que gostem e comentem.
Deiber//
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