sexta-feira, 5 de março de 2021

Cálix Bento

 Ó Deus salve o oratório

"Ó Deus salve o oratório
Onde Deus fez a morada
Oiá, meu Deus, onde Deus fez a morada, oiá
Onde mora o calix bento
Onde mora o calix bento
E a hóstia consagrada
Óiá, meu Deus, e a hóstia consagrada, oiá

De Jessé nasceu a vara
De Jessé nasceu a vara
E da vara nasceu a flor
Oiá, meu Deus, da vara nasceu a flor, oiá
E da flor nasceu Maria
E da flor nasceu Maria
De Maria o Salvador
Oiá, meu Deus, de Maria o Salvador, oiá..."


Músicas do Martins

 Por Deiber Nunes Martins

Nos próximos posts vou tentar trazer todas as letras de músicas que meu saudoso pai ouvia e vez por outra cantarolava. Todas as canções que de certa forma me levam a ele. Com portentosa saudade!

Espero que curtam!

Belo Horizonte, 05 de Março de 2021.



Escrever é se libertar!


Por Deiber Nunes Martins

Escrever é um ato libertário. É tirar de você mesmo tudo aquilo que precisa sair, tudo aquilo que precisa ser dito, que precisa ser escrito, falado! Escrever quebra em nós as correntes do ostracismo ao qual não fomos criados. Não viemos ao mundo para sermos ignorados. Viemos pra ter sentido, pra fazer algum propósito. Para aqueles que creem como eu, viemos para fazer a vontade do Criador, Deus, que por meio de nós se quer fazer revelar. E qual melhor método epifânico que não a escrita? 

O ato de escrever pode funcionar como terapia, sobretudo em tempos atuais onde estamos aprisionados a uma situação pandêmica onde a clausura é por vezes questão de vida ou de morte. Mas aí você poderia argumentar: eu não preciso escrever, porque posso falar. Posso recorrer ao diálogo. Tudo bem, é fato. Mas também é fato que tem coisas que não conseguem se dizer por si mesmas. Tem conversas que não conseguimos ter, nem com nós mesmos! A majestosa festa das palavras vêm ao nosso socorro.

Outra vantagem de escrever sobre falar é que o primeiro nos faz pensar. Falar nem sempre. Ninguém consegue aglomerar palavras sem pensar. Todo e qualquer texto foi outrora um convite bem sucedido às palavras que o compõem. Quando escrevo, consciente ou inconscientemente me conduzo ao pensar. Quão escasso tem sido o pensamento neste começo de século! Observemos às artes. A arte cênica, a música, as artes plásticas. Que obra artística deste século tem nos levado a pensar? Que música contemporânea têm nos catapultado as cercanias do pensamento? Que romance você leu e saboreou capítulo por capítulo em reflexões que tenham valido a pena? Que filme nos prendeu ao pensamento mesmo após subirem os créditos?

Estamos presos a uma espiral de mediocridade. As correntes que nos prendem até parecem ser de aço, indestrutíveis. Mas se dissolvem no simples ato de pensar. A ignorância, a falta de cultura, o negacionismo, o relativismo, todos esses males do século XXI não resistem ao revolucionário ato de escrever. Portanto, sejamos libertários!


Belo Horizonte, 05 de março de 2021.


terça-feira, 26 de setembro de 2017

269º dia, Nossa Senhora Mãe da Divina Graça

Por Deiber Nunes Martins
Quando Paulo em sua Carta a Tito (Tt 2,11) diz: “Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens”, está ele se referindo a Jesus que se manifesta aos homens e é a Divina Graça. Maria, por excelência é a Mãe da Divina Graça. E a Igreja assim a reconhece. “Ave Maria, cheia de Graça”.
Foi o sim que Maria deu ao anjo Gabriel que permitiu a humanidade alcançar este canal de Graças. Maria não é a Graça mas sim o canal. Por meio dela nos achegamos a Cristo. E por ser este canal que nos une a Cristo, Maria revela a sua maternidade aos homens. Jesus disse na Cruz: “Eis aí tua Mãe” (Jo 19, 27). É possível compreender que a Graça de Deus se revela ao mundo e direciona a humanidade até sua divindade. E nesta caminhada temos a Mãe da Divina Graça a nosso lado.
Corredentora da humanidade, Maria desempenha uma função de subordinação no plano salvífico de Cristo, que é o centro da nossa fé. Maria vem nos auxiliar a perseverar na caminhada, não nos deixando esmorecer, nem esfriar nosso ímpeto de oração. A ela devemos ter um coração agradecido de filhos, que esperam a intervenção de Cristo e a intercessão dela, nossa advogada.
A festa de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça é comemorada dia 26 de outubro.

OREMOS: Santa Maria, Rainha dos céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais; ponde, Senhora, em mim os olhos de Vossa piedade e alcançai´me de Vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados, para que eu que agora venero com devoção a Vossa santa e Imaculada Conceição, mereça na outra vida alcançar o prêmio da bem´aventurança, por mercê do Vosso benditíssimo Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor, que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina para sempre. Amém. (Oração do Ofício da Imaculada Conceição)

REFERÊNCIA:
Site da Diocese de Ponta Grossa. Disponível em http://www.diocesepontagrossa.com.br/index.php?setor=PADROEIRA01
Site da Editora Cléofas. Disponível em http://cleofas.com.br/oficio-de-nossa-senhora-da-conceicao/

Site da Congregação Mariana no Brasil. Disponível em http://cncmb.org.br/mae-da-divina-graca.html

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

265º dia, Nossa Senhora do Vimeiro


Por Deiber Nunes Martins
A devoção a Nossa Senhora do Vimeiro surgiu na França e é celebrada todo dia 8 de setembro. O vimeiro é uma árvore de onde se extrai o vime, muito usado na produção de móveis e cestas. Segundo a tradição, um lenhador tentava cortar um pé de vimeiro, num domingo e se machucava a cada golpe que dava na árvore. 
A Virgem Maria, então, apareceu ao lenhador e ele entendeu que precisava mudar de vida, converter-se. Assim o fez. Na mesma época, muitos milagres aconteceram na região.
OREMOS:
Santa Maria do Vimeiro, rogai por nós, pecadores. Ajuda-nos a encontrar refúgio na Palavra do Senhor e nela, mudarmos de vida. Guiai nossos passos e fazei com que o inimigo não nos alcance com suas artimanhas e tentações. Nos momentos de tristeza e infortúnio, ajuda-nos a buscar no Senhor, a resposta para nossa vida.
Que por vossa intercessão, oh Mãe, sejamos batizados no Espírito Santo e tenhamos um encontro pessoal com Nosso Deus. E se já o encontramos, se já fomos batizados, que por vossa intercessão, seja reinflamado em nós os carismas e a nossa fé.
Volva também, Mãe, teu olhar para os grupos pastorais, para os movimentos da nossa Igreja. Que o povo de Deus saiba superar as contendas, rivalidades e divisões que existem nesses grupos e caminhe em comunhão com Vosso Filho, Jesus Cristo.
Nossa  Senhora do Vimeiro, velai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003
Site “Glória da Idade Média”. Disponível em http://gloriadaidademedia.blogspot.com.br/p/a-cavalaria-medieval.html último acesso em 15 de março de 2017 às 11h27min.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

263º dia, Nossa Senhora do Milagre de Salta


Por Deiber Nunes Martins
Na cidade argentina de Salta, situada ao norte do país, venera-se Nossa Senhora dos Milagres de Salta, cuja festa é celebrada em 15 de setembro. A origem dessa devoção vem do ano de 1592, quando no Porto de Callao no Peru, duas caixas flutuando, resultantes de um naufrágio. Em ambas as caixas, havia imagens devocionais. Em uma, a imagem de Cristo Crucificado. Em outra, a imagem da Virgem do Rosário, que estava endereçada a uma capela na cidade argentina de Córdoba. Era um presente do Bispo Dom Francisco de Victoria às duas cidades.
O fato é que a devoção ficou escondida por quase cem anos, quando fortes terremotos afetaram a cidade de Salta. Então, os fiéis realizaram uma procissão com a imagem do Cristo dos Milagres e da Virgem dos Milagres, clamando pelo fim dos terremotos. E foram atendidos, o que contribuiu para a propagação do culto à Nossa Senhora do Milagre de Salta.

OREMOS:
Oh Senhora dos Milagres de Salta, protegei-nos dos desastres e das intempéries naturais. Fortalecei em nós a cultura da vida e da preservação ambiental, para que possamos evitar que a natureza nos devolva o que damos a ela.
Nossa Senhora do Milagre de Salta, rogai por nós!

REFERÊNCIA:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

255° dia, Nossa Senhora de Fourvière


Por Deiber Nunes Martins

O imperador Trajano, fez construir na cidade de Lyon, o chamado Forum Trajani, que tempos depois seria reconhecido como Forum Vetus, que passaria a ser Fortvieil para em seguida tornar-se Fourvière. Era por volta do ano 41 antes de Cristo e Lyon era a capital da Gália Céltica.
Nove séculos depois, na mesma Lyon, agora cidade francesa, construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora, utilizando materiais do antigo monumento de Trajano, o Fourvière. Daí o nome Nossa Senhora de Fourvière.
Tempos mais tarde, em 1643, os franceses foram em peregrinação até o santuário de Fourvière, buscando proteção contra o flagelo da peste que dizimava milhares e milhares de pessoas. Isto foi num dia 8 de setembro. E a partir de então, comemora-se o dia de Nossa Senhora de Fourvière nesta data. E também em 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, quando o santuário é ricamente adornado para os festejos da Rainha do Céu. Em ambas ocasiões, a colina de Fourvière é ornamentada e toda a cidade celebra sua padroeira.

OREMOS:

Nossa Senhora de Fourvière, abençoai os cristãos no mundo todo. Dedicai um olhar especial à Igreja de Teu Filho Jesus que sofre nos lugares onde a Fé Católica não é bem quista. Despertai na humanidade um sentimento de paz que nos permita vivermos em harmonia uns com os outros apesar das diferenças.
Nossa Senhora de Fourvière, rogai por nós!

REFERÊNCIAS:

ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.
Site do Portal A12 disponível em http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/nossa-senhora-de-fourviere 

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

243º dia, Nossa Senhora de Covadonga ou das Batalhas



Por Deiber Nunes Martins

No início do século VIII com a batalha de Guadalete, acirrou-se o conflito entre mouros e espanhóis (visigodos). Nesta batalha, o rei dos asturianos, dom Rodrigo foi derrotado e morto. Um dos príncipes da coroa asturiana, dom Pelayo, não aceitando o revés, motivou os espanhóis a lutarem contra os mouros, mesmo tendo um exército diminuto.

O levante asturiano foi duramente rechaçado pelos mouros que alocaram o lugar-tenente Alkamar para combater os cristãos. Esperto, dom Pelayo não permitiu que suas tropas diminutas enfrentassem o inimigo em campo aberto, batendo em retirada com seus exércitos, mulheres, crianças e idosos, rumo as montanhas. A estratégia do comandante asturiano contava com a soberba do inimigo em perseguir os cristãos em fuga.

Dom Pelayo posicionou seus homens nos cumes dos montes e os civis desarmados, armou-lhes com picaretas para que movessem as pedras morro abaixo na direção dos exércitos de Alkamar. Com os demais soldados, Pelayo montou uma emboscada numa caverna chamada de Covadonga. Enquanto esperava os inimigos, o comandante asturiano encomendou a si e seus comandados à proteção de Nossa Senhora.

E a intercessão poderosa da Mãe de Jesus marcou aquela batalha e toda a guerra contra os mouros na Península Ibérica.

Os exércitos mouros romperam ferozmente o morro atrás dos cristãos e foram recebidos com pedras e todos os perigos naturais daquele lugar, que os asturianos conheciam bem. Em contrapartida, os mouros atacavam com uma chuva de flechas mas as flechas atingiram, de forma milagrosa a própria artilharia de Alkamar. Há uma explicação para o milagre: os flecheiros por não conhecerem bem o local em que estavam, acertavam as flechas nas rochas, que ricocheteavam voltando diretamente na direção dos mouros.

Mais acima, no estreito de Covadonga, os exércitos inimigos que conseguiam romper as ofensivas cristãs eram combatidos pelos soldados de Pelayo entrincheirados na caverna em posição estratégica e por isso em melhores condições que os inimigos. Por todos os lados caíam os árabes e como se não bastasse a resistência cristã, uma forte tempestade veio a cair sobre os mouros, aumentando ainda mais o temor dos comandados de Alkamar, que não tendo mais alternativas, teve de ordenar a retirada de seus soldados.

A derrota em Covadonga teve dois efeitos práticos na guerra contra os mouros: derrubou a moral dos árabes e fez de Pelayo o novo rei das Astúrias. Em ação de graças pela intervenção de Nossa Senhora, os espanhóis a proclamaram Nossa Senhora de Covadonga ou das Batalhas.

OREMOS:

Nossa Senhora de Covadonga, afastai de nós os inimigos de Cristo. Fazei com que perseveremos bravamente na defesa da fé e do Evangelho, como fizeram os cristãos asturianos.

Nossa Senhora de Covadonga, rogai por nós!

REFERÊNCIA:

ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

242º dia, Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores


Por Deiber Nunes Martins
Em Portugal, quando da invasão dos mouros, as freiras de um convento português, em fuga, esconderam a imagem de Nossa Senhora da Lapa numa gruta. Tempos mais tarde, uma pastora muda passou a falar assim que encontrou a imagem escondida.
A devoção veio para o Brasil e no Rio de Janeiro ganhou um oratório na rua dos Mercadores, nos fundos da Igreja da Cruz dos Militares. Este oratório foi um presente dos mascates (mercadores) que montavam suas bancas nas ruas do entorno da Igreja. Da devoção desses vendedores à Mãe de Deus, surgiu o título: Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores.
Diante do oratório, todos os dias se rezava o Santo Terço e todo dia 15 de agosto, a imagem era adornada. Os mercadores mais abastados montaram uma confraria que a partir de 1747 iniciou a construção do templo em honra a Nossa Senhora. Três anos mais tarde, antes mesmo do término da construção, a igreja em honra a Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores foi aberta.
OREMOS:
Santa Maria dos mercadores, abençoai todos aqueles que retiram do comércio o seu sustento. Dai aos mercadores, um coração generoso e compassivo que rejeite a ganancia e siga os preceitos de Cristo.
Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, velai por nós!
REFERÊNCIAS:
Academia Marial de Aparecida, disponível em http://www.a12.com/academia/titulos-de-nossa-senhora/nossa-senhora-da-lapa-dos-mercadores, acessado em 13 de fevereiro de 2018 às 18h07min.
Site Mapa da Cultura do Rio de Janeiro, disponível em http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/igreja-nossa-senhora-da-lapa-dos-mercadores, acessado em 13 de fevereiro de 2018 às 18h09min.



terça-feira, 29 de agosto de 2017

241º dia, Nossa Senhora de Macau

Por Deiber Nunes Martins
Possessão portuguesa desde 1557, a região de Macau recebeu, enviados pelo rei de Portugal, dois doutores responsáveis por tratar os assuntos relacionados à monarquia. Esses doutores eram Miguel e Paulo, homens justos, que logo ganharam a admiração dos cristãos que ali moravam.
Não lhes faltava a fé e o amor a Nossa Senhora. A fé daqueles homens tornou-se flagrante quando Paulo ficou doente e se vendo nas últimas, encomendou-se à Virgem Maria. Muito devoto, o doutor mantinha em seu quarto uma imagem da Mãe de Jesus.
Compadecido, Miguel pôs-se a rezar pelo amigo doente, confiante em Nossa Senhora, rezava a ela, não encomendando a alma de Paulo, mas acreditando no Poder de Deus que poderia ser invocado pela Mãe de Jesus, para que a cura chegasse àquele homem.
A fé daqueles homens fez com que a cura viesse a Paulo. E este teve a certeza dela quando viu a própria Virgem Maria adentrar o quarto, acompanhada de anjos. Maria confirmou ao homem que sua doença havia desaparecido. Tudo isso para alegria dos amigos Miguel e Paulo, que puseram a divulgar o milagre.
Tempos depois, a igreja de Nossa Senhora de Macau foi elevada a categoria de catedral, atendendo à fé dos cristãos daquela região chinesa.
OREMOS:
Virgem de Macau, por vosso intermédio, restauraste a saúde de seu devoto português. Abençoa, oh Mãe, vossos filhos enfermos que muito necessitam de cura física. Olhai pelos doentes nos hospitais, sobretudo, nas casas santas, que passam por sérias dificuldades financeiras. Olhai Mãe, por aqueles que não possuem recursos para um melhor tratamento e precisam de ajuda.
Nossa Senhora de Macau, rogai por nós!

REFERÊNCIA:
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

240º dia, Nossa Senhora de Bolonha


Por Deiber Nunes Martins
A origem dessa devoção remonta segundo a lenda, o ano de 636, quando cristãos de Jerusalém e Antioquia, depositaram a imagem de Nossa Senhora em um pequeno barco, no Mar Mediterrâneo, buscando fugir dos ataques dos sarracenos. Milagrosamente, a pequena embarcação chegou ao porto da cidade de Bolonha ao norte da França. Os franceses recolheram a imagem com grande júbilo e a denominaram Nossa Senhora de Bolonha.
Tempos depois no século XVI, soldados das tropas do rei Henrique VIII saquearam Bolonha, e levaram consigo a imagem da Virgem. No meio do caminho, foram acometidos por uma peste e julgando ser castigo divino, retornaram e devolveram a imagem ao povo de Bolonha. Dois séculos mais tarde, protestantes franceses tentaram destruir a imagem, sem sucesso. Raivosos, enterraram-na nas proximidades do castelo de Houvault. Depois a desenterraram e a jogaram em um poço, cujo proprietário, tempos depois, converteu-se à fé católica e devolveu a imagem a seus donos.
Apenas alguns anos depois, a imagem foi novamente atacada. Dessa vez por hereges que acabaram logrando êxito e destruindo a imagem da qual se apoderaram. Os fiéis encontraram somente uma das mãos da imagem, que ainda hoje é venerada por muitos peregrinos.
Em 1814, um sacerdote parisiense foi até Bolonha e colocou no lugar da antiga imagem, uma cópia. O santuário foi reconstruído e elevado a condição de catedral, consagrada em 1866.
OREMOS:
Senhora de Bolonha, os acontecimentos adversos à vossa imagem, nos mostram como precisamos ser fortes nas atribulações e nas contrariedades da vida. Nem sempre as coisas saem como queremos. Ajuda-nos pois a acolher as adversidades com serenidade e a certeza de que são para nossa purificação e para honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que saibamos colher dos infortúnios dessa vida, oportunidades reais de enriquecimento espiritual.
Nossa Senhora de Bolonha, velai por nós!
REFERÊNCIA:
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.

domingo, 27 de agosto de 2017

239º dia, Nossa Senhora da Saúde

Por Deiber Nunes Martins
Duas devoções distintas se fundem em uma quando se trata de Nossa Senhora da Saúde: a devoção portuguesa e a devoção mexicana. Vamos conhecer um pouco delas.
Em Portugal, na Idade Media, Nossa Senhora da Saúde surgiu por volta do ano 1599 quando a peste negra assolou a Europa, fazendo milhares de vítimas. Na pequena cidade de Sacavém, o número de mortos num só dia, foi suficiente para tomar todas as dependências da Igreja de Nossa Senhora da Vitória. Precisaram recrutar os condenados que viviam nas galés, para sepultar os mortos e isso foi feito nos arredores da Igreja.
Logo na abertura da primeira vala, os coveiros encontraram uma imagem da Virgem Maria. E isso foi suficiente pro povo se reunir em pleno fervor, clamando a intercessão de Maria, para que a incidência de peste cessasse. Uma procissão foi feita e ao seu final, a peste cessou. Procissões foram feitas em todo o país e a peste continuou cedendo até ser completamente banida no início do século XVII.
No México, a devoção a Nossa Senhora da Saúde começou por volta do ano de 1538, quando D. Vasco de Guiroga, bispo de Michoacán pediu aos índios Patzcuaro para esculpir a imagem da Virgem Maria. A imagem esculpida foi colocada no hospital fundado pelo mesmo bispo. Tempos mais tarde, em 1717, foi consagrado o santuário em honra a Nossa Senhora da Saúde, por conta dos milagres alcançados por meio da intercessão de Maria.
OREMOS:
Virgem da Saúde, restaurai a saúde dos enfermos. Visitai os hospitais, visitai os doentes. Que por vossa intercessão, os enfermos recuperem a saúde. Mostrai aos homens, oh Virgem, o poder do Nosso Deus e ensinai-nos a cultivar a fé e a certeza da vitória sobre a doença.
Instruí também, Mãe, vossos filhos a cuidarem do corpo físico, mostrando-nos que este corpo é Templo Sagrado de Vosso Senhor Jesus Cristo. Conscientizados por vós, que saibamos nos prevenir dos flagelos e doenças do corpo e da alma.
Nossa Senhora da Saúde, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

sábado, 26 de agosto de 2017

238º dia, Nossa Senhora de Czestochowska


Por Deiber Nunes Martins
Nossa Senhora de Czestochowa ou Czestochowska , também é conhecida como Nossa Senhora do Monte Claro. A imagem de Nossa Senhora de Czestochowa é um ícone de pintura sobre a madeira em estilo bizantino. É a imagem de Nossa Senhora negra. Também conhecido como Odigitria, o quadro retrata a Virgem Maria segurando seu Filho com a mão direita.
Diz a tradição que o ícone foi pintado por São Lucas entre os séculos V e VIII. Tendo passado pelas mãos de diversos proprietários, teve seu destino definido pelo príncipe Ladislau Opolcziyk que mandou construir uma capela na colina de Jasna Gora, no final do século XVI. Meio século mais tarde, os hussitas – discípulos do teólogo Jan Huss – invadiram a capela e danificaram a imagem, deixando marcas de corte de espada na face de Nossa Senhora, marcas que ficaram até hoje na imagem, mesmo após a restauração feita por iniciativa do Papa Clemente XI.
A partir do século XVIII, a imagem passou a ser venerada e a Virgem negra conhecida como a padroeira da Polônia, sendo sua festa, celebrada no dia 26 de agosto.
OREMOS:
Nossa Senhora de Czestochowska, a vós recorremos buscando proteção e refúgio contra a intolerância religiosa e todos os males decorrentes do secularismo dos dias atuais. Vem sobre nós com vosso manto e cubra-nos com os frutos do Espírito Santo, para que saibamos dar uma resposta santa aos embustes e ofensas proferidas contra nossa fé e nossa espiritualidade.
Nossa Senhora de Czestochowska, ou Nossa Senhora de Czestochowa, rogai por nós!

REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo: Ed. Loyola, 2003.
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

237º dia, Nossa Senhora da Ressurreição



Por Deiber Nunes Martins
Maria foi fiel ao projeto de salvação de Deus. Sua fidelidade é testemunhada no mistério pascal de Seu Filho, Jesus Cristo. Maria ficou firme durante toda paixão, morte e também ressurreição de Nosso Senhor. Maria dá testemunho da Ressurreição de Jesus e do que este mistério representou para a humanidade.
Ajudando os homens a crerem no mistério pascal de Cristo, Maria nos ensina a crer em nossa própria ressurreição. A Mãe de Deus nos mostra que é possível à humanidade alcançar a salvação que o Senhor nos propõe. A devoção à Virgem da Ressurreição tem importância fundamental ao resgatar a esperança da humanidade na Salvação que vem de Deus.
OREMOS:
Virgem da Ressurreição, retira de nós todo pessimismo, todo pensamento maligno que nos oprime e nos traz desesperança. Afasta de nós todo sentimento de tristeza, amargura, tudo aquilo que retira de nós a alegria do Evangelho. Venha em nosso socorro, diante da tendência mundana em explorar as notícias ruins, as coisas ruins.
Mãe do Céu, que em cada situação da nossa vida, que em cada problema que enfrentarmos, tenhamos um olhar ressurreto, um olhar de esperança que alimente nossa vida e nos traga a verdadeira alegria do Céu. Que por vosso intermédio, saibamos crer e adorar Nosso Senhor Ressuscitado.
Nossa Senhora da Ressurreição, rogai por nós!
REFERÊNCIA:

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

236º dia, Nossa Senhora dos Prazeres


Por Deiber Nunes Martins
No final do século XVI, nas terras dos Condes de Alcântara, em Lisboa, Portugal, apareceu uma belíssima imagem mariana sobre uma fonte. A partir daquela aparição, as águas da fonte tornaram-se milagrosas e o doente que a bebia, ficava curado. A imagem, que de tão rara beleza parecia ter sido esculpida pelos anjos, foi levada para a casa dos condes, onde foi depositada em um oratório. Entretanto, a imagem voltou milagrosamente para o lugar onde havia sido encontrada.
Passando por ali, uma menina, Nossa Senhora apareceu a ela e lhe pediu que instruísse aos pais e aos vizinhos que construíssem naquele lugar uma capela para Ela e que a chamassem doravante de Nossa Senhora dos Prazeres. A aparição mexeu com as pessoas da região que logo acataram ao pedido da Mãe de Deus e lhe construíram a capela.
Algum tempo depois, a Mãe de Jesus apareceu a um noviço que sempre depositava flores aos pés da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres. Nesta aparição, Nossa Senhora indicou ao jovem que assim como a Igreja celebrava as sete dores de Maria, deveria celebrar também suas sete alegrias (prazeres), a saber:
1.   O anúncio do Anjo Gabriel;
2.   A Saudação de sua prima Isabel;
3.   O nascimento do Menino Jesus;
4.   A Visita dos Reis Magos;
5.   O encontro de Jesus no templo;
6.   A primeira aparição de Cristo Ressuscitado e
7.   A sua coroação como Rainha dos Céu e da terra.
A imagem de Nossa Senhora dos Prazeres representa Maria de pé, com o Menino Jesus sentado em seu braço esquerdo. Ela veste uma túnica de mangas largas e um longo manto, tendo a cabeça coberta por um véu curto. A seus pés aparecem sete anjos, que representam os prazeres da vida de Nossa Senhora.

OREMOS:
Mãe da Alegria, ensinai-nos a viver com alegria. Ensinai-nos a apreciar com saboroso prazer, as alegrias do nosso tempo, da nossa vida. Que mesmo diante de tantas adversidades e tantas tristezas que o mundo nos oferece, não nos falte tempo, para apreciarmos a beleza da vida e assim celebrarmos nossos prazeres, assim como Vós também os celebrastes. E assim como Vós, que colocastes Cristo como o prazer maior e central de vossa vida, nós também, povo de Deus, saibamos celebrar Cristo como centro da nossa alegria.
Nossa Senhora dos Prazeres, velai por nós!
REFERÊNCIAS:
ADUCCI, Edésia. Maria e Seus Títulos Gloriosos. São Paulo, Ed. Loyola, 2003.
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.

ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

235º dia, Nossa Senhora do Patrocínio


Por Deiber Nunes Martins
O século XVI na Espanha foi marcado por guerras, invasões e toda espécie de ameaças vindas dos muçulmanos, que buscavam tomar o controle da Península Ibérica, a começar pela Espanha. É neste momento intenso e turbulento, que surge a devoção a Nossa Senhora do Patrocínio.
Cheios de fé e confiança, os espanhóis confiaram a Maria Mãe de Jesus e a seu patrocínio, suas vidas e seu futuro. E Nossa Senhora não lhes faltou. A Espanha saiu-se vitoriosa de todas as guerras e tentativas de domínio que lhe foram impostas pelos muçulmanos. Em 1656, o rei Felipe IV pediu ao Papa Alexandre VII que oficializasse em toda Espanha a festa em honra ao Patrocínio de Maria.
Tempos mais tarde, a devoção a Nossa Senhora do Patrocínio aumentou e tão logo a guerra findou, Nossa Senhora do Patrocínio passou a ser invocada também pelo exército espanhol e por todas as famílias.
OREMOS:
Virgem Santa, venho a ti rogar por vosso patrocínio em todas as áreas de minha vida. Ajudai-me a fazer a vontade de Nosso Senhor e assim empreender meu caminho de salvação. Ajuda-me a ser melhor para mim mesmo e para os meus irmãos. Que o Vosso Patrocínio me cure dos males do corpo e da alma e que me ajude em todas as áreas de minha vida. Que por meio de vossa intercessão, eu tenha um coração mais solidário e direcionado às coisas do Reino.

Nossa Senhora do Patrocínio, rogai por nós!

REFERÊNCIAS:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.


terça-feira, 22 de agosto de 2017

234° dia, Nossa Senhora Rainha


Por Deiber Nunes Martins
Encerrando o Ano Santo de 1954, o Papa Pio XII escreveu a encíclica Ad caeli Reginam, que quer dizer: “Para a Rainha do Céu”. As razões do Papa foram motivadas pela realeza de Maria, expressa nos Congressos Marianos que precederam aquele ano santo, que comemorava o centenário do dogma da Imaculada Conceição. No ano seguinte, o Sumo Pontífice instituiu a festa de Nossa Senhora Rainha, a 22 de agosto, oito dias depois da festa da Assunção.
Era mais que natural a Igreja proclamar Nossa Senhora como Rainha. A realeza de Cristo, por si só, impunha a realeza de Maria. Mas assim como Cristo veio ao mundo para estabelecer seu Reino, Sua Mãe tem a mesma missão. A realeza expressa soberania sobre os súditos e as virtudes de Nossa Senhora a colocam num patamar acima da humanidade.
Deste modo, a realeza de Maria não a diviniza, mas explicita o seu valor para os homens. Maria nos leva a Cristo. Conforme nos diz o livro de Samuel, o povo de Israel, desagradou a Deus, pedindo ao profeta um rei que os governasse. Assim, desprezaram a realeza do Senhor. Somente com Cristo é que a governança do Senhor sobre os povos é reconhecida pela humanidade. E nesse aspecto, o papel de Nossa Senhora é essencial. Por meio de seu “Sim”, ela permite ao Senhor fazer a obra acontecer em meio aos homens. Por isso, Maria é Rainha.
OREMOS:
Oh Mãe, pela realeza de Vosso Filho, sois a Nossa Rainha também! Intercedas por nós, para que possamos buscar a verdadeira conversão e assim alcançar vosso Reino.
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
REFERÊNCIAS:
ALVES, Aparecida Matilde. Maria de Todos os Povos: Um mês com Nossa Senhora. São Paulo: Ed. Paulinas, 2013.
BERALDI, Pe. Roque Vicente. 101 Títulos de Nossa Senhora na Devoção Popular. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2012.
BISINOTO, Pe. Eugênio. Conheça os Títulos de Nossa Senhora. Aparecida, SP: Ed. Santuário, 2010.
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

233º dia, Nossa Senhora de Knock

Por Deiber Nunes Martins
Padre Cavanah era respeitado e querido por todos os fiéis da aldeia de Knock, no condado de Mayo, Irlanda. Ele era o prior de uma pequenina capela na aldeia, dedicada a São João Batista. Devoto de Nossa Senhora, comprometera-se com ela rezar pelas almas no Purgatório, cem missas.
No dia 21 de agosto de 1829, Padre Bartholomeu Cavanah rezou sua centésima missa em intenção as almas no Purgatório. Terminada a celebração, foi a aldeia visitar os paroquianos. Retornou sob forte chuva, que deixou suas roupas encharcadas. Pediu então a sua empregada, Mary McLoughin que cuidasse de secar suas roupas na lareira. A empregada, cumpriu as ordens do padre e saiu para visitar a amiga, Mary Beirne.
Mrs. McLoughin viu uma luz intensa iluminando três figuras, ao lado de fora da capela. Julgando as imagens de Nossa Senhora, São José e São João Evangelista, como aquisições de Padre Cavanah para a capela, e a intensa luz como efeito da bruma de fim de tarde, a adorná-las, a empregada seguiu rumo a casa de sua amiga. Nesse ínterim, a irmã de Mary Beirne, Margaret Beirne, foi a capela para fechá-la, como sempre fazia e também viu a luz forte do lado de fora da Igreja, mas não lhe deu muita atenção, nem comentou o fato com ninguém.
Só depois que sua irmã veio acompanhando a empregada do padre até a capela e também avistou as imagens, foi que as três mulheres entenderam o que de fato estavam vendo: a aparição de Nossa Senhora, São José e São João Evangelista, este último em trajes de bispo. Outras pessoas testemunharam a aparição, como a idosa Bridget Trench, que até tentou tocar nos santos, mas não conseguiu. Todos os que viram a aparição de Nossa Senhora, admiravam o fato dos santos se mexerem mas não dizerem nada. E tanto eles, quanto o padre Cavanah, presenciaram a partir de então, centenas de milagres e curas inexplicáveis ocorridos na região.
Indagando-se sobre os motivos da aparição milagrosa, a aldeia de Knock, os paroquianos chamaram a Virgem em alvas vestes, com uma brilhante coroa na cabeça, e em orante postura de Nossa Senhora do Silêncio.
Hoje, a capela, transformada em Santuário, em Knock Mhuire, na Irlanda, é um dos santuários mais visitados de toda a Europa.
OREMOS:
Nossa Senhora do Silêncio de Knock, teu silêncio nos diz tudo. A tudo guardas no coração e nos revelas em momentos oportunos de nossa vida, o que precisamos para estarmos próximos de Jesus. Tantas são as graças que, desejamos pedir, mas ao contemplar tua imagem alva e silenciosa, percebemos que o que mais precisamos pedir, nós já temos, que é o amor de Deus. Ajudai-nos, pois oh Mãe, a compreendermos o senhorio de Cristo em nossas vidas, para que próximos a Ele, saibamos evitar as armadilhas do maligno em nossos caminhos.
Nossa Senhora de Knock, velai por nós!
REFERÊNCIAS:
ZANON, Frei Darlei. Nossa Senhora de Todos os Nomes: Orações e História de 260 Títulos Marianos. São Paulo: Ed. Paulus, 2014.
Portal do Santuário Nacional de Aparecida. Disponível em http://www.a12.com/santuario-nacional/formacao/detalhes/nossa-senhora-do-silencio-knock-irlanda