Por Deiber Nunes Martins
A todos os colegas administradores, as minhas congratulações. Que o nosso dia represente um tempo de conquistas, não somente as profissionais, mas principalmente as pessoais.
Que sejamos reconhecidos em nossa profissão, mas que reconheçamos o outro com a importância devida em nossa vida.
Que sejamos valorizados em nosso meio, mas que valorizemos o meio em que vivemos.
Que sejamos respeitados, mas que respeitemos a todos.
Que sejamos felizes, mas que façamos os outros felizes também.
Que saibamos que administrar é uma via de mão dupla, ou seja preciso ser reconhecido, mas preciso reconhecer também, preciso ser valorizado, mas valorizar também, preciso ser respeitado mas respeitar também, preciso ser feliz mas fazer o outro feliz também.
Que Deus abençoe a todos os administradores pelo seu dia.
Um abraço!
Belo Horizonte, 09 de Setembro de 2010.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Ser ou Não Ser Politicamente Correto
Por Deiber Nunes Martins
O que será o politicamente correto? Esta semana o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, declarou em entrevista a Rádio Bandeirantes, que se o torcedor atleticano pegasse algum jogador na balada, na vida noturna de Belo Horizonte, que poderia, cobri-lo de pancada. Soou agressivo e logo os veículos ligados à Rede Globo declararam que Kalil estava incitando a violência, etc e etc... A noite, o presidente atleticano em entrevista à Rádio Itatiaia disse que se tivesse ficado politicamente incorreto o seu dizer, que a torcida, ao encontrar o jogador na balada, que lhe pagasse um drink.
É preciso analisar todo o contexto para se verificar o que é politicamente correto em questão. Em tempos passados, o Atlético montou a chamada “selegalo” que representou um fiasco nos campos e um sucesso nas noitadas da capital. Recentemente, a “Selegalo” foi lembrada em tom de chacota. Aliás, o Galo há muito vem sendo tratado como chacota pela imprensa esportiva no Brasil. Mas isso não vem ao caso...
O que me interessou na notícia foi a conceituação de politicamente correto. Há uma discrepância enorme entre o politicamente correto e o que é amoral, ou condenável pela sociedade. Interessante pensar que nem todos conseguem discernir sobre esta conceituação, o que permite pensar que o termo é usado de qualquer maneira, por qualquer um.
Mais interessante ainda é o fato de que a distorção do termo permite que se trate o politicamente correto não como um antônimo do incorreto, mas como uma extensão deste. Explico: o politicamente correto é tido como o que está de acordo com a lei e com o status quo sendo amplamente elogiado visto que os bons exemplos são escassos em uma sociedade cada vez mais positivista e pessimista como a nossa. Acontece que o politicamente incorreto (que pretendo tratar em outro texto) sempre é tratado como cult, como algo a se conhecer, bem feito, trabalhado e por assim dizer elogiado. Figuras politicamente incorretas são tão ouvidas quanto às corretas, daí a extensão do conceito. Voltando à esfera futebolística, o presidente do Atlético sempre será notícia com sua verve politicamente incorreta ao passo que outros cartolas nem sempre serão, visto que desejam manter suas imagens longe da discussão sobre correto e incorreto.
Diante de tudo isso, fico a pensar na importância de uma coisa ou da outra. E se a massa crítica não está mesmo com a razão, sendo o politicamente incorreto, um complemento ao correto. E os contrários, algo totalmente radical e intolerável. Deste modo, falar alto demais seria algo totalmente alheio ao politicamente correto e incorreto e por esta razão intolerável. Mas falar baixinho, cochichar, seria politicamente correto, recomendável. Mesmo que estejam cochichando sobre nós.
É por estas e outras que prefiro ficar fora dos limites do que é político para ser exclusivamente do meu jeito.Sem ter que me preocupar com o que é politicamente correto ou incorreto. Melhor neste quesito ser apolítico...
Porque no fim das contas, nós sempre confundimos tudo.
Belo Horizonte, 09 de Setembro de 2010.
O que será o politicamente correto? Esta semana o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, declarou em entrevista a Rádio Bandeirantes, que se o torcedor atleticano pegasse algum jogador na balada, na vida noturna de Belo Horizonte, que poderia, cobri-lo de pancada. Soou agressivo e logo os veículos ligados à Rede Globo declararam que Kalil estava incitando a violência, etc e etc... A noite, o presidente atleticano em entrevista à Rádio Itatiaia disse que se tivesse ficado politicamente incorreto o seu dizer, que a torcida, ao encontrar o jogador na balada, que lhe pagasse um drink.
É preciso analisar todo o contexto para se verificar o que é politicamente correto em questão. Em tempos passados, o Atlético montou a chamada “selegalo” que representou um fiasco nos campos e um sucesso nas noitadas da capital. Recentemente, a “Selegalo” foi lembrada em tom de chacota. Aliás, o Galo há muito vem sendo tratado como chacota pela imprensa esportiva no Brasil. Mas isso não vem ao caso...
O que me interessou na notícia foi a conceituação de politicamente correto. Há uma discrepância enorme entre o politicamente correto e o que é amoral, ou condenável pela sociedade. Interessante pensar que nem todos conseguem discernir sobre esta conceituação, o que permite pensar que o termo é usado de qualquer maneira, por qualquer um.
Mais interessante ainda é o fato de que a distorção do termo permite que se trate o politicamente correto não como um antônimo do incorreto, mas como uma extensão deste. Explico: o politicamente correto é tido como o que está de acordo com a lei e com o status quo sendo amplamente elogiado visto que os bons exemplos são escassos em uma sociedade cada vez mais positivista e pessimista como a nossa. Acontece que o politicamente incorreto (que pretendo tratar em outro texto) sempre é tratado como cult, como algo a se conhecer, bem feito, trabalhado e por assim dizer elogiado. Figuras politicamente incorretas são tão ouvidas quanto às corretas, daí a extensão do conceito. Voltando à esfera futebolística, o presidente do Atlético sempre será notícia com sua verve politicamente incorreta ao passo que outros cartolas nem sempre serão, visto que desejam manter suas imagens longe da discussão sobre correto e incorreto.
Diante de tudo isso, fico a pensar na importância de uma coisa ou da outra. E se a massa crítica não está mesmo com a razão, sendo o politicamente incorreto, um complemento ao correto. E os contrários, algo totalmente radical e intolerável. Deste modo, falar alto demais seria algo totalmente alheio ao politicamente correto e incorreto e por esta razão intolerável. Mas falar baixinho, cochichar, seria politicamente correto, recomendável. Mesmo que estejam cochichando sobre nós.
É por estas e outras que prefiro ficar fora dos limites do que é político para ser exclusivamente do meu jeito.Sem ter que me preocupar com o que é politicamente correto ou incorreto. Melhor neste quesito ser apolítico...
Porque no fim das contas, nós sempre confundimos tudo.
Belo Horizonte, 09 de Setembro de 2010.
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