segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A Esperança Atleticana
Por Deiber Nunes Martins
Assistir aos jogos do Atlético tem sido como ir ao cinema ver filme de quinta categoria, repetidas vezes. Deprimente o estado do nosso Glorioso! Este texto é apenas mais um libelo de insatisfação com o que estão fazendo com o clube mais popular de Minas Gerais. Sou obrigado a reconhecer que meu time não é capaz de vencer o Ipatinga! Também reconheço, pelas projeções matemáticas e pelo desempenho do clube, que não escaparemos da segunda divisão, no próximo ano. Que presente de grego no ano do centenário, hein Galo?
Um time desmotivado, sem brio, sem raça e sem nenhuma técnica. É digno de dó, ver este time jogar. Na copa Sul-Americana, no jogo decisivo no Mineirão contra o Botafogo, um dos principais jogadores deles, disse na entrada pro vestiário, no intervalo:
“Eu não estou acreditando que o Atlético está facilitando as coisas pra gente!”
Aquele jogo foi doído. Como tantos outros este ano, que não carecem ser lembrados. Mas de toda a tragédia, o que fica claro é a total incompetência dos dirigentes atleticanos. A diretoria meteu os pés pelas mãos desde o início do ano, quando não renovou com Emerson Leão e fechou as portas para Wanderley Luxemburgo, que antes de fechar com o Palmeiras, procurou o Galo. Preferiram ficar com Geninho que tempos atrás renegou nosso time.
De Geninho até hoje, com Marcelo Oliveira, nem sei ao certo quantos treinadores já passaram pelo CT de Vespasiano este ano. Sei que foram várias derrotas, vários jogadores contratados de modo errado, dinheiro desperdiçado, dinheiro que não chegou, frente a pífia campanha na temporada. Somos obrigados a agüentar as gozações dos refrigerados, de ipatinguenses e de tudo quanto é porcaria de time por aí... Em meio a isso, o presidente chegou a ser ameaçado de morte e diante de tanta pressão teve de renunciar.
Agora, o conselho deliberativo do clube deve decretar novas eleições e pra felicidade da maioria dos atleticanos, Alexandre Kalil se postula como candidato. Pra quem não sabe, Kalil foi aquele senhor que foi afastado do futebol por dois anos pelo supremo tribunal desportivo, só porque peitou Ricardo Teixeira da CBF e a cartolagem carioca. Alexandre Kalil é a esperança atleticana de mudança e melhorias. Em sua entrevista coletiva nesta segunda, seu argumento foi simples e direto: levar o Atlético ao lugar de destaque que ele merece. E para isso, os bons exemplos gerenciais trazidos por Botafogo e Flamengo (dois cariocas que Kalil em outros tempos, combateu veementemente) deverão ser copiados. Estes dois clubes, há menos de cinco anos estavam à beira da falência e hoje estão brigando pelo título nacional. Disputa que o Atlético nunca pode ficar de fora.
É chegada a hora do Galo voltar a ser personagem principal do futebol nacional. Quero neste texto, manifestar meu apoio a Alexandre Kalil, para que ele possa trazer de volta o Galo que a Massa merece: Forte e Vingador!
Belo Horizonte, 29 de setembro de 2008.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário