terça-feira, 19 de abril de 2011

12ª Estação: Jesus morre na cruz


Por Deiber Nunes Martins

Nós te adoramos, Senhor Jesus e vos bendizemos!

Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo!

Vendo Teu Filho, no ápice do sofrimento, Maria, que compartilhava com Ele toda dor, desfaleceu, perdeu os sentidos por alguns minutos. No momento em que a Mãe sucumbia a dor, Jesus então disse: “Eli, Eli, lama sabactâni”. Era o grito de quem não mais resiste a dor. O grito de quem chegou ao ápice de todo sofrimento possível. Não havia mais nada para se sofrer. Nenhuma dor parecia maior que a do abandono. Nenhuma dor era maior que a que Ele sentia. Qualquer outro ser humano, assim como Maria Virgem e Mãe, desmaiaria. E no momento do desmaio, Jesus pergunta ao Pai, porque tinha sido abandonado. Não é fácil entender tal pergunta. O que parece ser um murmúrio contra o Criador é na verdade um gemido de quem está no limite de suas humanas forças.

Era preciso abandonar-se. O corpo humano tem o seu limite. A vontade humana de Cristo é visível aí. O humano quer superar o sofrimento, mas não pode. Enquanto o corpo padece, a alma é entregue a Deus. Era preciso aquela dor, aquela morte, para que a salvação dos homens fosse obtida. Jesus, então, entrega seu espírito ao Pai e morre.

Senhor, a morte de Jesus não foi em vão. Todo o sofrimento de Teu Filho rende hoje e sempre uma infinidade de frutos com os quais o Vosso povo se sacia. Exemplos de vida são precedidos pela Paixão de Cristo. Jesus nos ensinou que não há amor maior que se doar em favor do irmão. A morte de Jesus na cruz é a prova mais cristalina da existência do Amor. Louvado seja, Senhor, por Teu plano salvífico. Louvado sejas, Jesus, por seu amor incondicional a mim e a todos nós. A ti, Senhor meu Deus, toda honra, glória e louvor. Amém.

Belo Horizonte 19 de abril de 2011.

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