Por Deiber Nunes Martins
Há muito conheço de ouvir dizer, de ouvir falar, a Comunidade Canção Nova. É bem certo que no início do ano, lá estive, em Cachoeira Paulista, de passagem, voltando de Aparecida do Norte. Naquela tarde de domingo não foi possível me inteirar da essência daquele lugar, a não ser simplesmente conhecê-lo. Ver onde as coisas acontecem mas não ver como acontecem. E que coisas lá acontecem. Neste último final de semana, foi diferente.
Tive a oportunidade de viajar para Cachoeira Paulista, para participar do Hosana Brasil, um mega-evento que acontece todos os anos na Canção Nova. Várias atrações eram aguardadas, entre elas, o show de lançamento do CD Deus Me Abraça do Pe. Cleidimar Moreira, da Comunidade.
A viagem que começou cheia de atropelos. Para começar, um dilúvio tomou conta do final de tarde em Belo Horizonte, e com isso atrasou tudo. Viagem atrasada, alguns contratempos que quase impediram o sonho de acontecer. Um motorista que não conhecia Belo Horizonte (assustador para o início de uma viagem, não?) e uma confusão enorme na chegada, com ninguém sabendo onde ficaria hospedado. Tudo isso, dava pra imaginar o pior. Ali, naquele momento achei que era o pior momento, achei que a viagem seria um fracasso total. Alguns acontecimentos paralelos, que prefiro não entrar em detalhes, davam sinal que o passeio não seria bom. Por volta das onze da manhã de sábado, ainda estávamos esperando vagas para hospedagem. O nosso grupo dissipou e devido a uma falta de organização, muitos correram para uma mesma pousada, ocupando as vagas dos demais, inclusive a minha.
Naquele momento, eu achei que o passeio tinha ido para o espaço. E já pensava em traçar um plano de volta a Belo Horizonte. Estava com o coração apertado. Pensei, “Meu Deus, eu cheguei até aqui, será que terei de voltar assim do nada? Será que os percalços do caminho, a chuva, o trânsito, as dificuldades do motorista, será que tudo isso eram sinais de que a viagem tinha de ser abortada e eu não os percebi?” Um mundo de idéias passou pela minha cabeça. Mas ultimamente, por obra de Deus, um mundo de idéias apenas têm passado pela minha cabeça. Graças a le bon Dieu!
Aos poucos as coisas foram se ajeitando, e por volta do meio dia, conseguimos todos nos instalar. O dia então começava para nós. Minhas expectativas eram inúmeras. Mas o dia passava rápido e quando percebi, estava no meio do Rincão – uma arena enorme com capacidade para dezenas de milhares de pessoas – para a Santa Missa das 17 horas. Era dia de Nossa Senhora da Conceição, da qual sou devoto a Missa seria festiva.
Presidida por Monsenhor Jonas Abib, o fundador da Comunidade Canção Nova, a Santa Missa começou a me dar mostras do que estava para acontecer no fim de semana. Em sua homilia, Monsenhor Jonas, cheio do Espírito Santo, disse:
“Deus quis precisar de você. Mas o seu fazer não é nada, sem a presença de Deus.”
Estas palavras levam a meu trabalho. Em algum momento da história, Deus quis precisar de mim naquilo que eu faço. E também a cada um dos meus colegas de trabalho. Deus quis precisar de todos nós. Mas o nosso fazer não é nada sem a presença de Deus, a conduzir da melhor maneira nossos trabalhos. Deus vai à frente de tudo e isto ficou claro em toda a Santa Missa.
Ficou claro também o quanto Deus age e cura no meio de nós. A importância de estarmos firmes em oração porque não sabemos quando mais precisaremos orar. Deus se faz presente no meio de nós não apenas nos momentos bonitos, nos grandes eventos e naquelas horas, que só Ele é a resposta as nossas aflições. Deus se faz presente todo o tempo e é assim que devemos entender. Esta é só a primeira parte de tudo o que aconteceu neste final de semana. Ainda tenho muito a partilhar e nos próximos textos, o farei. Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar e que a presença do seu Santo Espírito seja mais que real, em nossas vidas. Amém.
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