segunda-feira, 5 de maio de 2008

Até o Fim


Por Deiber Nunes Martins
Música: Engenheiros do Hawai
Letra: Humberto Gessinger

Não vim até aqui
Pra desistir agora!
Entendo você
Se você quiser ir embora...

Não vai ser a primeira vez
Nas últimas 24 horas
Mas eu não vim até aqui
Pra desistir agora!...

Minhas raízes estão no ar
Minha casa é qualquer lugar
Se depender de mim
Eu vou até o fim...

Voando sem instrumentos
Ao sabor do vento
Se depender de mim
Eu vou até o fim...

Eu não vim até aqui
Pra desistir agora!
Entendo você
Se você quiser ir embora
Não vai ser a primeira vez
Nas últimas 24 horas...

Ainda não se curva
Noite adentro
Vida afora!
Toda vida
O dia inteiro
Não seria exagero
Se depender de mim
Eu vou até o fim...

Cada célula
Todo fio de cabelo
Falando assim
Parece exagero
Mas se depender de mim
Eu vou até o fim...

Não vim até aqui
Pra desistir agora
Eu não vim até aqui
Pra desistir agora!...

Esta música é reflexo dos meus dias. Sábado à noite fiquei refletindo muito sobre ela. Vejo que estou em um caminho longo, marcado por desfiladeiros e pedras por todo lado. Em certas horas, percebo que não posso errar porque um erro por menor que seja coloca tudo a perder. Não há tempo para reclamar o cansaço, é preciso caminhar. Mas ainda assim procuro febrilmente um meio de me tranqüilizar...
Que fique claro que assim como na música, eu não vim até aqui, eu não cheguei onde cheguei, pra de uma hora pra outra desistir. Infelizmente, reconheço-me na condição de compreender que o caminho é difícil, a ponto de que seria normal ser abandonado no meio dele. É um risco que vou correr e que preciso correr. Mas Deus vai além neste meu caminho.
Senhor, que seja seu o caminho. E que também seja seu, o caminhar. Que nada eu faça por mim mesmo, mas que tudo eu o faça pelo Senhor. Deus meu, que pela intercessão de São Miguel eu não erre o caminho e que todas as barreiras sejam em teu Poder derrubadas, para que eu possa pra sempre testemunhar teus feitos a todos que encontrar. Obrigado, Senhor, pela alegria da caminhada, mesmo que por vezes, ela seja feita na dor. Muito obrigado, Senhor.

Belo Horizonte, 05 de Maio de 2005.

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