segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Eu e Ela

Música: Vander Lee
Texto: Deiber Nunes Martins

Eu E Ela

Gotas de amor, girassol
Mares de sal, beijo floral
Pra falar nesse tempo, qual?
Do ventre exposto ao sol
Das flores postas no postal
Quantas caras nesse jornal
Foi quando a sede chamou
Pra acordar nosso amor
Fiz um tema na mão dela
Já fez calor, temporal
Você sem mim, tudo tão igual
Tudo bem, mas estou bem mal
Na TV não tem canal
Seu brilho tão sem meu cristal
Só tem música em meu dial
Mas o poema acenou
Pra acordar nosso amor
Quando a noite me revela
Sou eu e ela, eu e ela, eu e ela...

Já parei pra tentar desvendar este amor e quase enlouqueci. Como se fosse possível entender a simplicidade divina de nos criar tão simples e ao mesmo tempo tão complexos. Na verdade, o sentimento é tão simples! Parte do coração, perpassa a alma e nos leva pra outra dimensão. Só com você é assim. Por que? Porque é real.
Um amor que não tem medida mas que é tangível como tocar em teu rosto. Sentir você é sair da dimensão humana da vida e se transportar para um mundo só de nós dois.
E neste sentido, estar sem você é impossível. Estar com você é essencial. E só nós dois temos esta idéia, esta dimensão. O mundo de nós dois é o lugar onde você pode ser você e eu posso ser eu. De verdade. O lugar onde tiramos todas as máscaras do mundo dos outros, e nos vestimos somente da veste do nosso amor. Amor de significado, como já podemos perceber. E amor que dá frutos, como Maria Isabel tem nos mostrado.
Diante de tudo isso, quero te dizer que meu maior desejo é sempre me transportar para os seus braços, para o aconchego do nosso amor. Amor sem medidas. Amor de nós dois...

Belo Horizonte 29 de novembro de 2010.

2 comentários:

ORQUIDEA disse...

Viver de amor é amar sem medidas...Já dizia Santa Terezinha..
Meu bem,o amor que encontro nos teus olhos em cada manha e em cada noite quanto Isabel se aquieta e eu cansada apago nos teus braços explica o motivo de superarmos os desafios que a vida nos apresentou e nos apresenta...
Drummond escreveu:
As sem-razões do amor


Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabe sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque te amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

O que posso mais dizer...Te amo porque te amo e não explicação para isso...rsrsrs.
Bj,Bá

Anônimo disse...
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