segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
A chuva
Por Deiber Nunes Martins
A chuva lava pensamentos, sentimentos
Chuva que não para cair
Goteja em meu peito um pressentimento
De que você não pode vir.
Me pego pensando em mim mesmo
Enloquece-me esta dor desvairada
Saio disparando meu pranto a esmo
Não tenho mais esta paz descuidada.
A chuva corta meus sonhos
Você não sabe o quanto te quero
Afasta-te, sofrimentdo medonho
Me devolve o amor que espero.
Quando não mais te vejo em mim
Corta-me na carne, devolve minha dor
Não posso estar tão triste assim
Não entendo mais meu doce amor.
Chuva, chuva forte, chova sorte
Augúrios de um amor que não tem fim
Leva-me à vida, dor que torce a morte
Não me deixe sofrer tanto assim.
Belo Horizonte, 15 de Dezembro de 2008.
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