Por Deiber Nunes Martins
Caríssimo amigo, esta missiva é pra você. Embora eu quisesse te escrever de modo convencional, não tenho a oportunidade, nem o endereço. Então o faço em público mesmo. Em meu blog. Espero que leia.
Quero te parabenizar por seu dia. Feliz Aniversário! Que Deus te abençôe, te ilumine, te guie em seus empreendimentos, te cuide. Um grande abraço de seu amigo, Deiber.
Infelizmente, as circunstâncias da vida, nos levaram a perder contato. Não tenho seu telefone, nem seu endereço. Você desapareceu. Talvez por imaginar que eu não poderia lhe ser útil. Mas os amigos são bem vindos mesmo quando são inúteis. Talvez eu não tenha prezado como deveria pela sua amizade, e você tenha se afastado de mim. Mas saiba que em momento algum, você deixou de figurar em minhas orações. E saiba, mesmo eu sendo inútil, você ainda pode contar comigo.
Espero que esta carta chegue até você. Não tenho como te ligar no seu aniversário. Mas tenho como estar presente em sua vida, por meio das minhas orações e do meu sincero desejo de que tudo esteja em paz com você. Mais uma vez, que Deus o abençôe e te guarde. Um abraço, meu amigo.
Belo Horizonte, 28 de novembro de 2008.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Graça
Por Deiber Nunes Martins
A Graça de hoje é de todo dia
Dia de Maria, a nos embalar
No compasso da alegria
Da canção de ninar...
Mãe formosa, sempre tão bela
Como aquarela pra gente brincar
Senhora mais linda e singela
Mãe que não cansa de amar.
Maria, Senhora das Graças
Amor que não passa, uma vida
Lugar que o rosário abraça
A oração que convida.
Mãe Pura, leve a minha oração
Ao coração, de nosso Senhor Jesus
Nem só de Graças vive a minha oblação
Saudade, amor, dor, a minha Cruz.
A graça do amor, é o amor de Maria
Que contraria o incauto pensar
Jesus, nos dê de tua Mãe a alegria
De pra sempre com ela, vos louvar.
Belo Horizonte, 27 de Novembro de 2008.
domingo, 23 de novembro de 2008
Batismo
Por Deiber Nunes Martins
Hoje foi um grande dia para mim. Tive a honra de ser o padrinho de uma linda criança. Fico a refletir as maravilhas do Batismo, para os católicos. E confesso que somente hoje pude perceber a importância deste elo com Deus.
No Batismo, rompemos com o pecado original e nos tornamos participantes da Glória de Deus. O Batismo é sinal de vida e busca da santidade. Por isso, os pais católicos querem antes de tudo, batizar seus filhos. Assim também o fim com minha afilhada, embora ela já tenha 10 anos de idade. Mas acredito que a sementinha de Cristo em seu coração tenha sido plantada ainda em sua concepção lá atrás, pela sua mãe. Cristo muitas vezes é uma sementinha de mostarda, que deixada pra lá, acaba se recolhendo nos corações, esperando a hora de brotar e gerar planta e fruto.
Tão logo Izabelle (minha afilhada) nasceu, esta sementinha começou a fazer força pra brotar. Deus está nas pequenas coisas, e sempre me causou admiração o fato de as outras pessoas admirarem tanto a Izabelle. Seu jeito sereno, santo, mesmo nas traquinagens de criança. Izabelle sempre me mostrou Cristo Menino, sempre me mostrou a singeleza da santidade, a simplicidade do coração. Fruto que eu sempre quis ter.
Um dia, ainda namorava a mãe de Izabelle, fui surpreendido pelo convite para ser seu padrinho. Ela me puxou num canto e me perguntou: "Você quer ser meu padrinho, Deiber?"
Não digo que fiquei surpreso com o convite. Esperava que ela fosse me pedir para batizá-la. Mas confesso que naquele dia fiquei muito feliz. Me senti responsável por uma vida. A confiança daquela menina em mim, me fez voltar pra casa chorando de alegria. Ela é a minha primeira afilhada. E no caso dela, algo interessante: ela mesmo me escolheu. Não foram seus pais. Foi ela. A minha responsabilidade sobre esta menina aumenta ainda mais, uma vez que não é de conveniência a minha escolha para batizá-la. Como acontecem nas famílias tradicionais, escolhe-se o padrinho pela importância dele na família, pelo status social, ou pela capacidade financeira. No caso da Izabelle, é diferente. Ela não tem o discernimento destas coisas. Apenas sentiu em mim o pai ausente que ela sempre desejou. As pessoas buscam coisas tão simples e as vezes a gente complica pensando demais no que os outros pensam.
Eu, que nada posso de material oferecer a esta minha afilhada, me comprometi, desde então, a doar o meu amor e o meu melhor, pelo bem estar dela. Tempos depois, a mãe dela e eu viemos a nos separar, terminamos o namoro. Mas ainda assim, Izabelle manteve-se firme na sua escolha. E mostrou a mim e a todos, que o que importa não são as conveniências da vida, mas o amor que dela recebemos.
O Batismo hoje, para mim, é mais que um ritual. É mais que a tradição, mais que uma característica da nossa Igreja Católica. O Batismo hoje para mim, é um gesto de amor. Deus me presenteia hoje, com a Izabelle. Espera de mim o cuidado que ela tanto precisa. Espero dela a felicidade. Espero dela a santidade. Estou feliz por te batizar, Izabelle. Estou muito feliz!
Belo Horizonte, 23 de novembro de 2008.
Hoje foi um grande dia para mim. Tive a honra de ser o padrinho de uma linda criança. Fico a refletir as maravilhas do Batismo, para os católicos. E confesso que somente hoje pude perceber a importância deste elo com Deus.
No Batismo, rompemos com o pecado original e nos tornamos participantes da Glória de Deus. O Batismo é sinal de vida e busca da santidade. Por isso, os pais católicos querem antes de tudo, batizar seus filhos. Assim também o fim com minha afilhada, embora ela já tenha 10 anos de idade. Mas acredito que a sementinha de Cristo em seu coração tenha sido plantada ainda em sua concepção lá atrás, pela sua mãe. Cristo muitas vezes é uma sementinha de mostarda, que deixada pra lá, acaba se recolhendo nos corações, esperando a hora de brotar e gerar planta e fruto.
Tão logo Izabelle (minha afilhada) nasceu, esta sementinha começou a fazer força pra brotar. Deus está nas pequenas coisas, e sempre me causou admiração o fato de as outras pessoas admirarem tanto a Izabelle. Seu jeito sereno, santo, mesmo nas traquinagens de criança. Izabelle sempre me mostrou Cristo Menino, sempre me mostrou a singeleza da santidade, a simplicidade do coração. Fruto que eu sempre quis ter.
Um dia, ainda namorava a mãe de Izabelle, fui surpreendido pelo convite para ser seu padrinho. Ela me puxou num canto e me perguntou: "Você quer ser meu padrinho, Deiber?"
Não digo que fiquei surpreso com o convite. Esperava que ela fosse me pedir para batizá-la. Mas confesso que naquele dia fiquei muito feliz. Me senti responsável por uma vida. A confiança daquela menina em mim, me fez voltar pra casa chorando de alegria. Ela é a minha primeira afilhada. E no caso dela, algo interessante: ela mesmo me escolheu. Não foram seus pais. Foi ela. A minha responsabilidade sobre esta menina aumenta ainda mais, uma vez que não é de conveniência a minha escolha para batizá-la. Como acontecem nas famílias tradicionais, escolhe-se o padrinho pela importância dele na família, pelo status social, ou pela capacidade financeira. No caso da Izabelle, é diferente. Ela não tem o discernimento destas coisas. Apenas sentiu em mim o pai ausente que ela sempre desejou. As pessoas buscam coisas tão simples e as vezes a gente complica pensando demais no que os outros pensam.
Eu, que nada posso de material oferecer a esta minha afilhada, me comprometi, desde então, a doar o meu amor e o meu melhor, pelo bem estar dela. Tempos depois, a mãe dela e eu viemos a nos separar, terminamos o namoro. Mas ainda assim, Izabelle manteve-se firme na sua escolha. E mostrou a mim e a todos, que o que importa não são as conveniências da vida, mas o amor que dela recebemos.
O Batismo hoje, para mim, é mais que um ritual. É mais que a tradição, mais que uma característica da nossa Igreja Católica. O Batismo hoje para mim, é um gesto de amor. Deus me presenteia hoje, com a Izabelle. Espera de mim o cuidado que ela tanto precisa. Espero dela a felicidade. Espero dela a santidade. Estou feliz por te batizar, Izabelle. Estou muito feliz!
Belo Horizonte, 23 de novembro de 2008.
domingo, 16 de novembro de 2008
Sonhos e Realidades...
Por Deiber Nunes Martins
Amigos, este texto tem por razão única expressar o meu desejo de seguir em frente. Ser guiado por Deus em meus projetos e sonhos. Escrevi em "Venturas e Desventuras de um Sonhador", que eu precisava de sonhos pra viver. E todos nós precisamos. Os sonhos são a mola mestra do nosso viver. Quem não sonha, não vive. E por ai vai.
Quando escrevo estas linhas, penso em mim como um ser que precisa de sonhos, que precisa das nuvens para pairar no solo, no que é real da minha vida. E quando eu vejo a realidade, desnudada em meus sonhos, vejo que é plenamente possível concretizá-los.
Uma coisa interessante sobre os sonhos é a vontade que temos de realizá-los. Enquanto escrevo nesta sala fechada, quente, vou pensando na solidão que sinto. No vazio que se coloca a minha frente, desejando ser possuído, como saída para a minha vida. Eu não me imagino a vida toda sozinho. Mas quando vejo meus amigos saindo para encontrar suas namoradas nas noites de sábado e eu não posso fazer o mesmo, vejo que preciso ir em frente, para alimentar o real do meu sonho: estar com minha amada. E quando a única oportunidade que tenho de estar por ela, a internet, está comprometida, quando este canal virtual se fecha, eu percebo que meu sonho é bem mais real que eu.
Um sonho é real quando é sonhado. A realidade se faz presente na vontade da realização. Um sonho é um sonho quando não pode ser sentido, quando não pode ser sonhado. O pessimista é um sonhador incompleto. O realista, um sonhador frustrado. E o otimista, um sonhador realizado. Prefiro realizar-me em meus sonhos reais a morrer paralisado em minhas amarguras irreais. É assim que quero viver e é assim que vou em frente.
Belo Horizonte, 16 de Novembro de 2008
Amigos, este texto tem por razão única expressar o meu desejo de seguir em frente. Ser guiado por Deus em meus projetos e sonhos. Escrevi em "Venturas e Desventuras de um Sonhador", que eu precisava de sonhos pra viver. E todos nós precisamos. Os sonhos são a mola mestra do nosso viver. Quem não sonha, não vive. E por ai vai.
Quando escrevo estas linhas, penso em mim como um ser que precisa de sonhos, que precisa das nuvens para pairar no solo, no que é real da minha vida. E quando eu vejo a realidade, desnudada em meus sonhos, vejo que é plenamente possível concretizá-los.
Uma coisa interessante sobre os sonhos é a vontade que temos de realizá-los. Enquanto escrevo nesta sala fechada, quente, vou pensando na solidão que sinto. No vazio que se coloca a minha frente, desejando ser possuído, como saída para a minha vida. Eu não me imagino a vida toda sozinho. Mas quando vejo meus amigos saindo para encontrar suas namoradas nas noites de sábado e eu não posso fazer o mesmo, vejo que preciso ir em frente, para alimentar o real do meu sonho: estar com minha amada. E quando a única oportunidade que tenho de estar por ela, a internet, está comprometida, quando este canal virtual se fecha, eu percebo que meu sonho é bem mais real que eu.
Um sonho é real quando é sonhado. A realidade se faz presente na vontade da realização. Um sonho é um sonho quando não pode ser sentido, quando não pode ser sonhado. O pessimista é um sonhador incompleto. O realista, um sonhador frustrado. E o otimista, um sonhador realizado. Prefiro realizar-me em meus sonhos reais a morrer paralisado em minhas amarguras irreais. É assim que quero viver e é assim que vou em frente.
Belo Horizonte, 16 de Novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
Vers de Feu
Por Deiber Nunes Martins
Eu sou como pedra no deserto
Maltratada, seca e suja
Mas tenho meu valor
Eu tenho um amor.
Mas, a vida que segue me forja
Sou tentado e testado
O amargo inimigo faz mal
Inimigo cruel, voraz e mortal.
Aonde vou, não venha comigo!
Não quero sua dor
Não sofras tanto assim
Talvez não possas nada por mim.
Deixa a tristeza toda pra mim
Ainda assim, sentirei o seu amor
Mesmo na dor há um coração
Mesmo no amor, solidão.
Guia-me para o alto
Leve-me para longe
Leve-me ao limiar
Faça-me amar...
Forte bruma fraqueja-me o passo
Não tenho o seu abraço
Não tenho mais nada
Longe de mim estás, amada!
Sobeja-me esta dor febril
Sumir da vontade que não passa
Essa alegria sem graça
Sofrimento sem fim.
Belo Horizonte, 15 de Novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
No Álbum de Uma Veneziana
Por Gonçalves de Magalhães in "Suspiros Poéticos e Saudades"
Bem quisera, oh bela virgem,
Hoje extrair de meu peito
Algum suave perfume,
Em sinal do meu respeito.
Quisera na minha lira
Cadenciar algum hino,
Com que louvasse os encantos
Desse teu rosto divino.
Mas temo, temo que o peito,
De gemer já fatigado,
Em vez de cantar, exale
Um suspiro magoado.
Ah! temo, temo, acredita,
Que a minha fúnebre lira,
Em vez de entoar um hino,
Só triste nênia desfira.
Ah! tu cuidas, bela virgem,
Que é feliz todo o vivente?
Inda estás no albor da vida,
Tens uma alma inda inocente.
Não; tu me vês peregrino,
Errando de terra em terra:
Mas, oh virgem, tu não sabes
Que dor o meu peito encerra.
Veneza, maio, 1835
Bem quisera, oh bela virgem,
Hoje extrair de meu peito
Algum suave perfume,
Em sinal do meu respeito.
Quisera na minha lira
Cadenciar algum hino,
Com que louvasse os encantos
Desse teu rosto divino.
Mas temo, temo que o peito,
De gemer já fatigado,
Em vez de cantar, exale
Um suspiro magoado.
Ah! temo, temo, acredita,
Que a minha fúnebre lira,
Em vez de entoar um hino,
Só triste nênia desfira.
Ah! tu cuidas, bela virgem,
Que é feliz todo o vivente?
Inda estás no albor da vida,
Tens uma alma inda inocente.
Não; tu me vês peregrino,
Errando de terra em terra:
Mas, oh virgem, tu não sabes
Que dor o meu peito encerra.
Veneza, maio, 1835
Venturas e Desventuras de um Sonhador
Por Deiber Nunes Martins
"Se felicidade é ter sonhado, sou infeliz por ter meu Céu." (Deiber in "O Palhaço")
As noites insones não têm impedido meus sonhos. Eles sempre aparecem e sempre me causam surpresas. Coisa boa é sonhar. Sonhar com a vida, sonhar com o amor, sonhar com Deus. Sonhar é para os fortes. Quem não sonha, se perde no tempo, na imensidão de um mundo realista e pobre. Realidade que não me alimenta, que não me satisfaz.
Ainda me recordo do último fim de semana. Um sonho tão real, que parecia estar acordado. Sentir o abraço daquela mulher é algo que me enche a alma. Sentir seu perfume, a maciez da sua pele, o calor do seu corpo comprimido ao meu lado no colchão é um sonho que dinheiro nenhum no mundo pode pagar. Como eu desejo esta mulher!
Meu Deus, quisera eu fazer de meus sonhos a realidade de minha vida. Eu seria o senhor do impossível e tomaria o seu lugar. E isso eu não quero. O impossível é Tu quem fazes por mim. Porque me ama e este amor é o amor do impossível, ou do improvável. Impossível ou improvável é abrir uma página da internet e dar de cara com essa mulher que transformou a minha vida. Virou meus sonhos de pernas pro ar e fez de mim um projeto de homem novo. Implodiu os alicerces de um homem velho, comandanda por um Engenheiro chamado Deus. Impossível é projeto deste Engenheiro. Eu só sou a obra. Obra sonhadora.
Como é bom sonhar com esta mulher de nome bárbaro. Sonhar estar em seus braços, sonhar com seu olhar. Sonhar com seu desejo imenso por mim. Sonhar com nós dois despidos das vestes e de tudo e vestidos somente de amor, desejando um ao outro na hora do banho. Um banho gostoso, relaxante, envolvente que faz de nós meros seres encharcados da Graça de Deus. Graça de sonhar.
Como é gostoso sonhar com essa linda torcedora do Botafogo, encantando meus ouvidos com suas palavras doces. Dizendo que me ama sem ter mais nada a dizer, apenas sentir. Como é bom sonhar com esta mulher forte se entregando a mim, no limiar de suas forças e na plenitude de seu prazer e em seguida se desculpando por ter de ir embora. Fazendo de mim, um garotão adolescente desejando um pouco mais da vivência e do amor da Mulher amada. Como é bom sonhar!
Um sonho é um sonho. Pena que se vai no horizonte, em um avião, para longe. Bem longe. Sonho que me faz chorar, quando acordo e me deparo que tudo não foi mais do que... sonho! Sonho meu, sonho dela, sonho de uma vida inteira. Vida inteira pra morrer, vida inteira pra sofrer, vida inteira pra viver! Vida inteira pra sonhar!
Que este sonho, possa sair do papel. Traçado minuciosamente por este Engenheiro de nossas vidas, este Senhor dos Senhores, este Deus Imenso que faz dos sonhos realidade. E faz da minha vida, felicidade.
Belo Horizonte, 14 de novembro de 2008.
Pra Ficar Comigo
Música: Ira!
Texto: Deiber Nunes Martins
Sempre estive a seu lado
Me diga agora se estou errado
Você me ama, isso eu sei
Mas me deixou sem ter porquê
Você pode inventar mil desculpas
Mas, meu bem você já é bem adulta
Pra ficar comigo
Nos momentos que deitamos
Eu me lembro, foram muitos planos
Agora vejo tudo desmoronar
Abro meu olhos, você não está
Meus sentidos estão todos a mil
No meu carro tem um banco vazio
Vem ficar comigo
Sem mais demora...
Pra ficar comigo... de vez
E você tem que se decidir
E parar de me confundir
Trabalho muito o dia todo
No fim do mês não me sobra um troco
Mas sem dinheiro sei que posso viver
Sem você, eu não sei
Meus sentidos estão todos a mil
No meu carro tem um banco vazio
Vem ficar comigo
Sem mais demora...
Pra ficar comigo... de vez
E você tem que se decidir
E parar de me confundir
Pra ficar comigo, sem mais demora
Vem ficar comigo, de vez...
Pra ficar comigo, vem ficar comigo de vez. A música expressa hoje o meu sentimento em relação as incertezas, encontros e desencontros que marcam meus colóquios virtuais com minha Orquídea. Uma Orquídea teimosa, que insiste em muitos tópicos nos quais já estão batidos para mim. Não há o que discutir nem duvidar. Eu quero é ficar junto dessa neguinha. Quero me casar com ela. Quero ficar com ela de vez. Pra sempre e por toda a eternidade, se Deus assim o permitir.
Muitas vezes, precisamos nos dizer a exaustão para sermos compreendidos. O dia hoje foi tão suave que eu até desconfiei. Como sexta-feira tranquila é pura loteria, meu cansaço veio todo na última conversa com Orquídea, por volta das seis. Não é fácil tentar ser compreendido. Mas é pra isso que estou aqui. Não será nada fácil dobrar esta florzinha do meu jardim, mas é pra isso que eu nasci. Então, que posso fazer?
Posso me decidir a cada dia amar mais e mais esta mulher. E a cada dúvida que pairar em seu coração, eu tenho de sufocá-la, até que não resida mais nenhuma semente de dúvida, de desamor. E só o amor paire entre nós. Pra ficar comigo, minha doce amada, é só vir ficar comigo, de vez. Estou e estarei sempre a sua espera. Mesmo que não perceber isto.
Belo Horizonte, 14 de novembro de 2008
Texto: Deiber Nunes Martins
Sempre estive a seu lado
Me diga agora se estou errado
Você me ama, isso eu sei
Mas me deixou sem ter porquê
Você pode inventar mil desculpas
Mas, meu bem você já é bem adulta
Pra ficar comigo
Nos momentos que deitamos
Eu me lembro, foram muitos planos
Agora vejo tudo desmoronar
Abro meu olhos, você não está
Meus sentidos estão todos a mil
No meu carro tem um banco vazio
Vem ficar comigo
Sem mais demora...
Pra ficar comigo... de vez
E você tem que se decidir
E parar de me confundir
Trabalho muito o dia todo
No fim do mês não me sobra um troco
Mas sem dinheiro sei que posso viver
Sem você, eu não sei
Meus sentidos estão todos a mil
No meu carro tem um banco vazio
Vem ficar comigo
Sem mais demora...
Pra ficar comigo... de vez
E você tem que se decidir
E parar de me confundir
Pra ficar comigo, sem mais demora
Vem ficar comigo, de vez...
Pra ficar comigo, vem ficar comigo de vez. A música expressa hoje o meu sentimento em relação as incertezas, encontros e desencontros que marcam meus colóquios virtuais com minha Orquídea. Uma Orquídea teimosa, que insiste em muitos tópicos nos quais já estão batidos para mim. Não há o que discutir nem duvidar. Eu quero é ficar junto dessa neguinha. Quero me casar com ela. Quero ficar com ela de vez. Pra sempre e por toda a eternidade, se Deus assim o permitir.
Muitas vezes, precisamos nos dizer a exaustão para sermos compreendidos. O dia hoje foi tão suave que eu até desconfiei. Como sexta-feira tranquila é pura loteria, meu cansaço veio todo na última conversa com Orquídea, por volta das seis. Não é fácil tentar ser compreendido. Mas é pra isso que estou aqui. Não será nada fácil dobrar esta florzinha do meu jardim, mas é pra isso que eu nasci. Então, que posso fazer?
Posso me decidir a cada dia amar mais e mais esta mulher. E a cada dúvida que pairar em seu coração, eu tenho de sufocá-la, até que não resida mais nenhuma semente de dúvida, de desamor. E só o amor paire entre nós. Pra ficar comigo, minha doce amada, é só vir ficar comigo, de vez. Estou e estarei sempre a sua espera. Mesmo que não perceber isto.
Belo Horizonte, 14 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
As Duas Faces da Lei
Por Deiber Nunes Martins
Escrever sobre "As Duas Faces da Lei" é algo bem fácil. Tanto que aproveito para fazê-lo ainda com os créditos finais do filme fresquinhos na cabeça e o gostinho da pipoca na boca. Confesso que esta facilidade toda me desapontou, pois eu esperava mais do tão aguardado encontro de Al Pacino com Robert de Niro.
Ícones do cinema, os dois atores são daqueles que seguram qualquer produção. Talvez seja por isso, que a produção de Jon Avnet seja passível de crítica. Não fosse pelos dois, passaria despercebido do grande público. Mas tudo bem, vamos ao filme.
Com uma trama requentada, Avnet tenta convencer o espectador de que ele nunca viu a história a ser contada. Pacino e De Niro vivem dois policiais veteranos, em busca de um assassino serial que poderia ser um policial. Desculpem pela rima, mas é que tem a ver com a poesia da trama...
Num roteiro confuso que se perde sozinho, os dois astros apenas empreendem o gesto de interpretar. Não incorporam os policiais e acabam formando uma dupla que cansaria mais que Mel Gibson e Danny Glover num impensado "Máquina Mortífera 5". Esta displicência de Robert de Niro e Al Pacino, se deve em parte ao roteiro nada verossímil. Mas também os dois têm parcela de culpa nos atropelos.
Talvez o grande pecado de “Righteous Kill” (título do filme nos EUA) além de ser deveras comum, é sua previsibilidade. Numa história de detetive qualquer, desvendar o mistério em poucos minutos de projeção é um crime. Pedindo perdão pelo trocadilho, o filme deixa a desejar justamente no ponto onde deveria ser impactante: o mistério. A partir daí, tem-se uma interminável seqüência de idas e vindas que não levam a lugar nenhum e personagens coadjuvantes sem nenhum perfil como os de John Leguizano, que já esteve melhor em outras aparições, Curtis Jackson, Brian Denheri e Carla Gugino. Restam ao longa Pacino e De Niro. E o final só pode depender deles.
Esta previsibilidade do roteiro atenua a trilha sonora marcante e realça os deslizes da montagem. Mas no filme tem Robert de Niro e Al Pacino! Deveria bastar, mas não basta.
Belo Horizonte, 13 de Novembro de 2008.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Diferenças e Igualdades
Por Deiber Nunes Martins
Ainda sobre o tema diferenças e semelhanças, quero partilhar algumas argumentações, visto que o tema muito me incomoda. Vejo que as diferenças são em certo ponto, salutares ao casal. É na diferença que se tem a riqueza de idéias e comportamentos. Entretanto, pessoas diferentes precisam tomar certos cuidados no relacionamento.
As diferenças precisam enriquecer um relacionamento. Caso contrário, podem contribuir para a separação do casal. E quando uma diferença enriquece um relacionamento?
Diferenças enriquecem relacionamentos quando funcionam como um somatório de virtudes e idéias aos dois. Para isso, é preciso respeito, tolerância e muito amor. Não é fácil ter uma opinião própria e ainda aceitar a opinião diferente do outro. É um exercício de compreensão e amor. Em momentos assim, podemos perceber se o amor é amor, ou não é. A dificuldade existe, mas quando se ama, consegue-se tolerar opiniões contrárias às nossas.
Vencendo este desafio, o relacionamento fica mais forte e capaz de superar inúmeras tempestades ao longo do tempo. Tanto homem quanto a mulher serão capazes de ver a situação e agir conforme sua posição, sem receio do embate com o outro. Haverá o respeito em todos os sentidos. Uma situação complicada deve ser na educação dos filhos. Marido e mulher com idéias divergentes quanto a educação dos mesmos é um ambiente desafiador. A solução é o amor e a confiança de que os caminhos levarão ao melhor para os rebentos, mesmo não sendo semelhantes.
Quando uma diferença não enriquece um relacionamento? Quando o casal não consegue superar as divergências. Não há o devido respeito mútuo. Uma idéia logo é destruída pela idéia do outro. Um precisa se sobressair ao outro. As crises começam com as brincadeirinhas, com os deboches, as pequenas manifestações de sarcasmo. E logo desencadeiam grandes conflitos e traumas. Mágoas são inevitáveis até mesmo porque se espera muito da pessoa amada e a diferença de pensamento acaba não permitindo a concretização do que se espera.
Nesta hora entram em cena as “pseudo-amizades”, tão comuns a todos os casais. São pessoas que ao invés de lutar pela união do casal, lutam contra, colocando-se como amigo ou amiga. Um ponto de choque é quando o homem ou a mulher tenta “lavar a roupa suja” junto a um pseudo-amigo. Isto cria um conflito ainda maior, porque a parte questionada acaba sendo posta como a vilã da história. O pseudo-amigo acaba tomando partido inevitavelmente, por conveniência ou não. Os traumas que se seguem são irreparáveis. Eu, particularmente, já vi relacionamentos duradouros ruírem graças às amizades falsas. E também já fui vítima dessas situações. E tudo porque um é diferente do outro.
Quando uma diferença empobrece o relacionamento a solução é a igualdade. Esta não sendo possível, a separação é o melhor caminho. Quando não há respeito pela opinião do outro, é porque o outro não tem grande valor. Não há amor que resista a diferenças mal resolvidas. Um pode ser de uma opinião e o outro de outra opinião completamente distinta. Mas é preciso que ambos se respeitem e aceitem-se mutuamente como são.
Deus não quis a igualdade e, portanto, quer o respeito às diferenças. Mas quando este falta, o melhor é mesmo tomar outro caminho.
Belo Horizonte, 04 de novembro de 2008.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Mundial de Fórmula 1
Por Deiber Nunes Martins
Ficou em boas mãos o título para Lewis Hamilton. Sem nenhum bairrismo e sem nenhuma influência de Galvão Bueno e asseclas da TV Globo, o britânico foi o melhor piloto da temporada. Aliou arrojo, coragem e técnica a um jeito novo de encarar as pistas. Hamilton provou ser capaz de vencer e mais ainda, capaz de nos fazer esquecer a era Schummi, tão monótona e repetitiva. Com Hamilton, cada corrida teve uma emoção especial, diferente. Daquelas em que nunca sabíamos o que podia acontecer.
O britânico mostrou que não é uma unanimidade como foram Senna, Piquet, Prost e Schumacher. Tem a impulsividade que tanto marcou outro britânico famoso: Nigel Mansell, e que tanto o iguala aos demais. A bem da verdade que a nova safra de pilotos de Fórmula 1 é promissora: Felipe Massa, Fernando Alonso, Robert Kubica, Sebastian Vettel, para citar alguns. Mas ainda não dá pra ver Lewis Hamilton como superior a eles. Ele apenas está ao nível deles.
De todo modo, o mundial 2008, mesmo com a chatice dos tapetões, os arranjos e as punições questionáveis, foi algo que deu certo. O regulamento, desta vez, foi mais justo e as brigas por posições esquentaram todas as corridas. O que não dizer da corrida de Hungaroring, sempre tão monótona, num circuito totalmente travado, sem pontos de ultrapassagem? Felipe Massa mostrou que sim, haviam pontos de ultrapassagem. Depois, a corrida de Spa, com o arrojo de Hamilton, mesmo que punido pela FIA. E ainda a primeira corrida noturna, Cingapura, marcando o campeonato com a lambança da Ferrari.
Assuntos tivemos pra discutir nas rodas de amigos, nos "paddocks" improvisados nos botequins, regados a muita cerveja. A temporada 2008 foi muito boa e merecido foi o título a Lewis Hamilton. Mesmo sendo brasileiro, entendo que faltou a Felipe a regularidade e a paciência do inglês para suportar as adversidades inerentes ao esporte.
É isso aí. Ano que vem tem mais. E que seja a toda velocidade e bem mais emocionante que 2008.
Belo Horizonte, 03 de novembro de 2008.
A Armadilha do Realismo
Por Deiber Nunes Martins
Estava aqui refletindo sobre as diferenças. Ainda pensativo em relação ao último texto postado. Mas meus pensamentos me traem e acabam me levando para uma outra vertente. Até que ponto devemos seguir em frente? Até que ponto devemos ser otimistas? Como confiar em si mesmo?
O caríssimo(a) leitor(a) não deve estar entendendo nada. E não é pra entender mesmo. Um assunto não tem a ver com o outro. Apenas me serviu como abertura do texto. Enquanto eu pensava sobre o comentário maldoso de minha orquídea sobre a vitória sofrida de meu glorioso time no derby de ontem, contra o time dela, pensava na questão das diferenças entre os casais. Era um nível micro de pensamento, sintetizado no mundo do futebol. Algo assim tão pequeno, mas importante pra se pensar.
Enquanto eu pensava em Atlético e Botafogo e na retórica sobre diferenças, uma amiga me disse que não era capaz de realizar uma determinada tarefa. Disse a ela que aquilo era uma bobagem e ela me disse que não, que estava sendo realista. Mudei meu enfoque porque aquilo me incomodou. E muito.
As pessoas se dizem realistas e acabam entrando num conformismo desgraçado com o status quo das coisas. Não ser capaz de uma atividade é assinar um sinal de inoperância com o qual não posso concordar. Do mesmo modo a postura realista em torno da vida, é algo complicado porque o mundo real é o que nós fazemos. E muitas vezes, nossa maneira de percebê-lo faz dele um lugar inóspito. Este realismo acaba ganhando uma conotação negativa em nossa vida e nos afunda cada vez mais.
O mundo hoje tornou-se depressivo, devido ao realismo. Ser otimista virou piada, é patético. O demônio nos ensina a sermos realistas para a vida. O realismo do demônio é ser um derrotado. Mas na verdade, nós somos bem mais que vencedores.
Portanto, minha amiga, não se dê por vencida. Você é mais que isso. Você é capaz de realizar este trabalho neste curtíssimo espaço de tempo e ainda muito mais. Porque Deus habita em seu coração e te dá forças para caminhar. Vá em frente, você é capaz e eu acredito em você.
Belo Horizonte 03 de novembro de 2008.
Estava aqui refletindo sobre as diferenças. Ainda pensativo em relação ao último texto postado. Mas meus pensamentos me traem e acabam me levando para uma outra vertente. Até que ponto devemos seguir em frente? Até que ponto devemos ser otimistas? Como confiar em si mesmo?
O caríssimo(a) leitor(a) não deve estar entendendo nada. E não é pra entender mesmo. Um assunto não tem a ver com o outro. Apenas me serviu como abertura do texto. Enquanto eu pensava sobre o comentário maldoso de minha orquídea sobre a vitória sofrida de meu glorioso time no derby de ontem, contra o time dela, pensava na questão das diferenças entre os casais. Era um nível micro de pensamento, sintetizado no mundo do futebol. Algo assim tão pequeno, mas importante pra se pensar.
Enquanto eu pensava em Atlético e Botafogo e na retórica sobre diferenças, uma amiga me disse que não era capaz de realizar uma determinada tarefa. Disse a ela que aquilo era uma bobagem e ela me disse que não, que estava sendo realista. Mudei meu enfoque porque aquilo me incomodou. E muito.
As pessoas se dizem realistas e acabam entrando num conformismo desgraçado com o status quo das coisas. Não ser capaz de uma atividade é assinar um sinal de inoperância com o qual não posso concordar. Do mesmo modo a postura realista em torno da vida, é algo complicado porque o mundo real é o que nós fazemos. E muitas vezes, nossa maneira de percebê-lo faz dele um lugar inóspito. Este realismo acaba ganhando uma conotação negativa em nossa vida e nos afunda cada vez mais.
O mundo hoje tornou-se depressivo, devido ao realismo. Ser otimista virou piada, é patético. O demônio nos ensina a sermos realistas para a vida. O realismo do demônio é ser um derrotado. Mas na verdade, nós somos bem mais que vencedores.
Portanto, minha amiga, não se dê por vencida. Você é mais que isso. Você é capaz de realizar este trabalho neste curtíssimo espaço de tempo e ainda muito mais. Porque Deus habita em seu coração e te dá forças para caminhar. Vá em frente, você é capaz e eu acredito em você.
Belo Horizonte 03 de novembro de 2008.
domingo, 2 de novembro de 2008
Galo e Cruzeiro
Música: Vander Lee
Texto: Deiber Nunes Martins
Minha Preta não fala comigo
Desde primeiro de janeiro.
Ela me deu a mala eu fui dormir na sala,
fiquei sem dinheiro.
Não tem mais feijoada, nem vaca atolada,
Rabada ou tropeiro.
Já fez greve de cama diz que não me ama,
Quebrou meu pandeiro
Na hora do cruzamento, ela deu impedimento
Ou falta no goleiro
Pra aumentar meu tormento, meu irmão
Eu sou Galo e ela é Cruzeiro
Com o gol anulado, saí do gramado, voltei pro chuveiro
Isso tudo porque, meu irmão,
Eu sou Galo e ela é Cruzeiro
Caí de centroavante,
Pra médio-volante, agora sou zagueiro,
No último domingo ela foi jogar bingo
E eu fiquei de copeiro
Ela fala, eu me calo, ela canta de galo
Lá no meu terreiro
Ela apita esse jogo, ela é quem bota fogo
No nosso palheiro,
Ela finge que não, mas no seu coração
Ainda sou artilheiro,
Só faz isso porque, meu irmão
Eu sou Galo e ela é Cruzeiro...
Uma coisa interessante é a diferença entre homens e mulheres. Por mais que esperemos encontrar nossa cara metade parecida com nós mesmos, devemos perder a ilusão deste encontro. Felizmente, existem as diferenças para temperar o relacionamento, impedindo que este se torne monótono. Chato seria se o homem pensasse igual a mulher e a recíproca fosse verdadeira. Melhor é pensar diferente, ser diferente e viver como um só. Seja ele Galo e ou ela, Cruzeiro...
Estou longe de ser igual a minha amada. Temos inúmeras diferenças. Mas são nestas diferenças de temperamento, de opiniões que nos completamos. Podemos ter uma visão mais abrangente das coisas e das situações, vendo por ângulos diferentes, de acordo com nossas personalidades. Eu sou Galo e ela, Botafogo, isso hoje, em dia de jogo entre os dois. Mas quem disse que isso é importante? Também não é importante ela ser coração e eu razão. Ou ela ser democrata e eu republicano. Ou ela ser comunicativa e eu introspectivo. A importância está nas diferentes posições que tomamos como um enriquecimento ao nosso diálogo, ao nosso convívio e ao aprendizado. É importante a diferença! A soma vem das diferenças.
Assim, quem disse que ser Galo ela, Cruzeiro tem alguma importância? Preto e Branco com o azul podem formar o par ideal. O importante é serem um só.
Belo Horizonte, 02 de Novembro de 2008.
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