Por Deiber Nunes Martins
Uma das primícias do amor, um de seus maiores trunfos, é nos fazer melhores a cada momento. O amor tem esta capacidade em si mesmo, de transformar, mudar uma estrutura. Quando amamos, o amor que está em nós toma conta de todo o nosso ser, nos curando de todo mal. Sim, o amor é fonte de cura. E quanto mais eu amo, mais livre eu sou e mais eu posso amar.
É por essas e outras que eu fico a pensar em minha amada. E nas coisas que ela me diz. Coisas singelas, pedaços de idéias que ficam suspensas na mente, até encontrarem repouso em alguma área de minha vida. Uma das coisas que ela tem me dito com freqüência é que tem sentido em meus textos, uma angústia, uma tristeza que ela não consegue definir. Outra coisa que ela tem me dito é que eu torno o dia dela mais feliz. Duas idéias que estão prestes a encontrar repouso em minha vida, por meio deste texto.
A primeira delas é a angústia. Realmente, alguns de meus textos transmitem angústia, tristeza, um desejo sublimado de felicidade. Uma felicidade que por vezes parece distante de mim. Mas esta angústia, esta tristeza em sua maior parte é o meu estilo de expor minhas idéias. De todo modo, estar longe de minha amada me deixa mais sensível, um pouco mais acabrunhado. Sinto-me que passei muito tempo longe dela e não quero mais ficar longe nem um minuto. O engraçado é que a saudade quando aperta no peito não me deixa perceber o quão perto estamos um do outro. A saudade encobre o estar perto (So close) mesmo estando longe. Porque a necessidade da presença física é inerente as nossas limitações como ser humano. É o homem velho marcando presença...
Todavia, nenhum sofrimento é maior do que o sofrimento da pessoa que amamos. A dor da mulher amada é maior que a nossa. E é muito simples o porquê. Quando amamos, tornamos parte do outro mas não temos idéia da dimensão desta dor. Não ter esta idéia faz doer mais.
De todo modo, o sofrimento é inerente ao Cristão. Somos discípulos de Jesus se tomamos a nossa Cruz e o seguimos. Talvez, a amada de minha vida esteja neste momento passando por uma situação de sofrimento. E se assim o for, eu não tenho dúvidas de que ela está segurando a sua Cruz. Mas não está sozinha, Jesus está com ela e eu também. Ajudando a carregar a cruz de cada dia.
O amor é isso. É uma decisão. A decisão de ajudar o outro a carregar a cruz de cada dia. A cruz é pesada mas estamos juntos! Todo o sempre!
Nós somos como as rosas. O sofrimento é como a chuva que cai. Uma chuva gelada que molha a rosa, machuca suas pétalas. A faz sofrer. Mas esta chuva é necessária! Sem ela, como a rosa se mantém bonita? A chuva é importante, o sofrimento é importante. Tente escutar Jesus te dizendo: “Coragem! Eu venci o mundo! E por meio do sofrimento minha presença passa a ser realidade em sua vida, porque você percebe a sua cruz de cada dia. Mas além disso, você tem a possibilidade de encontrar um Simão Cirineu pelo caminho...”Jesus nos ensina a ser melhores porque nos ama. Ele não é um mágico, que nos faz acreditar que com um estalar de dedos todas as dores cessam. Jesus nos mostra que o sofrimento é a água de chuva que precisamos para florescer e dar frutos. Muitos frutos.
Também assim é o meu amor. Volto as duas idéias que ela lançou em minha mente. A primeira delas, a do sofrimento. Todo ele me fará florescer e dar frutos. Assim como o sofrimento dela fará o mesmo. Além disso, estamos juntos! A segunda idéia, a de que eu torno o seu dia mais feliz. Esta verdade é recíproca. O meu dia é mais feliz, graças a amada de minha vida. E por ela existir, eu posso ser melhor a cada dia. O meu caminho para o céu, para a santidade, só é possível, por ela existir.
Assim, amor, sofrimento e rosas é parte de nossas essências. Desta forma, da próxima vez que sentires o sofrimento à flor da pele, pense nas rosas e no bem que a chuva lhes faz, mesmo que a faça sofrer com suas gotas.
Para concluir, faço minhas as palavras da amada minha vida, Bi, a minha minina, única:
“Viver é bem melhor quando se ama de verdade.”
Belo Horizonte, 29 de Fevereiro de 2008.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
40
Por U2
I waited patiently for the Lord
He inclined and heard my cry
He brought me up out of the pit
Out of the miry clay
I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song
How long to sing this song?
How long to sing this song?
How long, how long, how long
How long to sing this song?
He set my feet upon a rock
And made my footsteps firm
Many will see, many will see and fear.
I waited patiently for the Lord
He inclined and heard my cry
He brought me up out of the pit
Out of the miry clay
I will sing, sing a new song
I will sing, sing a new song
How long to sing this song?
How long to sing this song?
How long, how long, how long
How long to sing this song?
He set my feet upon a rock
And made my footsteps firm
Many will see, many will see and fear.
Desejo de Amor
Por Deiber Nunes Martins
Um rio que corre pro mar
É assim que está meu coração
Infinita vontade de amar
Desejo maior que a razão.
Ainda recordo aquele Lar
Onde felizes os anjos contemplaram
O amigo em que eu posso confiar
E todos o adoraram.
Em ti repouso minha vida, Senhor
Em ti repouso minha alma
Faça-se em mim, instrumento do teu amor
Deposito em ti o meu ser, a minha calma.
Recebe, Senhor minha vida
Recebe, Senhor minha oração
Que minha prece seja atendida
Que aconteça o Teu coração.
Não sei mais como viver
Perdido em erros, preso em mim
Não sei mais me mover
Pois preciso do Teu sim.
Senhor, me ensina a amar
O meu próximo com o teu amor
Senhor, me ensina ao outro confiar
Como confias em mim, Senhor.
Não sou nada, eu bem sei
Mas em minha pequenez, tu faz morada
És, Senhor, o meu tudo, o meu Rei
És minha vida, minha Paz almejada.
A Ti, montanhas se curvam
Toda vida brada o seu louvor
Ao único Deus que amam
Deus de amor...
Recebe, Senhor minha vida
Recebe, Senhor minha oração
Que minha prece seja atendida
Que aconteça o Teu coração.
Belo Horizonte, 28 de Fevereiro de 2008.
Um rio que corre pro mar
É assim que está meu coração
Infinita vontade de amar
Desejo maior que a razão.
Ainda recordo aquele Lar
Onde felizes os anjos contemplaram
O amigo em que eu posso confiar
E todos o adoraram.
Em ti repouso minha vida, Senhor
Em ti repouso minha alma
Faça-se em mim, instrumento do teu amor
Deposito em ti o meu ser, a minha calma.
Recebe, Senhor minha vida
Recebe, Senhor minha oração
Que minha prece seja atendida
Que aconteça o Teu coração.
Não sei mais como viver
Perdido em erros, preso em mim
Não sei mais me mover
Pois preciso do Teu sim.
Senhor, me ensina a amar
O meu próximo com o teu amor
Senhor, me ensina ao outro confiar
Como confias em mim, Senhor.
Não sou nada, eu bem sei
Mas em minha pequenez, tu faz morada
És, Senhor, o meu tudo, o meu Rei
És minha vida, minha Paz almejada.
A Ti, montanhas se curvam
Toda vida brada o seu louvor
Ao único Deus que amam
Deus de amor...
Recebe, Senhor minha vida
Recebe, Senhor minha oração
Que minha prece seja atendida
Que aconteça o Teu coração.
Belo Horizonte, 28 de Fevereiro de 2008.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Hoje é Tempo de Ser Feliz
Por Pe. Fábio de Melo, SCJ
A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes. Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe...
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas pelas quais você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra, que somos nós, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário.
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje; sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não o amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores...
Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você; afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.
Cuidado com os amores passageiros... Eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... Eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...
Cuidado com os olhares de quem não sabe amá-lo... eles costumam fazê-lo esquecer que você vale a pena...
Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... e costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar, mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.
Não desanime, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar e o que amar nesta vida.
Em vez de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta que "os sonhos não envelhecem..."
Vá em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.
Deus resolveu reformar o mundo e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.
Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu para duvidar... (?)
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes. Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe...
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!"
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas pelas quais você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura.
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra, que somos nós, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário.
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje; sementes de hoje, frutos de amanhã!
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não o amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas.
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores...
Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você; afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.
Cuidado com os amores passageiros... Eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... Eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...
Cuidado com os olhares de quem não sabe amá-lo... eles costumam fazê-lo esquecer que você vale a pena...
Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... e costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar, mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.
Não desanime, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar e o que amar nesta vida.
Em vez de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta que "os sonhos não envelhecem..."
Vá em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.
Deus resolveu reformar o mundo e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.
Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu para duvidar... (?)
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.
E vós, quem dizeis que eu sou?
Por Deiber Nunes Martins
Teve um momento em que Jesus a sós com seus discípulos, perguntou a eles quem era Ele. Foi um momento único para eles. Mas um momento único para nós também. Naquela pergunta bem simples, Jesus mostra sua identidade ao mundo. Mostra quem Ele é. A obra de Deus é perfeita e nada Ele deixa pela metade. Sendo assim, ficou a cargo de Pedro, dizer quem era Jesus para ele. Uma opinião própria de Pedro mas até em nossas opiniões próprias, Deus nos usa como instrumento de sua graça. Assim, as impressões particulares de Pedro acerca do Filho de Deus representam uma resposta a muitas pessoas que procuram um significado de Jesus em suas vidas.
Esta pergunta de Cristo se faz presente a todo tempo em nossas vidas no dia de hoje: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Ao responder esta pergunta, estamos não só dizendo quem Jesus é para nós, mas também estamos refletindo sobre o que Ele representa em nossas vidas e ainda, num momento de maior reflexão, quem nós somos e podemos ser para Ele. Talvez, você não o conheça e a partir desta pergunta, se proponha a conhecê-lo. Ou talvez não. Mas se assim o for, esta pergunta ainda fará alguma diferença em sua vida, e você perderá um pouquinho do seu tempo, refletindo, quem é Jesus para mim?
Muitos de nós em razão desta pergunta, somos chamados a reconhecer o Cristo, Filho de Deus vivo, como o Senhor das nossas vidas, o Senhor da nossa história. E assim, somos chamados também a dar testemunho deste senhorio com a nossa vida. Com a nossa realidade. Quando aceitamos o senhorio de Jesus em nossas vidas, tudo muda de lugar. É como se nosso coração fosse refém de um tsunami, que arrasasse tudo, tirasse tudo do lugar. Mas repare, tudo sai do lugar, mas nada se consome.
Talvez sua vida esteja arrumadinha demais, com tudo em ordem. Então, quando Jesus entra em sua vida, Ele tira tudo do lugar, talvez porque a ordenança das coisas não esteja contribuindo para a sua santidade, para o seu melhor.
Pode ser também que sua vida esteja uma bagunça, com tudo fora do lugar. Aí, eu chego com essa perguntinha: “Quem é Jesus para você?” E quando você pensar nesta pergunta, talvez você faça como uma amiga minha acabou de me dizer: “Jesus é tudo pra mim!” E então, você percebe que este Tudo em sua vida quer ser mesmo, o Senhor de Tudo em sua vida. Assim começa o tsunami em seu coração: tudo começa a mudar e tudo vai para o seu devido lugar. Mas o nosso coração não se consome. Ele muda, mas não se consome.
Portanto, que nós possamos a cada dia, responder a esta pergunta de Jesus. “E vós, quem dizeis que eu sou?” Que nossa resposta possa refletir a nossa vida. E que assim, possamos rezar:
Senhor, tu és o Senhor da minha vida, o Filho de Deus vivo. Aquele que deu sua vida por mim. Não tenho nada, Senhor, não sou nada! Mas em meu nada, seja o TUDO, Senhor. Porque quando eu sou fraco, quando me reconheço incapaz de resolver tudo, o seu TUDO resolve a minha vida, o seu TUDO muda a minha vida. Senhor, toca em minha vida com o Teu amor. A Ti, Senhor entrego a minha vida. Faça-se em mim conforme a Tua vontade. Amém.
Belo Horizonte, 27 de Fevereiro de 2008
Teve um momento em que Jesus a sós com seus discípulos, perguntou a eles quem era Ele. Foi um momento único para eles. Mas um momento único para nós também. Naquela pergunta bem simples, Jesus mostra sua identidade ao mundo. Mostra quem Ele é. A obra de Deus é perfeita e nada Ele deixa pela metade. Sendo assim, ficou a cargo de Pedro, dizer quem era Jesus para ele. Uma opinião própria de Pedro mas até em nossas opiniões próprias, Deus nos usa como instrumento de sua graça. Assim, as impressões particulares de Pedro acerca do Filho de Deus representam uma resposta a muitas pessoas que procuram um significado de Jesus em suas vidas.
Esta pergunta de Cristo se faz presente a todo tempo em nossas vidas no dia de hoje: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Ao responder esta pergunta, estamos não só dizendo quem Jesus é para nós, mas também estamos refletindo sobre o que Ele representa em nossas vidas e ainda, num momento de maior reflexão, quem nós somos e podemos ser para Ele. Talvez, você não o conheça e a partir desta pergunta, se proponha a conhecê-lo. Ou talvez não. Mas se assim o for, esta pergunta ainda fará alguma diferença em sua vida, e você perderá um pouquinho do seu tempo, refletindo, quem é Jesus para mim?
Muitos de nós em razão desta pergunta, somos chamados a reconhecer o Cristo, Filho de Deus vivo, como o Senhor das nossas vidas, o Senhor da nossa história. E assim, somos chamados também a dar testemunho deste senhorio com a nossa vida. Com a nossa realidade. Quando aceitamos o senhorio de Jesus em nossas vidas, tudo muda de lugar. É como se nosso coração fosse refém de um tsunami, que arrasasse tudo, tirasse tudo do lugar. Mas repare, tudo sai do lugar, mas nada se consome.
Talvez sua vida esteja arrumadinha demais, com tudo em ordem. Então, quando Jesus entra em sua vida, Ele tira tudo do lugar, talvez porque a ordenança das coisas não esteja contribuindo para a sua santidade, para o seu melhor.
Pode ser também que sua vida esteja uma bagunça, com tudo fora do lugar. Aí, eu chego com essa perguntinha: “Quem é Jesus para você?” E quando você pensar nesta pergunta, talvez você faça como uma amiga minha acabou de me dizer: “Jesus é tudo pra mim!” E então, você percebe que este Tudo em sua vida quer ser mesmo, o Senhor de Tudo em sua vida. Assim começa o tsunami em seu coração: tudo começa a mudar e tudo vai para o seu devido lugar. Mas o nosso coração não se consome. Ele muda, mas não se consome.
Portanto, que nós possamos a cada dia, responder a esta pergunta de Jesus. “E vós, quem dizeis que eu sou?” Que nossa resposta possa refletir a nossa vida. E que assim, possamos rezar:
Senhor, tu és o Senhor da minha vida, o Filho de Deus vivo. Aquele que deu sua vida por mim. Não tenho nada, Senhor, não sou nada! Mas em meu nada, seja o TUDO, Senhor. Porque quando eu sou fraco, quando me reconheço incapaz de resolver tudo, o seu TUDO resolve a minha vida, o seu TUDO muda a minha vida. Senhor, toca em minha vida com o Teu amor. A Ti, Senhor entrego a minha vida. Faça-se em mim conforme a Tua vontade. Amém.
Belo Horizonte, 27 de Fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Meia Noite é Quando é Menos um Dia
Por Deiber Nunes Martins
Liberdade,
Ventura cativa, surreal
Sonho de criança de verdade
Dama lasciva, porta do mal.
Ela nos faz chorar
Ela nos faz sofrer
Liberdade é voltar
E saber perder.
Eu sou lento, lentamente veloz
Cativo em sua liberdade
Prisioneiro à tua voz
Não posso entender sua maldade.
Mas teu desejo é necessidade
Teus mistérios, estrada sem fim
Meu momento é respirar saudade
Não sou mais dono de mim.
O homem vê a fotografia
Conversa com ela e a deseja
Sente o perfume que sacia
Papel que dança e beija.
Meu verso é frio, friamente quente
Sou um vassalo do amor
Cativo a liberdade dessa gente
Sou um pobre que sorri de sua dor.
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia.
Liberdade,
É ver-te livre quando sou preso...
O homem vê a pintura
Olha pra ela e a corteja
Repousa em teu seio que cura
Quadro de vida benfazeja.
E quando ela chorar.
Cobre a tela com carinho
Promete a ela amar
Em todo seu caminho.
As vezes se perde um amor
Para louvar o Senhor.
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
O homem vê a imagem
Chora com ela sua tristeza
Ela se move, é sua coragem
Um longe bem perto que mostra beleza.
Ela é o ideal
É o que chamo de destino
Ela é meu sonho real
Meu real desatino.
Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2008 às 00:53.
Liberdade,
Ventura cativa, surreal
Sonho de criança de verdade
Dama lasciva, porta do mal.
Ela nos faz chorar
Ela nos faz sofrer
Liberdade é voltar
E saber perder.
Eu sou lento, lentamente veloz
Cativo em sua liberdade
Prisioneiro à tua voz
Não posso entender sua maldade.
Mas teu desejo é necessidade
Teus mistérios, estrada sem fim
Meu momento é respirar saudade
Não sou mais dono de mim.
O homem vê a fotografia
Conversa com ela e a deseja
Sente o perfume que sacia
Papel que dança e beija.
Meu verso é frio, friamente quente
Sou um vassalo do amor
Cativo a liberdade dessa gente
Sou um pobre que sorri de sua dor.
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia.
Liberdade,
É ver-te livre quando sou preso...
O homem vê a pintura
Olha pra ela e a corteja
Repousa em teu seio que cura
Quadro de vida benfazeja.
E quando ela chorar.
Cobre a tela com carinho
Promete a ela amar
Em todo seu caminho.
As vezes se perde um amor
Para louvar o Senhor.
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
Meia noite é quando é menos um dia
O homem vê a imagem
Chora com ela sua tristeza
Ela se move, é sua coragem
Um longe bem perto que mostra beleza.
Ela é o ideal
É o que chamo de destino
Ela é meu sonho real
Meu real desatino.
Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2008 às 00:53.
All I Want is You
U2
You say you want diamonds on a ring of gold
You say you want your story to remain untold.
But All the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you.
You say you'll give me a highway with no-one on it
Treasure, just to look upon it
All the riches in the night.
You say you'll give me eyes in the moon of blindness
A river in a time of dryness
A harbour in the tempest.
But All the promises we make, from the cradle to the grave
When all I want is you.
You say you want your love to work out right
To last with me through the night.
You say you want diamonds on a ring of gold
Your story to remain untold
Your love not to grow cold.
All the promises we break, from the cradle to the grave
When all I want is you.
You say you want diamonds on a ring of gold
You say you want your story to remain untold.
But All the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you.
You say you'll give me a highway with no-one on it
Treasure, just to look upon it
All the riches in the night.
You say you'll give me eyes in the moon of blindness
A river in a time of dryness
A harbour in the tempest.
But All the promises we make, from the cradle to the grave
When all I want is you.
You say you want your love to work out right
To last with me through the night.
You say you want diamonds on a ring of gold
Your story to remain untold
Your love not to grow cold.
All the promises we break, from the cradle to the grave
When all I want is you.
Ecos do Amanhã
Por Deiber Nunes Martins
Certa vez, disse sabiamente o poeta Renato Russo:
“È preciso amar, as pessoas como se não houvesse um amanhã
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há...”
Como é profunda esta idéia e como às vezes não damos a mínima para ela. Em um mundo marcado pela intolerância e pelo desamor, a prática cristã precisa ser apurada. É preciso amar mais. Sempre deixamos pra depois o envolvimento com as pessoas, porque nossas vidas sempre são postergadas. Como é bom pensar como o grande Paulinho da Viola, “Meu tempo é hoje”. O tempo é o hoje, o que importa é o hoje. Mas infelizmente, as pessoas se aglomeram a porta do amanhã.
E se aglomerar na porta do amanhã nos leva a perder a essência do hoje. A essência do hoje é o que move as nossas vidas. O hoje é o momento onde podemos fazer a diferença em nossas vidas e na vida dos outros. Quando vivemos o amanhã, vivemos com a incerteza em nossas vidas. O amanhã, por ser incerto, faz incerto o nosso querer, o nosso agir. E quando paramos para pensar, percebemos as oportunidades reais que perdemos. Muitas delas mudariam as nossas vidas.
Recordo-me de Analu. Aquela morena belíssima que um dia apaixonou-se por Breno e guardou consigo este sentimento. Pensava ela, “quem sabe um dia ele não possa me dar atenção? Quem sabe amanhã, ele possa ser meu?” E enquanto ela assim pensava, Breno sofria o processo da rejeição, sentia-se só e mal amado, porque Vanessa havia rompido com ele. Então naquela mesma época ele falou a um amigo: “Por que uma pessoa assim como a Analu não me ama?” E assim Analu e Breno nunca se encontraram, apenas viveram uma amizade de fachada, onde poderiam ter vivido um romance. Se não fosse o amanhã...
As pessoas hoje pensam nas contas a pagar de amanhã, no resumo da novela de amanhã, no que fazer para o jantar de amanhã, na reunião com o chefe de amanhã, no que dizer ao namorado ou a namorada, amanhã. As pessoas pensam e planejam ações para o amanhã, que cursos fazer, que lugares conhecer, o que fazer amanhã. E enquanto se estressam com a incerteza do amanhã, perdem a certeza do hoje. É hoje o dia em que eu posso fazer, que eu posso agir. O amanhã eu posso planejar. Apenas planejar. Viver é hoje, amar é hoje.
Portanto, que Deus possa nos conduzir e nos fazer melhores a ponto de amarmos as pessoas intensamente, sem nenhuma medida. Como se não houvesse amanhã. Porque o amanhã, na verdade, não existe.
Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2008.
Certa vez, disse sabiamente o poeta Renato Russo:
“È preciso amar, as pessoas como se não houvesse um amanhã
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há...”
Como é profunda esta idéia e como às vezes não damos a mínima para ela. Em um mundo marcado pela intolerância e pelo desamor, a prática cristã precisa ser apurada. É preciso amar mais. Sempre deixamos pra depois o envolvimento com as pessoas, porque nossas vidas sempre são postergadas. Como é bom pensar como o grande Paulinho da Viola, “Meu tempo é hoje”. O tempo é o hoje, o que importa é o hoje. Mas infelizmente, as pessoas se aglomeram a porta do amanhã.
E se aglomerar na porta do amanhã nos leva a perder a essência do hoje. A essência do hoje é o que move as nossas vidas. O hoje é o momento onde podemos fazer a diferença em nossas vidas e na vida dos outros. Quando vivemos o amanhã, vivemos com a incerteza em nossas vidas. O amanhã, por ser incerto, faz incerto o nosso querer, o nosso agir. E quando paramos para pensar, percebemos as oportunidades reais que perdemos. Muitas delas mudariam as nossas vidas.
Recordo-me de Analu. Aquela morena belíssima que um dia apaixonou-se por Breno e guardou consigo este sentimento. Pensava ela, “quem sabe um dia ele não possa me dar atenção? Quem sabe amanhã, ele possa ser meu?” E enquanto ela assim pensava, Breno sofria o processo da rejeição, sentia-se só e mal amado, porque Vanessa havia rompido com ele. Então naquela mesma época ele falou a um amigo: “Por que uma pessoa assim como a Analu não me ama?” E assim Analu e Breno nunca se encontraram, apenas viveram uma amizade de fachada, onde poderiam ter vivido um romance. Se não fosse o amanhã...
As pessoas hoje pensam nas contas a pagar de amanhã, no resumo da novela de amanhã, no que fazer para o jantar de amanhã, na reunião com o chefe de amanhã, no que dizer ao namorado ou a namorada, amanhã. As pessoas pensam e planejam ações para o amanhã, que cursos fazer, que lugares conhecer, o que fazer amanhã. E enquanto se estressam com a incerteza do amanhã, perdem a certeza do hoje. É hoje o dia em que eu posso fazer, que eu posso agir. O amanhã eu posso planejar. Apenas planejar. Viver é hoje, amar é hoje.
Portanto, que Deus possa nos conduzir e nos fazer melhores a ponto de amarmos as pessoas intensamente, sem nenhuma medida. Como se não houvesse amanhã. Porque o amanhã, na verdade, não existe.
Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2008.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
So Close
Por Deiber Nunes Martins
Não lhe vejo tão perto quanto gostaria. Na verdade, distante de mim, estás. Amada de minha vida, os dias sem você são dias de frio. O calor se consome na falta que você me faz. Ah, formosa menina, pra mim minha minina! Quão dolorosa é a dor que se sente quando se ama e a pessoa amada está distante. Em outra rua, outro bairro, cidade, estado, país, planeta, enfim está em outro cosmos. Desculpa o desabafo de meu coração...
Meu alento está no coração. A certeza que carrego comigo, é a mesma que me conduz. A certeza da vida, da felicidade, do amor de Deus. Este amor me faz caminhar me faz ter esperança, me dá certeza! Certeza de que em breve estaremos juntos, pra não mais nos separar. Assim, a saudade será uma página umedecida pela lágrima em minha história. Uma página, com toda a sua efemeridade. Esta certeza do amor me faz melhor. E nesta certeza, vou me percebendo diferente, bem diferente...
Amada, não te vejo tão perto quanto gostaria. Estás longe, distante. Mas, ainda distante, sinto o suave aroma de teu perfume todo o tempo, em meu corpo. Sinto o doce sabor do teu beijo em minha boca. O teu sorriso benfazejo, generoso não sai dos meus olhares. E o teu olhar gracioso, está gravado em minha mente. Te amo, minha minina!
Um só olhar se perde ao longe. Mas distante assim esconde minh’alma. Você está bem perto de mim, que até posso te tocar em meus sonhos. E nada mais importa, diante deste amor que me invade. Sinto-me perdido em um momento, preso, rendido. A angústia adorna minhas noites. Mas não troco por nada. O teu amor, eu não troco por nada.
A descoberta deste dia faz-me sorrir pra vida. Pra mim mesmo. Estar enamorado por ti é te sentir perto quando tudo me diz o contrário. Sei que não mais me pertenço mas se um último desejo eu puder pedir, que seja de não se retirar de mim, a certeza do teu amor. A certeza de estar perto, mesmo longe. Porque és minha minina, minha graciosa orquídea, a mais bela das belas. O meu padrão de beleza é você. A minha amada é você! A Mulher dos meus sonhos é e sempre foi você. Nenhuma outra se compara a você, porque és única.
A certeza de ser um vencedor Deus me dá quando concede você em minha vida. Porque não és um prêmio de consolação que precisa ser aceito por meu esforço. És a amada de minha vida. A glória maior que posso ter neste mundo é ser Um com você. O presente de Deus em minha vida merece o meu louvor pelo restante dela. E assim será sempre. Amada minha, eu te amo!
Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2008.
Não lhe vejo tão perto quanto gostaria. Na verdade, distante de mim, estás. Amada de minha vida, os dias sem você são dias de frio. O calor se consome na falta que você me faz. Ah, formosa menina, pra mim minha minina! Quão dolorosa é a dor que se sente quando se ama e a pessoa amada está distante. Em outra rua, outro bairro, cidade, estado, país, planeta, enfim está em outro cosmos. Desculpa o desabafo de meu coração...
Meu alento está no coração. A certeza que carrego comigo, é a mesma que me conduz. A certeza da vida, da felicidade, do amor de Deus. Este amor me faz caminhar me faz ter esperança, me dá certeza! Certeza de que em breve estaremos juntos, pra não mais nos separar. Assim, a saudade será uma página umedecida pela lágrima em minha história. Uma página, com toda a sua efemeridade. Esta certeza do amor me faz melhor. E nesta certeza, vou me percebendo diferente, bem diferente...
Amada, não te vejo tão perto quanto gostaria. Estás longe, distante. Mas, ainda distante, sinto o suave aroma de teu perfume todo o tempo, em meu corpo. Sinto o doce sabor do teu beijo em minha boca. O teu sorriso benfazejo, generoso não sai dos meus olhares. E o teu olhar gracioso, está gravado em minha mente. Te amo, minha minina!
Um só olhar se perde ao longe. Mas distante assim esconde minh’alma. Você está bem perto de mim, que até posso te tocar em meus sonhos. E nada mais importa, diante deste amor que me invade. Sinto-me perdido em um momento, preso, rendido. A angústia adorna minhas noites. Mas não troco por nada. O teu amor, eu não troco por nada.
A descoberta deste dia faz-me sorrir pra vida. Pra mim mesmo. Estar enamorado por ti é te sentir perto quando tudo me diz o contrário. Sei que não mais me pertenço mas se um último desejo eu puder pedir, que seja de não se retirar de mim, a certeza do teu amor. A certeza de estar perto, mesmo longe. Porque és minha minina, minha graciosa orquídea, a mais bela das belas. O meu padrão de beleza é você. A minha amada é você! A Mulher dos meus sonhos é e sempre foi você. Nenhuma outra se compara a você, porque és única.
A certeza de ser um vencedor Deus me dá quando concede você em minha vida. Porque não és um prêmio de consolação que precisa ser aceito por meu esforço. És a amada de minha vida. A glória maior que posso ter neste mundo é ser Um com você. O presente de Deus em minha vida merece o meu louvor pelo restante dela. E assim será sempre. Amada minha, eu te amo!
Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2008.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Sobre Riquezas e o Essencial
Por Deiber Nunes Martins
Fiquei admirado com a frase do Diácono, quando ele diz: “Tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro!”. Parece, nos dias de hoje, ser surreal viver sem a premissa do mundo moderno da acumulação de riquezas. As pessoas se matam de trabalhar para no fim do mês ter um mínimo de conforto possível. Pessoas poderosas enganam, trapaceiam e cometem crimes de toda sorte pelo simples prazer de ter dinheiro. Entretanto, ao escutar frases como essa do Diácono Nelsinho Corrêa da Comunidade Canção Nova, percebemos que ainda há pessoas desprendidas dos bens materiais e dispostas a viver pelo essencial. Um sonho que a cada dia quero realizar em minha vida.
Postei neste blog há alguns dias atrás, o texto “Vivendo a Vida Simples de Um Dia Só”, onde falava desta necessidade de viver uma vida simples. É possível resumir tudo isso numa só expressão: viver o essencial. Porque é o essencial de cada dia que nos alimenta por toda a vida e também faz bem a vida inteira. Assim, o essencial é saber que Deus me ama, Ele confia em mim e tem propósitos em minha vida. O essencial se resume nas pequenas coisas de quem ama e não perde tempo para concretizá-las. Coisas imperceptícveis as outras pessoas, como aqueles que gastam o tempo acumulando riquezas e bens materiais.
O essencial pode ser ouvir a voz da mulher amada ao telefone numa noite, mesmo que a ligação esteja ruim, para dizer que te ama. Isto tem o poder de mudar uma noite, que aparentava ser triste com a dor da saudade. O essencial, pode ser dizer a uma pessoa que está deprimida o quanto Deus a ama e o quanto ela é importante para Ele e para nós. Essencial também é pedir a bênção ao pai antes de sair de casa para o trabalho. Essencial é tomar o café da manhã com ele. Partilhar a vida é essencial. Ter amigos a quem possa confiar e confiar neles também. Essencial é torcer para o time do coração seja ele o Atlético Mineiro ou o Botafogo e entender que a disputa termina ao final dos noventa minutos de partida e depois disso confraternizar-se com os outros, mesmo que sejam cruzeirenses ou flamenguistas. Afinal, só Deus é perfeito. Isso é vida! E isto é essencial!
A cada dia que passa me convenço que esta realidade é a maior riqueza que existe. Viver o essencial, o dia simples de uma vida só. Portanto, obrigado meu Deus por me conceder esta Graça. A graça de ser rico na fé no Criador; ser rico na esperança de uma vida eterna, na esperança de estar em breve nos braços da amada; ser rico no amor, um amor incondicional que ultrapassa qualquer barreira religiosa, econômica ou social. Esta é a riqueza que almejo. Este é o meu sonho de consumo. Eu respeito as outras realidades, meus irmãos que almejam projeções astronômicas na carreira, ou simplesmente ganhar na loteria e ter dinheiro. Eu respeito! Mas fico pensando, como é ruim ser pobre, tão pobre a ponto de só ter dinheiro! Tão pobre a ponto de só ter dinheiro e viver a vida complicada dos infinitos dias, dos infinitos cenários e projeções. Obrigado Senhor, por me fazeres rico nas minhas limitações, na minha limitada fé, meu limitado jeito de ser e de amar. Obrigado Senhor por estar indo além na minha vida e por ser o Senhor dela. Esta Senhor é minha maior riqueza.
Belo Horizonte, 22 de Fevereiro de 2008.
Fiquei admirado com a frase do Diácono, quando ele diz: “Tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro!”. Parece, nos dias de hoje, ser surreal viver sem a premissa do mundo moderno da acumulação de riquezas. As pessoas se matam de trabalhar para no fim do mês ter um mínimo de conforto possível. Pessoas poderosas enganam, trapaceiam e cometem crimes de toda sorte pelo simples prazer de ter dinheiro. Entretanto, ao escutar frases como essa do Diácono Nelsinho Corrêa da Comunidade Canção Nova, percebemos que ainda há pessoas desprendidas dos bens materiais e dispostas a viver pelo essencial. Um sonho que a cada dia quero realizar em minha vida.
Postei neste blog há alguns dias atrás, o texto “Vivendo a Vida Simples de Um Dia Só”, onde falava desta necessidade de viver uma vida simples. É possível resumir tudo isso numa só expressão: viver o essencial. Porque é o essencial de cada dia que nos alimenta por toda a vida e também faz bem a vida inteira. Assim, o essencial é saber que Deus me ama, Ele confia em mim e tem propósitos em minha vida. O essencial se resume nas pequenas coisas de quem ama e não perde tempo para concretizá-las. Coisas imperceptícveis as outras pessoas, como aqueles que gastam o tempo acumulando riquezas e bens materiais.
O essencial pode ser ouvir a voz da mulher amada ao telefone numa noite, mesmo que a ligação esteja ruim, para dizer que te ama. Isto tem o poder de mudar uma noite, que aparentava ser triste com a dor da saudade. O essencial, pode ser dizer a uma pessoa que está deprimida o quanto Deus a ama e o quanto ela é importante para Ele e para nós. Essencial também é pedir a bênção ao pai antes de sair de casa para o trabalho. Essencial é tomar o café da manhã com ele. Partilhar a vida é essencial. Ter amigos a quem possa confiar e confiar neles também. Essencial é torcer para o time do coração seja ele o Atlético Mineiro ou o Botafogo e entender que a disputa termina ao final dos noventa minutos de partida e depois disso confraternizar-se com os outros, mesmo que sejam cruzeirenses ou flamenguistas. Afinal, só Deus é perfeito. Isso é vida! E isto é essencial!
A cada dia que passa me convenço que esta realidade é a maior riqueza que existe. Viver o essencial, o dia simples de uma vida só. Portanto, obrigado meu Deus por me conceder esta Graça. A graça de ser rico na fé no Criador; ser rico na esperança de uma vida eterna, na esperança de estar em breve nos braços da amada; ser rico no amor, um amor incondicional que ultrapassa qualquer barreira religiosa, econômica ou social. Esta é a riqueza que almejo. Este é o meu sonho de consumo. Eu respeito as outras realidades, meus irmãos que almejam projeções astronômicas na carreira, ou simplesmente ganhar na loteria e ter dinheiro. Eu respeito! Mas fico pensando, como é ruim ser pobre, tão pobre a ponto de só ter dinheiro! Tão pobre a ponto de só ter dinheiro e viver a vida complicada dos infinitos dias, dos infinitos cenários e projeções. Obrigado Senhor, por me fazeres rico nas minhas limitações, na minha limitada fé, meu limitado jeito de ser e de amar. Obrigado Senhor por estar indo além na minha vida e por ser o Senhor dela. Esta Senhor é minha maior riqueza.
Belo Horizonte, 22 de Fevereiro de 2008.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Tudo o que Deixarei pra Trás
Por Deiber Nunes Martins
É o momento de fazermos as malas
Você quer colocar o amor em sua bolsa
Você reúne tudo, arruma tudo
Percebe no final que deixará muita coisa para trás...
Talvez a viagem seja longa
Não levamos nada pra comer
Você se exaspera em meio ao nada
Mas eu te digo coragem: Seja forte!
E continuamos a caminhada....
Durante o caminho, partilhamos tudo
Vivemos tudo e somos o tudo
Sem ao menos ter nada
É nessas horas que eu me sinto
Um só ao lado de minha amada
Você abre sua bolsa, vê seus sonhos
Entristece-me teu choro de resignação
Talvez tenhamos deixado muito para trás
Mas não esquecemos o coração.
Há um caminho a ser seguido
Caminho duro a ser trilhado
Vejo a frente onde vamos
Só dou o passo com você do meu lado.
Lembra-me a tarde no cais
Ouvíamos os pássaros cantando
Onde ouvia um belo cantar
Você não via liberdade
Livre eu sou, pra te amar!
Caminhemos juntos
Partilhemos o dia juntos
Você me ensina tanto
Com você aprendo a viver
Aprendo o que dizer, o que comprar
Como sorrir, o que escrever...
Você faz do meu dia um dia só
E vivo intensamente cada momento
Sem você nada tem cor
Você não sai do meu pensamento!
A casa é a extensão dos nossos sonhos
Se sonhamos tudo, nossa lar é a imensidão
Meu sonho começa em teu sorriso
Teu sonho mora em meu coração.
O que eu deixo pra trás?
O que é que eu deixo pra trás?
Tudo o que não for de nós dois
E talvez não levemos nada além da dor
Posso deixar tudo e viver o nada
Eu só não posso viver sem teu amor.
Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008
É o momento de fazermos as malas
Você quer colocar o amor em sua bolsa
Você reúne tudo, arruma tudo
Percebe no final que deixará muita coisa para trás...
Talvez a viagem seja longa
Não levamos nada pra comer
Você se exaspera em meio ao nada
Mas eu te digo coragem: Seja forte!
E continuamos a caminhada....
Durante o caminho, partilhamos tudo
Vivemos tudo e somos o tudo
Sem ao menos ter nada
É nessas horas que eu me sinto
Um só ao lado de minha amada
Você abre sua bolsa, vê seus sonhos
Entristece-me teu choro de resignação
Talvez tenhamos deixado muito para trás
Mas não esquecemos o coração.
Há um caminho a ser seguido
Caminho duro a ser trilhado
Vejo a frente onde vamos
Só dou o passo com você do meu lado.
Lembra-me a tarde no cais
Ouvíamos os pássaros cantando
Onde ouvia um belo cantar
Você não via liberdade
Livre eu sou, pra te amar!
Caminhemos juntos
Partilhemos o dia juntos
Você me ensina tanto
Com você aprendo a viver
Aprendo o que dizer, o que comprar
Como sorrir, o que escrever...
Você faz do meu dia um dia só
E vivo intensamente cada momento
Sem você nada tem cor
Você não sai do meu pensamento!
A casa é a extensão dos nossos sonhos
Se sonhamos tudo, nossa lar é a imensidão
Meu sonho começa em teu sorriso
Teu sonho mora em meu coração.
O que eu deixo pra trás?
O que é que eu deixo pra trás?
Tudo o que não for de nós dois
E talvez não levemos nada além da dor
Posso deixar tudo e viver o nada
Eu só não posso viver sem teu amor.
Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008
Walk On
Composição: U2
And love is not the easy thing
Is the only baggage that you can bring
Love is not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind
And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
And for a second you turn back
Oh no, be strong
Walk on, walk on
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Walk on, walk on
Stay safe tonight
You're packing a suitcase for a place
None of us has been
A place that has to be believed to be seen
You could have flown away
A singing bird in an open cage
Who will only fly, only fly for freedom
Walk on, walk on
What you got, they can't deny it
Can't sell it, or buy it
Walk on, walk on
You stay safe tonight
And I know it aches
How your heart it breaks
You can only take so much
Walk on, walk on
Home
Hard to know what it is
If you never had one
Home
I can't say where it is
But I know I'm going
Home
That's where the hurt is
And I know it aches
And your heart, it breaks
And you can only take so much
Walk on
Leave it behind
You've got to leave it behind
All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you feel
All this you can leave behind
All that you reason, it's only time
And I'll never fill up all I find
All that you sense
All that you scheme
All you dress-up
All that you've seen
All you create
All that you wreck
All that you hate
Esta música tem a ver com algo que minha amada e eu partilhávamos ontem e também com o texto "Nem Sempre É Fácil Escolher", que ela postou em seu blog no dia de ontem. Às vezes, é difícil escolher. Ainda mais quando se sabe que se pode perder algo nesta escolha. Ninguém nasceu pra perder. Não temos esta vocação. Nossa vocação é sempre ganhar. Mas ganhar do jeito certo. Nossa Senhora diz em seu evangelho apócrifo: "Nem sempre o que é bom é o certo." e ela arremata: "É preciso escolher o que é certo, em detrimento do que é bom." Talvez seja porque o que é bom tão somente seja naquele momento e não perdure toda a vida. É bom termos em mente o exemplo da Virgem Maria, que ao escolher o seu SIM para Deus, sabia que perderia o BOM de uma vida tranquila, sem sofrimentos, um casamento como todos os outros ao lado de seu amado José... e por aí vai. Ela escolheu o que era certo e não o que era bom. Ela nos ensina a escolher. Até mesmo porque este certo que ela escolheu tornou-se o bom para toda a humanidade. Foi mais além do que pra ela sozinha! Então, foi uma boa escolha!
Rezemos a Virgem para que ela nos ensine a rezar ao Pai e também para que ela nos ensine a escolher como ela escolheu. Eu também tenho medo das escolhas. Mas sei que Deus vai a frente e Ele nos fala: "Walk On" (Continue em Frente!). Portanto, que aprendamos com Maria a seguir em frente em nossas escolhas.
And love is not the easy thing
Is the only baggage that you can bring
Love is not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind
And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
And for a second you turn back
Oh no, be strong
Walk on, walk on
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Walk on, walk on
Stay safe tonight
You're packing a suitcase for a place
None of us has been
A place that has to be believed to be seen
You could have flown away
A singing bird in an open cage
Who will only fly, only fly for freedom
Walk on, walk on
What you got, they can't deny it
Can't sell it, or buy it
Walk on, walk on
You stay safe tonight
And I know it aches
How your heart it breaks
You can only take so much
Walk on, walk on
Home
Hard to know what it is
If you never had one
Home
I can't say where it is
But I know I'm going
Home
That's where the hurt is
And I know it aches
And your heart, it breaks
And you can only take so much
Walk on
Leave it behind
You've got to leave it behind
All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you feel
All this you can leave behind
All that you reason, it's only time
And I'll never fill up all I find
All that you sense
All that you scheme
All you dress-up
All that you've seen
All you create
All that you wreck
All that you hate
Esta música tem a ver com algo que minha amada e eu partilhávamos ontem e também com o texto "Nem Sempre É Fácil Escolher", que ela postou em seu blog no dia de ontem. Às vezes, é difícil escolher. Ainda mais quando se sabe que se pode perder algo nesta escolha. Ninguém nasceu pra perder. Não temos esta vocação. Nossa vocação é sempre ganhar. Mas ganhar do jeito certo. Nossa Senhora diz em seu evangelho apócrifo: "Nem sempre o que é bom é o certo." e ela arremata: "É preciso escolher o que é certo, em detrimento do que é bom." Talvez seja porque o que é bom tão somente seja naquele momento e não perdure toda a vida. É bom termos em mente o exemplo da Virgem Maria, que ao escolher o seu SIM para Deus, sabia que perderia o BOM de uma vida tranquila, sem sofrimentos, um casamento como todos os outros ao lado de seu amado José... e por aí vai. Ela escolheu o que era certo e não o que era bom. Ela nos ensina a escolher. Até mesmo porque este certo que ela escolheu tornou-se o bom para toda a humanidade. Foi mais além do que pra ela sozinha! Então, foi uma boa escolha!
Rezemos a Virgem para que ela nos ensine a rezar ao Pai e também para que ela nos ensine a escolher como ela escolheu. Eu também tenho medo das escolhas. Mas sei que Deus vai a frente e Ele nos fala: "Walk On" (Continue em Frente!). Portanto, que aprendamos com Maria a seguir em frente em nossas escolhas.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Vestido Negro
Por Deiber Nunes Martins
Ah, quão difícil suportar tua falta!
Você sempre tão bela e imaculada
A pele macia, de tons bem suaves
Conjuravam a ti, minha namorada.
Longos dias se foram, muitas emoções...
Revelado foi meu inimigo, julgado rival
Batalhas travamos, guerra ferina
Iludido fiquei, logrado pelo mal.
E você, aurora da minha vida
Linda sempre estivera, minha princesa
Inebriava-me com teu doce olhar
Meu consolo era tua beleza.
Mas meu mundo não fora real
Apenas um coração pulsava este amor
Meu pranto esperava teu jeito de ser
Em outro estavas, fazendo minha dor.
Desejei o prazer do teu amor
Mas não eras minha musa imaculada
Em minha dor, o vestido negro tão sombrio
Vestias, quando meus sonhos roubavas.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 1999.
Ah, quão difícil suportar tua falta!
Você sempre tão bela e imaculada
A pele macia, de tons bem suaves
Conjuravam a ti, minha namorada.
Longos dias se foram, muitas emoções...
Revelado foi meu inimigo, julgado rival
Batalhas travamos, guerra ferina
Iludido fiquei, logrado pelo mal.
E você, aurora da minha vida
Linda sempre estivera, minha princesa
Inebriava-me com teu doce olhar
Meu consolo era tua beleza.
Mas meu mundo não fora real
Apenas um coração pulsava este amor
Meu pranto esperava teu jeito de ser
Em outro estavas, fazendo minha dor.
Desejei o prazer do teu amor
Mas não eras minha musa imaculada
Em minha dor, o vestido negro tão sombrio
Vestias, quando meus sonhos roubavas.
Belo Horizonte, 12 de novembro de 1999.
Beautiful Day
U2
The heart is a bloom, shoots up through the stony ground
But there's no room, no space to rent in this town
You're out of luck and the reason that you had to care,
The traffic is stuck and you're not moving anywhere.
You thought you’d found a friend to take you out of this place
Someone you could lend a hand in return for grace
It's a beautiful day
The sky falls and you feel like it's a beautiful day
Don’t let it get away
You’re on the road but you've got no destination
You’re in the mud, in the maze of her imagination
You love this town even if that doesn't ring true
You’ve been all over and it’s been all over you
It's a beautiful day
Don't let it get away
it's a beautiful day
Touch me, take me to that other place
Teach me, I know I'm not a hopeless case
See the world in green and blue
See China right in front of you
See the canyons broken by cloud
See the tuna fleets clearing the sea out
See the bedouin fires at night
See the oil fields at first light and,
See the bird with a leaf in her mouth
After the flood all the colours came out
It was a beautiful day
Don't let it get away
Beautiful day
Touch me, take me to that other place
Reach me, I know I'm not a hopeless case
What you don't have you don't need it now
What you don't know you can feel it somehow
What you don't have you don't need it now
You don't need it now
Was a Beautiful day...
"Não importa o lugar que você esteja, o dia estará bonito em qualquer lugar. E não deixará sua beleza de lado, por nossas razões. Ele continuará lindo, independente do lugar, independente da razão..." (Deiber//)
The heart is a bloom, shoots up through the stony ground
But there's no room, no space to rent in this town
You're out of luck and the reason that you had to care,
The traffic is stuck and you're not moving anywhere.
You thought you’d found a friend to take you out of this place
Someone you could lend a hand in return for grace
It's a beautiful day
The sky falls and you feel like it's a beautiful day
Don’t let it get away
You’re on the road but you've got no destination
You’re in the mud, in the maze of her imagination
You love this town even if that doesn't ring true
You’ve been all over and it’s been all over you
It's a beautiful day
Don't let it get away
it's a beautiful day
Touch me, take me to that other place
Teach me, I know I'm not a hopeless case
See the world in green and blue
See China right in front of you
See the canyons broken by cloud
See the tuna fleets clearing the sea out
See the bedouin fires at night
See the oil fields at first light and,
See the bird with a leaf in her mouth
After the flood all the colours came out
It was a beautiful day
Don't let it get away
Beautiful day
Touch me, take me to that other place
Reach me, I know I'm not a hopeless case
What you don't have you don't need it now
What you don't know you can feel it somehow
What you don't have you don't need it now
You don't need it now
Was a Beautiful day...
"Não importa o lugar que você esteja, o dia estará bonito em qualquer lugar. E não deixará sua beleza de lado, por nossas razões. Ele continuará lindo, independente do lugar, independente da razão..." (Deiber//)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Voiture - (Chanson d'adieu)
Por Deiber Nunes Martins
Já...
Já me despeço deste olhar
Já não me lembra a tua voz
O canto que eu jamais cantei
Já não me lembra o teu falar...
Vou começar a viver
Em teus sonhos não vou mais cair
Pois comecei a te esquecer
Morrerei para o que não vivi
Viverei pra sempre te esquecer
Já me despeço deste lar
Já não me importa o teu banheiro
A cama, todo quarto por inteiro
Não mais desejo esse lugar.
Morrerei aos meus desejos
Viverei a outros encantos
No fim das contas dos teus beijos
Capitulei a este amargo pranto.
Já...
Já me despeço do que eu era
Não sou mais teu pensamento
Não és mais minha quimera
Já morreu o teu momento...
Agora vou noutra direção
Fazer tudo o que não devia
Você foi minha torpe prisão
E não fui sua alegria.
Vou ser feliz com minha amada
Mesmo sem nada, vou ao coração
Você é página virada
De uma mente sem noção.
Farei o que devo fazer
Viverei longe de ti, ao luar
Longe também de manhã vou viver
Tenho tanto tempo para amar...
Sou o que não é você
Nada foi o que eu queria
E você sabe bem porquê
Vou buscar minha alegria.
Voltarei à terra do meu encanto
Viverei em plena harmonia
De minha amada será todo meu canto
Descobri meu coração lá na Bahia...
Já...
Já despedi do teu olhar
Adeus eu disse à minha dor
Já não me importa o teu pensar
Eu vou buscar o meu amor.
Meu barco está em alto mar
E como é bom ver você ficar.
Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2008.
Já...
Já me despeço deste olhar
Já não me lembra a tua voz
O canto que eu jamais cantei
Já não me lembra o teu falar...
Vou começar a viver
Em teus sonhos não vou mais cair
Pois comecei a te esquecer
Morrerei para o que não vivi
Viverei pra sempre te esquecer
Já me despeço deste lar
Já não me importa o teu banheiro
A cama, todo quarto por inteiro
Não mais desejo esse lugar.
Morrerei aos meus desejos
Viverei a outros encantos
No fim das contas dos teus beijos
Capitulei a este amargo pranto.
Já...
Já me despeço do que eu era
Não sou mais teu pensamento
Não és mais minha quimera
Já morreu o teu momento...
Agora vou noutra direção
Fazer tudo o que não devia
Você foi minha torpe prisão
E não fui sua alegria.
Vou ser feliz com minha amada
Mesmo sem nada, vou ao coração
Você é página virada
De uma mente sem noção.
Farei o que devo fazer
Viverei longe de ti, ao luar
Longe também de manhã vou viver
Tenho tanto tempo para amar...
Sou o que não é você
Nada foi o que eu queria
E você sabe bem porquê
Vou buscar minha alegria.
Voltarei à terra do meu encanto
Viverei em plena harmonia
De minha amada será todo meu canto
Descobri meu coração lá na Bahia...
Já...
Já despedi do teu olhar
Adeus eu disse à minha dor
Já não me importa o teu pensar
Eu vou buscar o meu amor.
Meu barco está em alto mar
E como é bom ver você ficar.
Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2008.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O Milagre do Novo
Por Deiber Nunes Martins
Aline tinha muitos sonhos, muitos desejos e idéias. Cheia de Deus, ela guardava todas as suas vontades no Coração de Jesus. Sabia que sozinha não podia concretizar tudo o que queria, mas que com Cristo, seria diferente. Mas nem sempre fora assim.
Há algum tempo, Aline se viu com uma doença séria. Era uma menina e já precisaria de cuidados médicos extremos. Sua família atemorizou-se. Seu pai, um homem de muita inteligência, mas de quase nenhuma fé, desesperou-se, diante da situação de sua única filha. Era mesmo, uma enfermidade séria.
A jovem que naquele momento, ainda não tinha experimentado Cristo em sua essência, via aquela situação com certa tranqüilidade, pois a doença que lhe acometia, ainda estava num estágio inicial e não manifestara todos os sintomas. Então ainda não havia começado o sofrimento, mas os médicos não se fizeram de rogados e logo a alertaram para as implicações de sua enfermidade.
Aline freqüentava a Igreja, participava das Missas em sua paróquia, procurava viver a realidade que Deus colocava a sua frente. Todavia, não tinha vivido ainda algo realmente forte em relação à sua espiritualidade. Foi quando em um belo dia, durante a Santa Missa na manhã de domingo, Aline sentiu algo diferente. Durante a comunhão, ela ficou sentada no banco, não indo comungar. Mas naquele momento sentiu ela uma inquietação dentro do peito, uma vontade incontrolável de fazer alguma coisa, algum gesto, para compensar o fato de não ir comungar naquela manhã. Alguma coisa que pudesse fazer com que ela recebesse Cristo, mesmo que apenas de intenção. Ela não sabia o que fazer, mas percebeu que se ajoelhasse, poderia ser o primeiro passo. Então, ajoelhou-se. Não pareceria nada estranho, pois naquele momento, muitos se ajoelhavam. Depois, percebeu que poderia fechar os olhos. E assim o fez.
E tão logo fechou os olhos, pôs-se a orar. E em sua oração sentiu bem claramente uma realidade: “Você precisa viver o novo, o que Deus te permite viver.” Era uma realidade diferente do que ela sempre viveu. Ela não estava preparada para viver o novo, ela ainda não havia tido consciência da dimensão do que era viver o novo, experiências novas. Porém, ela entendeu em seu coração que precisava viver o novo, era um pedido de Deus.
Pôs-se então a viver o novo em sua vida. E isto acalmou seu coração. Porque ela entendeu que se a doença era uma realidade que se aproximava, ela precisava vivê-la. Precisava senti-la, precisava experimentar este novo em sua vida.
Então assim, o fez. E enquanto sua família se exasperou mediante tudo o que estava porvir, Aline foi vivendo o novo, com uma determinação não antes imaginada. Assim, foi vivendo aquela situação, fazendo o tratamento, sofrendo as consequências daquela doença, como qualquer outro portador da mesma. A ela, Deus cuidou com muito carinho, não deixou que o desânimo a abatesse. Além disso, Deus foi fortalecendo seu coração e a sua fé, de modo que quanto mais o sofrimento a acabrunhasse, mais sua fé se tornava viva. Então ela começou a sentir mais necessidade de se aproximar de Deus. E como foram importantes essas aproximações! Ela começou a viver experiências maravilhosas, do amor do Pai no coração das pessoas. E então quando ela percebeu, não só confiava sua vida no Senhor, mas vivia esta confiança de tal modo que assim como aquela doença era o novo que Deus lhe falara, este novo tornar-se-ia velho e daria lugar a outro novo. Um situação nova, sem a doença.
E assim realmente o foi.
Aline surpreendeu a todos com a sua fé, com a sua maneira de lidar com a doença. Em todo o tempo em que passou enferma, muitas vezes presa a uma cama de hospital, em uma situação de dor extrema, ou sob os efeitos colaterais de forte medicação ela nunca proferiu um só lamento. Não lamentou nenhum infortúnio que viveu. A sua determinação em viver o novo e tudo o que este novo lhe oferecia lhe deu forças que ela nunca imaginou que teria. E assim, ela passou a ser uma nova pessoa, mais forte e vigorosa. Não só fisicamente, mas também em sua fé.
Tempos depois Aline, realizou todos os sonhos que havia colocado no coração de Jesus. E estes sonhos representavam muito para Deus, porque não eram apenas os sonhos de uma menina. Mas os sonhos de Deus, semeados no coração de uma menina... E ela pôde ver que só com sua fidelidade ao que Deus lhe dizia é que seria possível todas aquelas obras.
E assim, por ter vivido o novo. Deus lhe concedeu o milagre do novo.
Belo Horizonte, 18 de fevereiro de 2008.
Aline tinha muitos sonhos, muitos desejos e idéias. Cheia de Deus, ela guardava todas as suas vontades no Coração de Jesus. Sabia que sozinha não podia concretizar tudo o que queria, mas que com Cristo, seria diferente. Mas nem sempre fora assim.
Há algum tempo, Aline se viu com uma doença séria. Era uma menina e já precisaria de cuidados médicos extremos. Sua família atemorizou-se. Seu pai, um homem de muita inteligência, mas de quase nenhuma fé, desesperou-se, diante da situação de sua única filha. Era mesmo, uma enfermidade séria.
A jovem que naquele momento, ainda não tinha experimentado Cristo em sua essência, via aquela situação com certa tranqüilidade, pois a doença que lhe acometia, ainda estava num estágio inicial e não manifestara todos os sintomas. Então ainda não havia começado o sofrimento, mas os médicos não se fizeram de rogados e logo a alertaram para as implicações de sua enfermidade.
Aline freqüentava a Igreja, participava das Missas em sua paróquia, procurava viver a realidade que Deus colocava a sua frente. Todavia, não tinha vivido ainda algo realmente forte em relação à sua espiritualidade. Foi quando em um belo dia, durante a Santa Missa na manhã de domingo, Aline sentiu algo diferente. Durante a comunhão, ela ficou sentada no banco, não indo comungar. Mas naquele momento sentiu ela uma inquietação dentro do peito, uma vontade incontrolável de fazer alguma coisa, algum gesto, para compensar o fato de não ir comungar naquela manhã. Alguma coisa que pudesse fazer com que ela recebesse Cristo, mesmo que apenas de intenção. Ela não sabia o que fazer, mas percebeu que se ajoelhasse, poderia ser o primeiro passo. Então, ajoelhou-se. Não pareceria nada estranho, pois naquele momento, muitos se ajoelhavam. Depois, percebeu que poderia fechar os olhos. E assim o fez.
E tão logo fechou os olhos, pôs-se a orar. E em sua oração sentiu bem claramente uma realidade: “Você precisa viver o novo, o que Deus te permite viver.” Era uma realidade diferente do que ela sempre viveu. Ela não estava preparada para viver o novo, ela ainda não havia tido consciência da dimensão do que era viver o novo, experiências novas. Porém, ela entendeu em seu coração que precisava viver o novo, era um pedido de Deus.
Pôs-se então a viver o novo em sua vida. E isto acalmou seu coração. Porque ela entendeu que se a doença era uma realidade que se aproximava, ela precisava vivê-la. Precisava senti-la, precisava experimentar este novo em sua vida.
Então assim, o fez. E enquanto sua família se exasperou mediante tudo o que estava porvir, Aline foi vivendo o novo, com uma determinação não antes imaginada. Assim, foi vivendo aquela situação, fazendo o tratamento, sofrendo as consequências daquela doença, como qualquer outro portador da mesma. A ela, Deus cuidou com muito carinho, não deixou que o desânimo a abatesse. Além disso, Deus foi fortalecendo seu coração e a sua fé, de modo que quanto mais o sofrimento a acabrunhasse, mais sua fé se tornava viva. Então ela começou a sentir mais necessidade de se aproximar de Deus. E como foram importantes essas aproximações! Ela começou a viver experiências maravilhosas, do amor do Pai no coração das pessoas. E então quando ela percebeu, não só confiava sua vida no Senhor, mas vivia esta confiança de tal modo que assim como aquela doença era o novo que Deus lhe falara, este novo tornar-se-ia velho e daria lugar a outro novo. Um situação nova, sem a doença.
E assim realmente o foi.
Aline surpreendeu a todos com a sua fé, com a sua maneira de lidar com a doença. Em todo o tempo em que passou enferma, muitas vezes presa a uma cama de hospital, em uma situação de dor extrema, ou sob os efeitos colaterais de forte medicação ela nunca proferiu um só lamento. Não lamentou nenhum infortúnio que viveu. A sua determinação em viver o novo e tudo o que este novo lhe oferecia lhe deu forças que ela nunca imaginou que teria. E assim, ela passou a ser uma nova pessoa, mais forte e vigorosa. Não só fisicamente, mas também em sua fé.
Tempos depois Aline, realizou todos os sonhos que havia colocado no coração de Jesus. E estes sonhos representavam muito para Deus, porque não eram apenas os sonhos de uma menina. Mas os sonhos de Deus, semeados no coração de uma menina... E ela pôde ver que só com sua fidelidade ao que Deus lhe dizia é que seria possível todas aquelas obras.
E assim, por ter vivido o novo. Deus lhe concedeu o milagre do novo.
Belo Horizonte, 18 de fevereiro de 2008.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Sobre Pessoas e Lugares
Por Deiber Nunes Martins
Este texto é um pequeno ensaio sobre duas realidades que se encontram. No mundo globalizado de hoje, é tão comum pessoas de diferentes regiões travarem relacionamentos. De todo modo, há tanto ceticismo em torno deste tipo de romance que as pessoas acabam se fechando para as outras no tocante a distância.
Gosto da internet por esta proximidade que ela permite entre pessoas e coisas, realidades distintas que se unem pela fibra óptica. Acho isso uma maravilha de Deus para os homens e tenho pensado muito a este respeito. Todavia, ao adentrar em uma sala de bate-papo é comum encontrarmos pessoas que em seu primeiro contato conosco, querem saber de onde somos. Quando percebem que somos de outras cidades e regiões, encerram o papo ou se desculpam dizendo, "Desculpa, você está longe, não vai dar pra gente conversar." Tudo fruto da desconfiança em relação ao desconhecido, ao que está distante. E elas não estão erradas. O mundo caótico que vivemos macula o nosso relacionar-se com o outro, de modo que ficamos sempre com o famoso "Pé Atrás". Assim, acabamos por perder oportunidades pelo medo de arriscar. Porque se no real, um encontro já se faz perigoso, imagina quando ele nasce no virtual?
Mas não vou me ater neste texto, sobre o virtual. Sou o namorado de uma linda flor que mora bem longe de mim. Em outra cidade, em outro estado, em outro lugar. Centenas de quilômetros de distância nos separam fisicamente, mas o amor de Deus tem sido bem mais eficiente que a fibra óptica e encurtado esta distância de modo tão assustador, que sou capaz de sentir o suave perfume de minha amada, aqui do meu lado, enquanto digito este texto.
O grande dilema deste encontro de pessoas e lugares é a fusão de dois universos. Estamos acostumados a fixar raiz. A nossa cultura não prega o nomadismo, assim, as pessoas nascem, crescem e morrem num mesmo lugar. Num mesmo mundo. Quantos conterrâneos meus morrerão sem ao menos conhecer outro estado deste Brasil? Somos bem poucos os que têm o privilégio de viajar para outros lugares e outras realidades. Sou inteiramente grato a Deus pelas oportunidades que ele me deu e me dará.
Assim, o meu louvor é justificado porque nesta possibilidade de viver outra realidade, ao menos que por alguns dias, me é permitido por Deus Pai, conhecer a Mulher da minha vida. Fui a outro mundo, buscar minha amada. E por ela, iria a qualquer lugar.
As pessoas não são as mesmas e nem os lugares. Mas o amor é o mesmo amor em qualquer esquina deste mundo. O amor é um só, é um sentimento bom, único que nos faz melhores em qualquer lugar. Portanto, onde quer que as nossas realidades se encontrem, amada minha, seremos um só. E seremos felizes, porque Deus quer assim. E distância nenhuma no mundo é capaz de desafiar o amor, quando Ele é de Deus.
Em minha fé, deposito os nossos sonhos. E em meu Deus, toda minha fé. Assim como uma caixa de sonhos que coloco no baú de minha fé, que entrego nas mãos do nosso Deus. Pessoas e lugares podem ser diferentes mas se unem pelo amor. Um só amor.
Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2008.
Este texto é um pequeno ensaio sobre duas realidades que se encontram. No mundo globalizado de hoje, é tão comum pessoas de diferentes regiões travarem relacionamentos. De todo modo, há tanto ceticismo em torno deste tipo de romance que as pessoas acabam se fechando para as outras no tocante a distância.
Gosto da internet por esta proximidade que ela permite entre pessoas e coisas, realidades distintas que se unem pela fibra óptica. Acho isso uma maravilha de Deus para os homens e tenho pensado muito a este respeito. Todavia, ao adentrar em uma sala de bate-papo é comum encontrarmos pessoas que em seu primeiro contato conosco, querem saber de onde somos. Quando percebem que somos de outras cidades e regiões, encerram o papo ou se desculpam dizendo, "Desculpa, você está longe, não vai dar pra gente conversar." Tudo fruto da desconfiança em relação ao desconhecido, ao que está distante. E elas não estão erradas. O mundo caótico que vivemos macula o nosso relacionar-se com o outro, de modo que ficamos sempre com o famoso "Pé Atrás". Assim, acabamos por perder oportunidades pelo medo de arriscar. Porque se no real, um encontro já se faz perigoso, imagina quando ele nasce no virtual?
Mas não vou me ater neste texto, sobre o virtual. Sou o namorado de uma linda flor que mora bem longe de mim. Em outra cidade, em outro estado, em outro lugar. Centenas de quilômetros de distância nos separam fisicamente, mas o amor de Deus tem sido bem mais eficiente que a fibra óptica e encurtado esta distância de modo tão assustador, que sou capaz de sentir o suave perfume de minha amada, aqui do meu lado, enquanto digito este texto.
O grande dilema deste encontro de pessoas e lugares é a fusão de dois universos. Estamos acostumados a fixar raiz. A nossa cultura não prega o nomadismo, assim, as pessoas nascem, crescem e morrem num mesmo lugar. Num mesmo mundo. Quantos conterrâneos meus morrerão sem ao menos conhecer outro estado deste Brasil? Somos bem poucos os que têm o privilégio de viajar para outros lugares e outras realidades. Sou inteiramente grato a Deus pelas oportunidades que ele me deu e me dará.
Assim, o meu louvor é justificado porque nesta possibilidade de viver outra realidade, ao menos que por alguns dias, me é permitido por Deus Pai, conhecer a Mulher da minha vida. Fui a outro mundo, buscar minha amada. E por ela, iria a qualquer lugar.
As pessoas não são as mesmas e nem os lugares. Mas o amor é o mesmo amor em qualquer esquina deste mundo. O amor é um só, é um sentimento bom, único que nos faz melhores em qualquer lugar. Portanto, onde quer que as nossas realidades se encontrem, amada minha, seremos um só. E seremos felizes, porque Deus quer assim. E distância nenhuma no mundo é capaz de desafiar o amor, quando Ele é de Deus.
Em minha fé, deposito os nossos sonhos. E em meu Deus, toda minha fé. Assim como uma caixa de sonhos que coloco no baú de minha fé, que entrego nas mãos do nosso Deus. Pessoas e lugares podem ser diferentes mas se unem pelo amor. Um só amor.
Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2008.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Vivendo a Vida Simples de um Dia Só
Por Deiber Nunes Martins
Há uma música do Pe. André Luna que tem tocado muito a minha vida. Esta música chama-se “Uma Vida Só”. E ela fala sobre viver o essencial, as coisas mais simples da vida. Por muito tempo, passei achando justamente o contrário. Achava que deveríamos adquirir conhecimento suficiente, para arrancar tudo da vida. E seria um absurdo viver uma vida simplista, se existem as possibilidades de ir adiante.
Percebo que não estava errado, mas o engano estava em meu foco. A partir do momento em que focamos em nosso Eu, as nossas metas, corremos o risco de viver para o imediatismo do mundo. Viver conforme a teologia da prosperidade, pregada por algumas seitas religiosas, onde a Graça de Deus, está naquilo que você adquire na vida. Assim, as pessoas que vivem uma vida simples, acabam sendo condenadas pelas outras, por não terem vontade de crescer. Como se viver o complexo fosse uma glória, um privilégio de poucos.
Já parou pra pensar como as pessoas de mais posses, vivem uma vida complicada? Certa vez, quando adolescente, comparei o meu dia, com o de um amigo meu, filho de um empresário poderoso, dono de muitas coisas. Enquanto ele saía do colégio, ia pro curso de inglês, depois a aula de natação, mais tarde, curso de violão, depois ia pro Mc Donald com os amigos, e por fim chegava em casa já a noite, eu saía do mesmo colégio, ia pra casa, almoçava a comidinha gostosa de mamãe, depois tirava um cochilo, levantava, estudava o que tinha de estudar, fazia um lanchinho, depois ia ouvir o programa de esportes do rádio com meu pai, via novelas com mamãe, curtia meus irmãos, ia bater papo na porta de casa com os amigos e tudo mais. Depois voltava pra dentro de casa, tomava um banho, comia uma coisinha e ia dormir. Eu percebi que passava mais tempo em casa que meu amigo. Teve um dia que ele se escandalizou comigo, quando lhe disse que tinha batido um papo com meu pai. Ele não vivia esta realidade. Via o pai, de vez em quando nos fins de semana. E aí, eu me escandalizei com ele...
Então cheguei ao que sou hoje. Fiz faculdade, mudei vários hábitos, fiz novas amizades, vivi várias experiências... enfim, minha vida ganhou ares de vida adulta. E como tal, foi ficando mais complicada. Percebi que não tinha mais todo o tempo que me sobrava na infância e adolescência. Percebi também que as conversas ficaram diferentes e que na maioria das vezes as pessoas que conversavam comigo esperavam algo mais de minhas respostas. Elas passaram a ter mais importância para quem perguntava. E aos poucos comecei a perceber que minha vida estava bem complexa. Meus problemas ganharam complexidade e passaram a exigir bem mais de mim. A vida ficou mais cansativa e logo começaram os sintomas do estresse: mau humor, dores de cabeça, nervosismo e tudo mais que esta enfermidade oferece.
Então, percebi que, quando mais complexa fosse a minha vida, quanto mais eu buscasse a prosperidade, o sucesso financeiro e o conforto material, mais eu teria com o que me preocupar, porque uma vez você consegue, precisa se ocupar de como manter o que tem e como conseguir mais. E a vida vai virando um saco sem fundo, onde nada o completa. Nada te satisfaz.
Então, esta música entrou em minha vida. Eu não conhecia este padre, mas por intermédio de uma linda pessoa que entrou em meu coração para torná-lo mais belo, fui conhecendo não só esta nova realidade, mas também as implicações que ela me trazia. Viver uma vida simples, a vida simples de um dia só. Porque eu preciso respirar de novo. Antes, no estresse da vida cotidiana, eu não sabia nem respirar, aliás, eu ainda não sei. E assim como eu desaprendi a respirar, desaprendi muitas coisas simples da vida, como sorrir por exemplo.
Viver a vida simples de um dia só, me remete a voltar a minha infância. Aos momentos de criança. E quer um ser mais simples que criança. Criança, só pensa em sorrir, em brincar, em chorar, em pular, em berrar... tudo coisa simples! Criança não guarda rancor. Se um amiguinho lhe dá um pontapé, mais tarde ela lhe responde com um sorriso chamando pra brincar. Enfim, criança vive a vida simples de um dia só. A vida que eu preciso viver. Talvez para chegar onde Deus quer que eu chegue. E o mais importante: viver uma vida simples, implica em amar de verdade. E eu quero amar de verdade por toda a minha vida. É um pouco do que tenho hoje, no meu coração e com essas palavras, compartilho com vocês.
Vivamos a vida simples de um dia só. Quem quiser, venha comigo! E que Deus nos ensine a cada dia, sermos bem mais Dele, que de nós mesmos.
Belo Horizonte, 14 de Fevereiro de 2008.
Há uma música do Pe. André Luna que tem tocado muito a minha vida. Esta música chama-se “Uma Vida Só”. E ela fala sobre viver o essencial, as coisas mais simples da vida. Por muito tempo, passei achando justamente o contrário. Achava que deveríamos adquirir conhecimento suficiente, para arrancar tudo da vida. E seria um absurdo viver uma vida simplista, se existem as possibilidades de ir adiante.
Percebo que não estava errado, mas o engano estava em meu foco. A partir do momento em que focamos em nosso Eu, as nossas metas, corremos o risco de viver para o imediatismo do mundo. Viver conforme a teologia da prosperidade, pregada por algumas seitas religiosas, onde a Graça de Deus, está naquilo que você adquire na vida. Assim, as pessoas que vivem uma vida simples, acabam sendo condenadas pelas outras, por não terem vontade de crescer. Como se viver o complexo fosse uma glória, um privilégio de poucos.
Já parou pra pensar como as pessoas de mais posses, vivem uma vida complicada? Certa vez, quando adolescente, comparei o meu dia, com o de um amigo meu, filho de um empresário poderoso, dono de muitas coisas. Enquanto ele saía do colégio, ia pro curso de inglês, depois a aula de natação, mais tarde, curso de violão, depois ia pro Mc Donald com os amigos, e por fim chegava em casa já a noite, eu saía do mesmo colégio, ia pra casa, almoçava a comidinha gostosa de mamãe, depois tirava um cochilo, levantava, estudava o que tinha de estudar, fazia um lanchinho, depois ia ouvir o programa de esportes do rádio com meu pai, via novelas com mamãe, curtia meus irmãos, ia bater papo na porta de casa com os amigos e tudo mais. Depois voltava pra dentro de casa, tomava um banho, comia uma coisinha e ia dormir. Eu percebi que passava mais tempo em casa que meu amigo. Teve um dia que ele se escandalizou comigo, quando lhe disse que tinha batido um papo com meu pai. Ele não vivia esta realidade. Via o pai, de vez em quando nos fins de semana. E aí, eu me escandalizei com ele...
Então cheguei ao que sou hoje. Fiz faculdade, mudei vários hábitos, fiz novas amizades, vivi várias experiências... enfim, minha vida ganhou ares de vida adulta. E como tal, foi ficando mais complicada. Percebi que não tinha mais todo o tempo que me sobrava na infância e adolescência. Percebi também que as conversas ficaram diferentes e que na maioria das vezes as pessoas que conversavam comigo esperavam algo mais de minhas respostas. Elas passaram a ter mais importância para quem perguntava. E aos poucos comecei a perceber que minha vida estava bem complexa. Meus problemas ganharam complexidade e passaram a exigir bem mais de mim. A vida ficou mais cansativa e logo começaram os sintomas do estresse: mau humor, dores de cabeça, nervosismo e tudo mais que esta enfermidade oferece.
Então, percebi que, quando mais complexa fosse a minha vida, quanto mais eu buscasse a prosperidade, o sucesso financeiro e o conforto material, mais eu teria com o que me preocupar, porque uma vez você consegue, precisa se ocupar de como manter o que tem e como conseguir mais. E a vida vai virando um saco sem fundo, onde nada o completa. Nada te satisfaz.
Então, esta música entrou em minha vida. Eu não conhecia este padre, mas por intermédio de uma linda pessoa que entrou em meu coração para torná-lo mais belo, fui conhecendo não só esta nova realidade, mas também as implicações que ela me trazia. Viver uma vida simples, a vida simples de um dia só. Porque eu preciso respirar de novo. Antes, no estresse da vida cotidiana, eu não sabia nem respirar, aliás, eu ainda não sei. E assim como eu desaprendi a respirar, desaprendi muitas coisas simples da vida, como sorrir por exemplo.
Viver a vida simples de um dia só, me remete a voltar a minha infância. Aos momentos de criança. E quer um ser mais simples que criança. Criança, só pensa em sorrir, em brincar, em chorar, em pular, em berrar... tudo coisa simples! Criança não guarda rancor. Se um amiguinho lhe dá um pontapé, mais tarde ela lhe responde com um sorriso chamando pra brincar. Enfim, criança vive a vida simples de um dia só. A vida que eu preciso viver. Talvez para chegar onde Deus quer que eu chegue. E o mais importante: viver uma vida simples, implica em amar de verdade. E eu quero amar de verdade por toda a minha vida. É um pouco do que tenho hoje, no meu coração e com essas palavras, compartilho com vocês.
Vivamos a vida simples de um dia só. Quem quiser, venha comigo! E que Deus nos ensine a cada dia, sermos bem mais Dele, que de nós mesmos.
Belo Horizonte, 14 de Fevereiro de 2008.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Melinda
Por Dalton González
Ainda me flagro pensando em Melinda. Faz tanto tempo! Uma menina! Aparentava ter cerca de 15 anos, seu corpo denunciava isso, mas era cinco anos mais velha. Uma mulher num corpo de menina, que a muitos confundiam. Sempre a encontrávamos nas ruas de meu bairro. Ela sempre recebia os olhares com jeito desconfiado, arredio. Melinda não conversava, apenas respondia com monossílabos nossas inquisições. Era uma menina-problema, diziam os vizinhos.
Sempre me interessei por Melinda. Talvez porque em seu silêncio ela muito me ensinou. Aprendi com ela o que não deveria ser ou fazer. Era um exemplo a não ser seguido, de convivência, de respeito e de vida em sociedade. Aquela jovem não conhecia nada disso. Mas sabia muito da vida.
Foi Melinda, a primeira mulher dos meus amigos. Todos diziam que ela sabia o sexo em todas as suas particularidades. Infelizmente eu não pude comprovar aqueles boatos. Desejava muito ter Melinda em meus braços e em minha vida. Mas não desejava o seu passado. Queria apagar todo ele e me pegava imaginando como fazê-lo.
Ela morava em um quartinho no Solar dos Artistas, um velho edifício onde moravam alguns boêmios, gatunos e bon vivants da região. Era um lugar muito mal freqüentado e Melinda era uma das poucas moradoras. Seu quartinho ficava no subsolo, era úmido e frio. Atacava minha alergia mas eu gostava dos espirros... Como sempre busquei sua amizade, Melinda, por algum motivo que eu desconhecia, me premiava com fortuitos convites para entrar.
Era engraçado porque ela nunca me olhava diretamente, como as vezes fazia com os outros garotos. E também se prendia em recatos quando estava a sós comigo. Ela nunca respondeu a um carinho meu e na única vez que a beijei no rosto, ela repeliu meus lábios como se tivesse nojo de mim. No entanto, era comigo que Melinda mais conversava. E era comigo, que dividia os seus maiores segredos. Daí, eu conhecia Melinda no seu eu, mas não a conhecia como queria. Ficava pensando na sua lógica. E a admirava por isso. Mas não gostava.
Quando entrava em seu quartinho, ela me indicava a cama velha onde dormia, para que pudesse me sentar. Puxava um tamborete encardido debaixo da cama e se sentava. Sempre olhando para o chão – eu nunca me esqueço. E me contava coisas.
Sua mãe havia morrido ainda quando ela era criança e o pai era desconhecido. Melinda fora criada pelo padrasto, um homem muito cruel que abusara dela, desde pequena. Sua vida sempre fora um filme de terror. Até que num dia de fúria, seu padrasto a espancou e tentou violá-la mais uma vez e ela, um pouco mais velha e mais forte conseguiu resistir. Então, aquele homem a ameaçou de morte com um cutelo e ela não teve outro recurso se não fugir. Viveu pelas ruas desde os doze anos. Se prostituía em troca de comida. Até que arranjou de um amante, o quartinho sujo onde morava.
Isso tudo era um pouco do que eu sabia.
Então, ainda me dá um nó na garganta, uma angústia doída ao me lembrar de Melinda. E agora que ela se foi, fico a me perguntar o porquê dela ter aparecido na minha vida daquele jeito, ter me pedido os meus ouvidos e nada mais, quando eu podia ser dela por inteiro. Mas foi daquele jeito.
Ainda me recordo daquela manhã ensolarada, quando Melinda estava sentada junto a sarjeta, debaixo do poste, com o olhar distante, perdido. Aquele corpo franzino inclinado quase junto as coxas e o semblante teso como se sentisse dor. Ainda me recordo que aquela não era uma única manhã de sua vida. Era o que ela vivia. E eu nada podia fazer.
Certo dia, sentado em sua cama, após ouvir seus martírios, perguntei-lhe:
“O que eu posso fazer por você?”
E ela, na única vez que me olhou nos olhos disse:
“Apaga isso. Leva embora!”
Aquele pedido me comoveu. E eu prometi a mim mesmo fazer de tudo por ela. Então lhe consolei, peguei-a em meus braços e foi à única vez em que pude fazer isso, até que ela me evitou com o braço magricela. Melinda ergueu sua cabeça e sem olhar para mim me disse:
“Não desista de mim.”
Eu fiz o que eu deveria fazer. Não desisti dela e não desistiria nunca. Melinda até então havia sido o meu amor adolescente, o meu sonho de criança, a minha mais doce aventura. Melinda fazia sentido na minha vida. Era o sal que dava gosto ao meu paladar. Melinda era tudo pra mim. Eu nunca desistiria dela.
Mas, quisera a vida, que ela desistisse de mim.
Belo Horizonte, 12 de Fevereiro de 2008.
Ainda me flagro pensando em Melinda. Faz tanto tempo! Uma menina! Aparentava ter cerca de 15 anos, seu corpo denunciava isso, mas era cinco anos mais velha. Uma mulher num corpo de menina, que a muitos confundiam. Sempre a encontrávamos nas ruas de meu bairro. Ela sempre recebia os olhares com jeito desconfiado, arredio. Melinda não conversava, apenas respondia com monossílabos nossas inquisições. Era uma menina-problema, diziam os vizinhos.
Sempre me interessei por Melinda. Talvez porque em seu silêncio ela muito me ensinou. Aprendi com ela o que não deveria ser ou fazer. Era um exemplo a não ser seguido, de convivência, de respeito e de vida em sociedade. Aquela jovem não conhecia nada disso. Mas sabia muito da vida.
Foi Melinda, a primeira mulher dos meus amigos. Todos diziam que ela sabia o sexo em todas as suas particularidades. Infelizmente eu não pude comprovar aqueles boatos. Desejava muito ter Melinda em meus braços e em minha vida. Mas não desejava o seu passado. Queria apagar todo ele e me pegava imaginando como fazê-lo.
Ela morava em um quartinho no Solar dos Artistas, um velho edifício onde moravam alguns boêmios, gatunos e bon vivants da região. Era um lugar muito mal freqüentado e Melinda era uma das poucas moradoras. Seu quartinho ficava no subsolo, era úmido e frio. Atacava minha alergia mas eu gostava dos espirros... Como sempre busquei sua amizade, Melinda, por algum motivo que eu desconhecia, me premiava com fortuitos convites para entrar.
Era engraçado porque ela nunca me olhava diretamente, como as vezes fazia com os outros garotos. E também se prendia em recatos quando estava a sós comigo. Ela nunca respondeu a um carinho meu e na única vez que a beijei no rosto, ela repeliu meus lábios como se tivesse nojo de mim. No entanto, era comigo que Melinda mais conversava. E era comigo, que dividia os seus maiores segredos. Daí, eu conhecia Melinda no seu eu, mas não a conhecia como queria. Ficava pensando na sua lógica. E a admirava por isso. Mas não gostava.
Quando entrava em seu quartinho, ela me indicava a cama velha onde dormia, para que pudesse me sentar. Puxava um tamborete encardido debaixo da cama e se sentava. Sempre olhando para o chão – eu nunca me esqueço. E me contava coisas.
Sua mãe havia morrido ainda quando ela era criança e o pai era desconhecido. Melinda fora criada pelo padrasto, um homem muito cruel que abusara dela, desde pequena. Sua vida sempre fora um filme de terror. Até que num dia de fúria, seu padrasto a espancou e tentou violá-la mais uma vez e ela, um pouco mais velha e mais forte conseguiu resistir. Então, aquele homem a ameaçou de morte com um cutelo e ela não teve outro recurso se não fugir. Viveu pelas ruas desde os doze anos. Se prostituía em troca de comida. Até que arranjou de um amante, o quartinho sujo onde morava.
Isso tudo era um pouco do que eu sabia.
Então, ainda me dá um nó na garganta, uma angústia doída ao me lembrar de Melinda. E agora que ela se foi, fico a me perguntar o porquê dela ter aparecido na minha vida daquele jeito, ter me pedido os meus ouvidos e nada mais, quando eu podia ser dela por inteiro. Mas foi daquele jeito.
Ainda me recordo daquela manhã ensolarada, quando Melinda estava sentada junto a sarjeta, debaixo do poste, com o olhar distante, perdido. Aquele corpo franzino inclinado quase junto as coxas e o semblante teso como se sentisse dor. Ainda me recordo que aquela não era uma única manhã de sua vida. Era o que ela vivia. E eu nada podia fazer.
Certo dia, sentado em sua cama, após ouvir seus martírios, perguntei-lhe:
“O que eu posso fazer por você?”
E ela, na única vez que me olhou nos olhos disse:
“Apaga isso. Leva embora!”
Aquele pedido me comoveu. E eu prometi a mim mesmo fazer de tudo por ela. Então lhe consolei, peguei-a em meus braços e foi à única vez em que pude fazer isso, até que ela me evitou com o braço magricela. Melinda ergueu sua cabeça e sem olhar para mim me disse:
“Não desista de mim.”
Eu fiz o que eu deveria fazer. Não desisti dela e não desistiria nunca. Melinda até então havia sido o meu amor adolescente, o meu sonho de criança, a minha mais doce aventura. Melinda fazia sentido na minha vida. Era o sal que dava gosto ao meu paladar. Melinda era tudo pra mim. Eu nunca desistiria dela.
Mas, quisera a vida, que ela desistisse de mim.
Belo Horizonte, 12 de Fevereiro de 2008.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Substituição de Palavras
Por Deiber Nunes Martins
Pensemos um pouco. Vamos voltar ao dia de ontem. Talvez não tenhamos sido tão bons quanto deveríamos. Talvez tenhamos falado um pouco além da conta e pior, falado palavras ruins, palavras de maldição, proferido impropérios, ou coisas assim. Talvez tenhamos dormido de ontem para hoje com esse peso em nossos ombros. E talvez isso tenha até nos feito dormir mal e acordar mal no dia de hoje.
Uma coisa interessante que tenho percebido é o fato de que pensar e falar coisas boas atraem coisas boas. E do mesmo modo, pensar e falar coisas ruins, atraem coisas ruins. Observamos os exemplos mais simples. Quantas pessoas conhecemos e talvez nem percebamos, mas pessoas que vivem uma vida desregrada, com diversos problemas familiares, conflitos e outros infortúnios e quando observamos com mais calma, percebemos que a pessoa vive proferindo maldições em sua vida. Abusa do uso dos palavrões, das expressões de baixo calão, muitas vezes é uma pessoa desagradável para se poder travar uma boa conversa.
Tem algumas pessoas do meu apreço, pessoas simples mas que tenho como bem sucedidas na vida, que vivem uma realidade bem diferente. Elas vivem em harmonia com os familiares e amigos, são ótimas companhias, e são pessoas bem quistas por todos a sua volta. Ao observá-las de perto, percebemos que de suas bocas, só saem palavras belas. Estas pessoas, ficam envergonhadas quando por algum impulso próprio do nosso humano, soltam alguma palavra deselegante. E muitas vezes, pedem desculpas pelo que disseram, sem que ao menos isso nos tenha constrangido.
A diferença é visível entre essas duas pessoas. Mas muito mais visíveis são suas atitudes, a maneira como lidam com a vida. E o que recebem dela também é diferente. É aquela história, se você dá um sorriso, corre o risco enorme de receber outro sorriso de volta. Que risco bom de se correr não é verdade?
Pois bem, a minha sugestão é que busquemos cada vez mais as coisas boas da vida. Vamos buscar os sorrisos. Então, façamos uma substituição em nosso vocabulário. Retirando toda palavra ou expressão de maldição por palavras ou expressões bonitas, como “Eu te amo!”, por exemplo. Falar o bem, nos traz o bem. E nos aproxima de Deus. Então fica dado o recado, na hora em que bater aquela raiva e a vontade louca de falar um palavrão, ou um xingamento qualquer a alguém, falemos algo bonito, como “Eu te amo, meu irmão, minha irmã”. Assim, vamos viver melhor e receberemos o melhor também.
Agindo assim, podemos consertar os estragos do dia de ontem e até os estragos que fizemos no passado. Dizendo algo de bom para o irmão, mesmo após tê-lo ferido com nossas palavras de maldição, pode curar corações e pode salvar o dia de uma pessoa. E mais, pode até salvar uma vida. E custa tão pouco!
Está dado o recado. Vamos começar?
Belo Horizonte, 12 de fevereiro de 2008.
Pensemos um pouco. Vamos voltar ao dia de ontem. Talvez não tenhamos sido tão bons quanto deveríamos. Talvez tenhamos falado um pouco além da conta e pior, falado palavras ruins, palavras de maldição, proferido impropérios, ou coisas assim. Talvez tenhamos dormido de ontem para hoje com esse peso em nossos ombros. E talvez isso tenha até nos feito dormir mal e acordar mal no dia de hoje.
Uma coisa interessante que tenho percebido é o fato de que pensar e falar coisas boas atraem coisas boas. E do mesmo modo, pensar e falar coisas ruins, atraem coisas ruins. Observamos os exemplos mais simples. Quantas pessoas conhecemos e talvez nem percebamos, mas pessoas que vivem uma vida desregrada, com diversos problemas familiares, conflitos e outros infortúnios e quando observamos com mais calma, percebemos que a pessoa vive proferindo maldições em sua vida. Abusa do uso dos palavrões, das expressões de baixo calão, muitas vezes é uma pessoa desagradável para se poder travar uma boa conversa.
Tem algumas pessoas do meu apreço, pessoas simples mas que tenho como bem sucedidas na vida, que vivem uma realidade bem diferente. Elas vivem em harmonia com os familiares e amigos, são ótimas companhias, e são pessoas bem quistas por todos a sua volta. Ao observá-las de perto, percebemos que de suas bocas, só saem palavras belas. Estas pessoas, ficam envergonhadas quando por algum impulso próprio do nosso humano, soltam alguma palavra deselegante. E muitas vezes, pedem desculpas pelo que disseram, sem que ao menos isso nos tenha constrangido.
A diferença é visível entre essas duas pessoas. Mas muito mais visíveis são suas atitudes, a maneira como lidam com a vida. E o que recebem dela também é diferente. É aquela história, se você dá um sorriso, corre o risco enorme de receber outro sorriso de volta. Que risco bom de se correr não é verdade?
Pois bem, a minha sugestão é que busquemos cada vez mais as coisas boas da vida. Vamos buscar os sorrisos. Então, façamos uma substituição em nosso vocabulário. Retirando toda palavra ou expressão de maldição por palavras ou expressões bonitas, como “Eu te amo!”, por exemplo. Falar o bem, nos traz o bem. E nos aproxima de Deus. Então fica dado o recado, na hora em que bater aquela raiva e a vontade louca de falar um palavrão, ou um xingamento qualquer a alguém, falemos algo bonito, como “Eu te amo, meu irmão, minha irmã”. Assim, vamos viver melhor e receberemos o melhor também.
Agindo assim, podemos consertar os estragos do dia de ontem e até os estragos que fizemos no passado. Dizendo algo de bom para o irmão, mesmo após tê-lo ferido com nossas palavras de maldição, pode curar corações e pode salvar o dia de uma pessoa. E mais, pode até salvar uma vida. E custa tão pouco!
Está dado o recado. Vamos começar?
Belo Horizonte, 12 de fevereiro de 2008.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Vontade de Ficar Mais um Pouco
Por Deiber Nunes Martins
Ao subir as escadas para o avião, nesta madrugada curiosamente fria, a única coisa que lateja em minha mente, a única idéia, o único fio de desejo, é a doce vontade de ficar mais um pouco. A vontade de ficar mais um pouco nos braços da amada, de saborear mais os instantes da felicidade que se instaurou em meu ser. Como se a felicidade residisse em momentos, em lugares e não em mim mesmo. Mas não vou culpar meu delírio, visto que estava mesmo muito bom lá.
Eu não imaginava o quão bom poderia ser um momento, o quão bom poderia ser uma fração de segundo, ao lado da pessoa amada. Aprendi nesses dias que se passaram que dentre tantas coisas que Bi me ensinou foi que o amor torna tudo novo de novo. O amor, torna tudo certo, tudo perto e tudo natural. Então, fiquei de início surpreso com a naturalidade com que as coisas aconteceram. A sensação de que já conhecia Bi pessoalmente há uma vida inteira e não apenas por poucas horas. Lembrei-me da conversa da primeira noite quando colocamos o papo em dia, como se estivéssemos voltando a nos ver, tudo tão natural.
Ainda me lembro aquela tarde no cais de porto, escutando minha amada cantando esta música “O amor torna tudo novo, de novo...” sob o fundo musical dos curiós cantando bem livres. Então eu não só aprendi as noções de liberdade de minha amada Bi, mas também que o amor torna mesmo as coisas naturais, sejam elas quais forem. O amor torna tudo novo, de novo. Como se fosse o amor de uma vida inteira que na verdade não sabíamos, presos aos desatinos de nossas vidas, no passado.
Ah, minha linda, dá vontade de ficar mais um pouco, sentindo o perfume de teus cabelos, o gostinho da sua boca, da vontade de ficar mais um pouco, mas não só mais um pouco, dá vontade de ficar mais uma vida inteira. De todo modo, temos dois mundos para azeitar antes disso. O seu mundo aqui em solo baiano, e o meu lá, em terras mineiras. Dois mundos distantes e diferentes mas que se encontraram no aeroporto de Ilhéus, aquela noite linda, que eu nunca mais vou me esquecer.
Eu creio que Deus tem um plano em nossas vidas e o nosso encontro não foi por acaso. Sei que estamos distantes um do outro, mas mesmo assim, estamos juntos. E este é o meu consolo. Eu sei também que se Deus assim quiser continuaremos juntos por toda a vida. E o nosso amor dará bons frutos. Em Deus, quero colocar meus sonhos, meus planos, meus desejos. Em Deus coloco a minha vida. Bi tem me ensinado isto também, e tem sido bom demais aprender com ela, a vida simples de uma vida só.
Meu amor, estamos juntos e misturados. E se for da vontade do Pai, será assim por toda a vida. Amo você.
Porto Seguro, 08 de fevereiro de 2008.
Ao subir as escadas para o avião, nesta madrugada curiosamente fria, a única coisa que lateja em minha mente, a única idéia, o único fio de desejo, é a doce vontade de ficar mais um pouco. A vontade de ficar mais um pouco nos braços da amada, de saborear mais os instantes da felicidade que se instaurou em meu ser. Como se a felicidade residisse em momentos, em lugares e não em mim mesmo. Mas não vou culpar meu delírio, visto que estava mesmo muito bom lá.
Eu não imaginava o quão bom poderia ser um momento, o quão bom poderia ser uma fração de segundo, ao lado da pessoa amada. Aprendi nesses dias que se passaram que dentre tantas coisas que Bi me ensinou foi que o amor torna tudo novo de novo. O amor, torna tudo certo, tudo perto e tudo natural. Então, fiquei de início surpreso com a naturalidade com que as coisas aconteceram. A sensação de que já conhecia Bi pessoalmente há uma vida inteira e não apenas por poucas horas. Lembrei-me da conversa da primeira noite quando colocamos o papo em dia, como se estivéssemos voltando a nos ver, tudo tão natural.
Ainda me lembro aquela tarde no cais de porto, escutando minha amada cantando esta música “O amor torna tudo novo, de novo...” sob o fundo musical dos curiós cantando bem livres. Então eu não só aprendi as noções de liberdade de minha amada Bi, mas também que o amor torna mesmo as coisas naturais, sejam elas quais forem. O amor torna tudo novo, de novo. Como se fosse o amor de uma vida inteira que na verdade não sabíamos, presos aos desatinos de nossas vidas, no passado.
Ah, minha linda, dá vontade de ficar mais um pouco, sentindo o perfume de teus cabelos, o gostinho da sua boca, da vontade de ficar mais um pouco, mas não só mais um pouco, dá vontade de ficar mais uma vida inteira. De todo modo, temos dois mundos para azeitar antes disso. O seu mundo aqui em solo baiano, e o meu lá, em terras mineiras. Dois mundos distantes e diferentes mas que se encontraram no aeroporto de Ilhéus, aquela noite linda, que eu nunca mais vou me esquecer.
Eu creio que Deus tem um plano em nossas vidas e o nosso encontro não foi por acaso. Sei que estamos distantes um do outro, mas mesmo assim, estamos juntos. E este é o meu consolo. Eu sei também que se Deus assim quiser continuaremos juntos por toda a vida. E o nosso amor dará bons frutos. Em Deus, quero colocar meus sonhos, meus planos, meus desejos. Em Deus coloco a minha vida. Bi tem me ensinado isto também, e tem sido bom demais aprender com ela, a vida simples de uma vida só.
Meu amor, estamos juntos e misturados. E se for da vontade do Pai, será assim por toda a vida. Amo você.
Porto Seguro, 08 de fevereiro de 2008.
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