Por Deiber Nunes Martins
Estava aqui refletindo sobre as diferenças. Ainda pensativo em relação ao último texto postado. Mas meus pensamentos me traem e acabam me levando para uma outra vertente. Até que ponto devemos seguir em frente? Até que ponto devemos ser otimistas? Como confiar em si mesmo?
O caríssimo(a) leitor(a) não deve estar entendendo nada. E não é pra entender mesmo. Um assunto não tem a ver com o outro. Apenas me serviu como abertura do texto. Enquanto eu pensava sobre o comentário maldoso de minha orquídea sobre a vitória sofrida de meu glorioso time no derby de ontem, contra o time dela, pensava na questão das diferenças entre os casais. Era um nível micro de pensamento, sintetizado no mundo do futebol. Algo assim tão pequeno, mas importante pra se pensar.
Enquanto eu pensava em Atlético e Botafogo e na retórica sobre diferenças, uma amiga me disse que não era capaz de realizar uma determinada tarefa. Disse a ela que aquilo era uma bobagem e ela me disse que não, que estava sendo realista. Mudei meu enfoque porque aquilo me incomodou. E muito.
As pessoas se dizem realistas e acabam entrando num conformismo desgraçado com o status quo das coisas. Não ser capaz de uma atividade é assinar um sinal de inoperância com o qual não posso concordar. Do mesmo modo a postura realista em torno da vida, é algo complicado porque o mundo real é o que nós fazemos. E muitas vezes, nossa maneira de percebê-lo faz dele um lugar inóspito. Este realismo acaba ganhando uma conotação negativa em nossa vida e nos afunda cada vez mais.
O mundo hoje tornou-se depressivo, devido ao realismo. Ser otimista virou piada, é patético. O demônio nos ensina a sermos realistas para a vida. O realismo do demônio é ser um derrotado. Mas na verdade, nós somos bem mais que vencedores.
Portanto, minha amiga, não se dê por vencida. Você é mais que isso. Você é capaz de realizar este trabalho neste curtíssimo espaço de tempo e ainda muito mais. Porque Deus habita em seu coração e te dá forças para caminhar. Vá em frente, você é capaz e eu acredito em você.
Belo Horizonte 03 de novembro de 2008.
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