Por Deiber Nunes Martins
Nós te adoramos, Senhor Jesus e vos bendizemos!
Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo!
Encontraram um homem de Cirene, Simão, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. Os soldados e algozes de Jesus viam claramente que ele não conseguia carregar tamanho madeiro. Seus ferimentos e dores o impediam a isso. Mesmo que Jesus quisesse, seu estado físico o impedia de carregar a cruz. Antes da paixão, Jesus, entretanto, disse a seus discípulos: "Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Mt 16,24).
Mostra o filme de Mel Gibson “Paixão de Cristo” que Simão Cirineu recusa-se a continuar carregando a cruz, se os algozes não cessassem os açoites a Jesus. Talvez o bom senso ou mesmo compaixão, Simão Cirineu faz aquilo que ninguém ousa fazer: enfrenta os soldados para defender Jesus. Ao mesmo tempo, mesmo que obrigado, carrega a cruz. Ele poderia ter oferecido recusa. Mas, no entanto, aquele homem ajuda Jesus na caminhada para o calvário. Quantos Simão de Cirene encontramos pelo caminho? Em algum momento da nossa caminhada, a Providência Divina sempre coloca em nosso caminho um Simão para nos ajudar. Muitas vezes por livre e espontânea vontade, outras por obrigação, sempre um Simão aparece para ajudar a carregar a cruz. E nós? Será que em algum momento, nos permitimos ser Simão Cirineu para o irmão?
Senhor, grande é o sofrimento e a cruz dispostas na estrada da vida. Porém sua misericórdia e compaixão são infinitamente maiores. E mesmo quando nenhum Cirineu aparece e nossa cruz parece nos sufocar, Cristo vem em nosso auxílio a nos ajudar. Senhor, que possamos ser Simão de Cirene na vida dos nossos irmãos. Que possamos ajudar a carregar a cruz de cada dia. Que possamos ser misericordiosos e compassivos com o irmão, como Tu és para nós. Amém.
Belo Horizonte 14 de abril de 2011.
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